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INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA - Coggle Diagram
INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA
DEFINIÇÃO
Doença venosa crônica que representa o conjunto de alterações decorrentes da dilatação das veias das extremidades e alterações funcionais das mesmas
Reserva-se o termo insuficiência venosa crônica para doenças mais graves
Um conjunto de manifestações clínicas causadas pela anormalidade (refluxo, obstrução ou ambos), associado a incompetência valvular do sistema venoso periférico (superficial, profundo ou ambos)
FATORES DE RISCO
Idade avançada
Principal fator de risco
História familiar de insuficiência venosa crônica
Sexo feminino
Multiparidade
Obesidade
Ortostase prolongada
História prévia de trombose venosa profunda
Sedentarismo
Tabagismo
Trauma de membro inferior
ETIOLOGIA
Primária
Idiopática
Secundária
TVP
Fístula arteriovenosa
Aterosclerose
Congênita
FISIOPATOLOGIA
Mecanismos como uma função inadequada do músculo esquelético (como bomba), obstrução ou trombose venose e incompetência das válvulas venosas levam a mudanças anatômicas, fisiológicas e histológicas
Dilatação venosa, alteração da cor e textura da pele, úlcera cutânea
VARIZES
Classificação
Telangiectasias
Vasos epidérmicos tortuosos
<1mm
Vênulas ou capilares dilatados
Veias reticulares
Vasos dérmicos tortuosos
1 a 3mm
Veias varicosas
Varizes
Vasos subcutâneos
3mm
QUADRO CLÍNICO
Dor, peso ou fadiga nas pernas que pioram com ortostismo prolongado
Devido a estase venosa nos MMII
Assintomático pela manhã e piora ao longo do dia
Melhora com elevação do membro
Dilatação do sistema venoso superficial
Varizes
Telangiectasias
Edema vespertino
Hipercromia cutânea
Inicialmente na região perimaleolar medial
Depois: dorso do pé e perna
Dermatite ocre
Eczema
Sinal precoce
Prurido
Fibrose e atrofia da pele e do tecido celular subcutâneo
Lipodermatoesclerose
Manifestação tardia
Presença de ulcerações
Secundárias a hipoxemia tecidual
Presença de úlceras venosas
Localização
Face medial da perna (mais comum)
Dor
Pouco ou moderadamente dolorosa
Melhora com elevação do membro
Exsudato
Muito exsudativa e piora com a ortostase
Bordas
Elevadas e irregulares
Pulsos
Presentes
Edema
Presente
Outras características
Lipodermatosclerose e hiperpigmentação cutânea Comum história pregressa de TVP
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
Em casos duvidosos
Doppler venoso de MMII
Serve para confirmação diagnóstica e para avaliação da natureza e da extensão do refluxo venoso
Venografia
Padrão ouro confirmatório, porém de alto custo e invasivo
História + Presença de Sintomas típicos + USG (com sinais de refluxo venoso)
Confirmatória com USG com doppler colorido
Flebografia
Para planejamento pré-operatório
Diferenciar primária da secundária
CLASSIFICAÇÃO CEAP
C
C1
Telangiectasias
Escleroterapia/laser
C2
Varizes
Flebotônicos (a partir daqui já pode operar)
C3
Edema
Compressão elástica (15-20)
C4
A
Hiperpigmentação ou Eczema
B
Atrofia ou lipodermatoesclerose
C
Corona fleubática
Alteração da pele
Cirurgia
C5
Úlcera venosa cicatrizada
Meia de alta compressão
C6
Úlcera venosa ativa
Cuidar da ferida + compressão inelástica
C0
Sem sinais
E
C
Congênita
P
Primária
S
Secundária (pós-trombótica)
N
Não definida
A
S
Superficial
P
Perfurante
D
Profunda
N
Não definida
P
R
Refluxo
O
Obstrução
R, O
Mista (refluxo + obstrução)
N
Não definida
C
línica,
E
tiologia,
A
natomia e
P
atogenia
TRATAMENTO
Prevenção
Exercícios físicos regularmente
Uso de meias de compressão
Perda de peso
MEVs
Evitar longos períodos em pé
Elevação de MMII
Para todos
Elevar membro 2x ao dia por 30 min
Exercícios físicos
Que envolvam a contração da panturrilha
4 medidas clínicas
Terapia compressiva
Meias elásticas
Acima de 20-30
Bandagem compressiva
Cuidados com a pele
Limpeza
Hidratação
Tratamento para as Úlceras
Bota de unna (curativo)
Curativo com óxido de zinco
Em casos de infecção ativa
Antibioticoterapia sistêmica
Sinais de infecção
Febre
Aumento do eritema da pele circundante
Calor local e aumento da temperatura
Linfangite
Aumento rápido do tamanho da úlcera
Terapia compressiva
Desbridamento manual
Terapia ablativa
Indicação cirúrgica
Tromboflebite superficial
Sangramento de varizes
Úlcera de estase sanguínea
Refratária ao tto conservador
Infecções de repetição
Varizes inestéticas, caso incomodem o paciente
Oclusão ou ressecção do segmento venoso que apresenta refluxo
Radiofrequência
Laser
Cirúrgica
TVP
Formação de trombos em veias profundas do MMII
Tríade de Virchow é responsável pela formação de trombos
Estase sanguínea + Lesão endotelial + Hipercoagubilidade
QC: edema de aparecimento agudo, dor, vermelhidão e imobilidade do membro
FR: >60 anos, gravidez, obesidade, imobilidade prolongada, uso de AC oral, tabagismo, etc
Sinal de Homans: dor na panturrilha a dorsiflexão do pé e Sinal da bandeira: empastamento da panturrilha
TTO: cirúrgico e após: uso de heparina e varfarina profilático
Complicação: embolia pulmonar
SÍNDROMES COMPRESSIVAS
Síndrome May Thurner
Compressão da veia ilíaca esquerda
Causa varizes na pelve, MMII esquerdo e TVP
Dor pélvica crônica e durante relações sexuais
TTO: cirúrgico
Nutcracker
Compressão da veia renal esquerda pela aorta e artéria mesentérica superior
Dispareunia, hematúria, varizes pélvicas, proteinúria, fadiga crônica, varicocele esquerda
Varizes pélvicas
Ao redor do útero e ovários
Dor pélvica e dispareunia
Causa de varizes nos MMII
Descartar antes de tratar as varizes de MMII
Síndrome de congestão pélvico
COMPLICAÇÕES
TROMBOFLEBITE SUPERFICIAL
Dor, hiperemia, edema local e cordão eritematoso doloroso palpável ao longo do trajeto de uma via superficial
Diagnóstico é clínico; USG duplex se suspeita de propagação no sistema venoso profundo
FR: operação recente, estase venosa, veias varicosas, uso de drogas IV
Trombose de veia superficial
Localizada e não complicada
AINEs + meias de compressão
Séptica supurativa
Ressecção