Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
23.02.23 - Corpo Estranho em Esôfago de Crianças, DAMARISMEDEIROS …
23.02.23 - Corpo Estranho em
Esôfago de Crianças
O que é um corpo estranho?
Corresponde a qualquer elemento que penetra no organismo através de qualquer orifício ou após uma lesão de causa variável
Corpo estranho em esôfago
80-90% são eliminados espontaneamente
Pode ocorrer impactação
Estreitamentos fisiológicos
EES (músculo cricofaríngeo)
Impressão do arco aórtico
EEI
Epidemiologia
Dados inconsistentes no Brasil
80% dos casos são crianças
entre 6m e 3 anos
Nos EUA
100.000 crianças atendidas
em emergências anualmente
Aproximadamente 80% dos corpos estranhos são eliminados espontaneamente
20% requerem retirada endoscópica
Menos de 1% demandam cirurgia
Tipos
Alimentos, brinquedos, moedas, bijuterias, pilhas, ímãs
Alguns objetos apresentam risco de complicações
Toxicidade
Lesão aguda do Trato digestivo
Obstrução
Maior morbimortalidade
Objetos na porção MEDIAL
do ESÔFAGO
Indução de espasmos - lesões:
Estenoses
Perfurações
Fístula para aparelho respiratório
Fístula para aorta
Consequências de perfuração
Edema cervical
Creptações do subcutâneo
Pneumomediastino
Sangramento fatal
Quadro Clínico
Ingestão acidental ou provocada
Relato ou testemunho da ingestão
Depende de:
Idade da criança
Natureza do objeto
região anatômica envolvida
Sintomas:
início brusco de:
Tosse, engasgo, sialorreia, vômitos, dificuldade respiratória, sangramento digestivo (hematêmese e/ou melena), dor torácica, recusa alimentar
Exame Físico
Detecção de complicações
Crianças hemodinamicamente instáveis
Equipe cirúrgica
Priorizar via aérea e respiração
DICA DE OURO
Edema + Eritema + creptação cervical = Perfuração esofágica
Estridor + Sibilos = Compressão extrínseca da via aérea
Exames Complementares
Raio-X ântero-posterior e lateral
Localização, formato e tamanho do objeto
Objetos radiopacos
Objetos não radiopacos - complicações
Tomografia Computadorizada
Avaliação inicial quando suspeita de complicações ou objeto não encontrado no RX e paciente ainda sintomático e/ou o objeto possui características preocupantes
Mais indicado na suspeita de complicações pós remoção do objeto
Ressonância nuclear magnética
Alternativa à TC
Contraindicação na investigação de objetos metálicos
EDA
Diagnóstico e Tratamento
Método de remoção
INDICAÇÕES
EMERGÊNCIA
até 2 horas
Bateria no esôfago
Vários ímãs
Objeto impactado no esôfago
Risco de aspiração
Objetos perfurantes ou cortantes
Muito sintomático
URGÊNCIA
até 24 horas
Persistência de sintomas esofágicos, mesmo que o objeto já esteja em progressão
Objetos de baixo risco ou pequenos no esôfago
Realizar RX antes
ACOMPANHAMENTO AMBULATORIAL
Assegurar seguimento e reavaliações periódicas
Internamento
Aumentar ingesta de líquidos e fibras
Observar a eliminação do objeto via fecal
NÃO fazer Laxantes e Procinéticos
Objetos de baixo risco podem ser acompanhados com RX seriados a cada 3-5 dias
Remoção cirúrgica ou endoscópica se não progressão
Sialorreia, dor abdominal, sangramento digestivo,
sangramento digestivo, náuseas e vômitos
persistentes = REAVALIAR!
CONDUTA CIRÚRGICA
Perfuração Esofágica
Internamento
SNE
Dieta zero
ATB profilática
Cirurgia precoce
Complicações
Estenoses
Obstruções
Fístulas
Perfurações
Avaliar individualmente e considerar sempre a intervenção cirúrgica
CONDUTA GERAL
INGESTÃO DE MOEDAS
Esôfago
Assintomático
Aguardar 12-24h para EDA
Sintomático
EDA após tempo de jejum
INGESTÃO DE PÉRFURO-CORTANTES, ÍMÃS, BATERIAS
Esôfago
EDA de emergência
(sem tempo de jejum)
DAMARISMEDEIROS
MEDICINA
P4 - FCMPB