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Pasteurelose pulmonar bovina - Coggle Diagram
Pasteurelose pulmonar bovina
Conhecida como febre dos transporte
Etiologia é associada a fatores estressantes, como transportes e infecções respiratórias causas pela
Mannheimia haemolytica
Podem estar presentes também a
Pasteurella multocida
e
Histophilus somni
Infecções virais também podem estar presentes como o Vírus Parainfluenza 3 e herpes-vírus bovino tipo 1
Fatores de virulência do sorotipo S1 da M
heamolytica
é a leucotoxina e lipopolissacarídeos que colonizam o trato respiratório e deprimem o sistema imune do animal
Macroscopicamente
Alterações se caracterizam por
Consolidação cranioventral em geral bilateral
Parênquima afetado é firme com coloração vermelho-escura e padrão lobular evidenciado devido ao edema e acumulo de fibrina nos septos interlobulares
Áreas de necrose no parênquima pulmonar
Pulmão afetado é mais pesado e quantidades variáveis de exsudato fibrinoso sobre a pleura visceral e cavidade torácica.
Exsudato purulento nos brônquios e na traqueia
Microscopicamente
Alvéolos preenchidos por líquido de edema, fibrina, neutrófilos, macrófagos e hemácias
Extensas áreas de necrose de coagulação circundadas por denso infiltrado inflamatório com grande quantidade de neutrófilos
Em casos crônicos, há fibroplasia junto as necroses
Brônquios e bronquíolos preenchidos por fibrina e células inflamatórias
Trombose de capilares alveolares e vênulas com acumulo de material fibrionoso nos linfáticos
Importante lembrar que a M.
haemolytica
é oportunista pois já se encontra naturalmente na microbiota no trato respiratório dos bovinos
Em casos graves, as lesões pulmonares são de pneumonia lobar e manifestação clínica é de morte súbita pois há sepse e choque séptico
Nos animais doentes há predomínio do sorotipo patogênico S1