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HANSENÍASE - Coggle Diagram
HANSENÍASE
Sinais e sintomas
Manchas - brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas e/ou área (s) da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil.
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Diminuição ou ausência de sensibilidade, forca muscular na face, mãos e pés
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Diagnóstico
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Diagnóstico diferencial
- Pitiríase versicolor
- Eczemátide
- Vitiligo
- Síndrome do túnel do carpo
- Neuropatia diabética
- LER
Baciloscopia
- se positiva o paciente está infectado
- não achar bacilo não exclui a doença!
- negativa em casos paucibacilares!! (NÃO PRECISA FAZER)
- pode ser usada para avaliar a eficácia do tratamento
- colhe a linfa na área da lesão e no mínimo em mais 4 lugares (lóbulos das orelhas e cotovelos)!
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Tratamento
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Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, com administração associada
Paucibacilar (6 doses)
Rifampicina + Dapsona + Clofazimina
tto em 6 meses
Multibacilar (12 doses)
Rifampicina + Dapsona + Clofazimina
tto em 12 meses
Efeitos colaterais da Dapsona:
Efeitos colaterais Rifampicina:
- alteração hepática grave
- interação com anticoncepcional
Efeito colateral Clofazimina:
Classificação
OMS
- Paucibacilar (ate 5 lesões)
- Multibacilar (mais que 5 lesões)
Hanseníase Indeterminada (HI)
- Paucibacilar
- macula hipocromica mal demilitada
- sem alteração de relevo
- perda de sensibilidade térmica e/ou dolorosa
- preservação da sensibilidade tátil
Hanseníase Tuberculoide (HT)
- Paucibacilar
- Placa totalmente anestésica
- bordas elevadas, bem delimitadas e centro claro
- a baciloscopia é negativa
- teste de Mitsubishi positivo
- Forma que mais destrói nervos dos pés e das mãos
- Forma que tem melhor prognóstico
Hanseníase Virchowiana (HV)
- forma mais contagiosa
- não apresenta manchas visíveis
- pele avermelhada, seca e infiltrada
- aspecto “casca de laranja”(portos dilatados)
- estagio mais avançado - madarose
- o diagnostico pode ser confirmado facilmente pela baciloscopia dos lóbulos das orelhas e cotovelos
Hanseníase Dimorfa (HD) ou Borderline (HB)
- mais comum (70% dos casos)
- longo período de incubação
- perda total ou parcial de sensibilidade
- diminuição das funções autonômicas
- assimétrico
- Morfologia (Dimorfa Tuberculoide e Dimorfa Dimorfa)
Reações Hansenicas
Reação Tipo 1 (reversa)
TTO: Prednisona ou Daxametasona + Antidepressivos triciclicos em baixas doses
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- São fenômenos de aumento da atividade da doença, com piora clínica que podem ocorrer de forma aguda antes, durante ou após o final do tratamento com a PQT
- Pacientes com carga bacilar mais alta (virchowianos) geralmente apresentam reações de início mais tardio, ou seja, no final ou logo após o término da PQT
- Essas reações resultam da inflamação aguda causada pela atuação do sistema imunológico do hospedeiro que ataca o bacilo
Conceito
Doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae.
Atinge principalmente pele, mucosas e nervos periféricos (pois a característica do bacilo é tropismo por áreas mais frias)
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Fisiopatologia
- M. Leprae Inalado
- Capturado por APCs - TLR 1, 2 e 4/NOD2
- Ativação dos linfócitos T naive
- Resposta Th1 ou Th2
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- A inoculação do bacilo ocorre pela mucosa nasal e por soluções de continuidade na pele.
- O M. leprae tem tropismo pelas células de Schwann que não tem capacidade fagocítica profissional, sendo incapaz de destruir patógenos.
- Assim, o bacilo de Hansen permanece protegido dos mecanismos de defesa do hospedeiro e ainda pode multiplicar-se continuadamente.
- A resposta imunológica à bactéria promove a paralisia periférica, apesar que, a permanência do bacilo nas células de Schwann pode comprometer a função neural antes mesmo da resposta imune celular ser estimulada.