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Fenômenos Cadavéricos - Coggle Diagram
Fenômenos Cadavéricos
Fenômenos Transformativos
Conservador
Saponificação
Corificação
Mumificação
Calcificação
Destrutivo
Maceração
Ocorre especialmente em
corpos que passaram período prolongado em meio aquoso
submersos por período de tempo suficiente para que as camadas superficiais da pele comecem a se soltar e se desprender.
Afeta principalmente os submersos em meio líquido contaminado e o concepto morto a partir do 6º mês de gestação e retido intrauterinamente. Esse processo ocorre devido à ação da água, que amolece as camadas superficiais da pele, tornando-as mais susceptíveis à ação de micro-organismos e enzimas.
O processo de maceração pode ser agravado pela presença de outros fatores, como ação de peixes, crustáceos e outros animais aquáticos, que podem se alimentar do tecido exposto e danificar ainda mais o corpo tornando mais difícil a identificação do cadáver
Autólise
É o
primeiro dos fenômenos cadavéricos
e não há ação de bactérias. Nessa fase, as enzimas presentes nos tecidos começam a digerir as próprias células do corpo, levando à sua degradação. Isso causa uma mudança na cor do corpo, que passa a apresentar uma aparência pálida e esverdeada. A degradação celular ocorre através de fenômenos fermentativos anaeróbicos ocasionando a acidificação sanguínea.
Putrefação
Períodos
Período coliquativo
:
O corpo começa a entrar em colapso. Ocorre a dissolução pútrida das partes moles do cadáver pela ação conjunta das bactérias e da fauna necrófaga. Os gases se evolam, o odor é fétido e o corpo perde gradativamente a sua forma. Dependendo das condições de resistência do corpo e do local onde está inumado, esse período
pode durar um ou vários meses
, terminando pela esqueletização.
Período de esqueletização
:
A ação do meio ambiente e da fauna cadavérica destroem os resíduos tissular, inclusive os ligamentos articulares, expondo os ossos e deixando-os completamente livres. Os ossos com o passar do tempo tornam-se mais leves, frágeis e, alguns, quebradiços.
Período gasoso
:
Nesse período, iniciando-se
entre 48 e 72 horas
após a morte, a ação bacteriana começa a produzir gases que se acumulam no interior do corpo e posteriormente migram-se para a periferia provocando o aparecimento na superfície corporal de flictenas e de enfisema putrefativo que confere ao cadáver a "postura de boxeador" e aspecto gigantesco
Os gases produzidos possuem odor característico da putrefação que se deve ao aparecimento do gás sulfídrico. Esse período dura em média duas semanas. A mancha verde se estende a
todo o corpo depois do 3º ao 5º dia
coloração ou cromática
:
Os tegumentos adquirem tonalidade verde-enegrecida, em nosso meio surge
entre 18 e 24 horas
após a morte, durando, em média, 7 dias. Período que se inicia a mancha verde na fossa ilíaca direita. Nos recém-nascidos e nos afogados a mancha verde começa no tórax.
Surgimento da mancha verde abdominal; pessoas gordas entram em putrefação mais rapidamente
Fenômenos abióticos
Fenômenos abióticos
imediatos
perda da sensibilidade
abolição do tônus muscular com imobilidade
relaxamento dos esfíncteres
perda da consciência
cessação da respiração / parada respiratória
cessação dos batimentos cardíacos
fácies hipocrática (cara de morto)
perda da consciência, insensibilidade e imobilidade
midríase (dilatação pupilar)
Fenômenos abióticos
consecutivos
resfriamento cadavérico
(algor mortis): a perda, no nosso meio, é de 0,5 ºC nas três primeiras horas, a seguir o decréscimo de temperatura é de 1 ºC por hora.
Livores e hipóstase
: 2 a 4 horas após a morte, fixando-se definitivamente no período de 8 a 12 horas
manchas verdes abdominal
: surge entre 18 a 24 (ou 24 e 36) horas, estendendo-se progressivamente por todo o corpo do 3.º ao 5.º dia após a morte
rigidez cadavérica (rigor mortis): 8 a 24 horas
na face, nuca e mandíbula
: 1 a 2 horas
nos membros
superiores
: 2 a 4
horas
nos
músculos tóraco-abdominais
: 4 a 6 horas
nos membros
inferiores
: 6 a 8 horas
Cessação
: após 36 a 48 horas do óbito
Gases de putrefação
: surge entre 9 a 12 horas.
No 1º dia: gases não inflamáveis; do 2 º ao 4º dia: gases inflamáveis e do 5º dia em diante: gases não inflamáveis.
Dessecamento
Espasmos cadavéricos