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Câncer Laríngeo, Acadêmicos: Maria Carolina, Leonardo, Letícia, Luiz…
Câncer Laríngeo
Etiologia
Tabagismo e bebida alcoólica
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) pode ser mais prevalente em pessoas com câncer laríngeo, pois pode haver refluxo biliar alcalino em pacientes aclorídricos que foram submetidos a gastrectomia.
Histórico de radioterapia de cabeça e pescoço
História Genética
Displasia das pregas vocais
Epidemiologia
Os cânceres laríngeos respondem por cerca de um quarto de todas as neoplasias de cabeça e pescoço, a maioria das quais afeta as pregas vocais verdadeiras (cordas vocais).
Homens negros são mais afetados que homens brancos.
O sexo masculino é mais prevalente que o feminino
Consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo
tem efeitos multiplicadores no risco de evoluir para câncer laríngeo.
Diagnóstico
História clínica: manifestações clínicas + fatores de risco
Exame físico
Orelha: otalgia
Cavidade oral e orofaringe: massas ou leucoplasia da parede posterior da faringe
Entrada da laringe: lesões das pregas vocais, pregas ariepiglóticas e extensão local do tumor.
Pescoço: linfonodos ou massas cervicais, crepitação laríngea, nódulos ou massas palpáveis na parótida ou tireoide
Pulmões: estridor, murmúrio vesicular diminuído, dispneia em posição supina
Coração: instabilidade hemodinâmica pode estar presente
Exames complementares
Aspiração por agulha fina (AAF)
Tomografia computadorizada (TC) do pescoço com
contraste
Tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada (PET/TC)
Endoscopia flexível
Videoestroboscopia rígida da laringe
Endoscopia rígida com biópsia sob anestesia geral
Endoscopia de autofluorescência
Fator de risco
Uso de tabaco >40 maços-ano, uso de álcool >8 unidades/dia, acloridria, história de radioterapia
História familiar de câncer laríngeo, etnia negra, sexo masculino, displasia de pregas vocais
Definição
Neoplasia maligna que atinge a laringe. Noventa por cento dos cânceres da laringe são carcinoma de células escamosas.
Fisiopatologia
Alterações genéticas -> levam à seleção de uma população clonal de células
transformadas ->exposição a toxina -> carcinogênese -> mutações e aduções do ácido
desoxirribonucleico (DNA) -> o carcinoma de células escamosas de laringe pode assemelhar-se a uma irregularidade da mucosa, eritroplasia ou leucoplasia.
Classificação
TNM do American Joint Committee on Cancer
Para propósitos de classificação do estágio clínico, divide-se a laringe em três regiões: supraglótica,
glótica e subglótica.
O câncer de laringe é estadiado de acordo com o tamanho e local do tumor primário (T), número e tamanho de metástases linfonodais (N) e evidência de metástase a distância (M).
Há categorias N separadas para cânceres relacionados e não relacionados ao HPV.
Manifestação clínica
Rouquidão, disfagia, odinofagia, linfadenopatia cervical, massa supra glótica ou glótica, eritroplasia lesional, ulceração, necrose, hemoptise, otalgia, faringite, dispneia, obstrução de via aérea, estridor, disfonia e perda de peso.
Diagnóstico diferencial
Laringite, laringite fúngica, sarcoidose, tuberculose e granulomatose com poliangiite.
Tratamento
As metas da terapia são erradicar o câncer com preservação do órgão. A fonoterapia é apropriada após o tratamento.
Glótico ou supraglótico
T1 ou T2: N0 M0
Cirurgia com preservação da laringe ou radioterapia
T1 ou T2: N1-N2c M0
Laringectomia parcial ou total, ou radioterapia, ou quimiorradioterapia
T3: N0-N2c M0
Laringectomia parcial ou total ou quimiorradioterapia
T4 ou N3 ou M1
Laringectomia total ou
quimiorradioterapia, ou radioterapia adjunta quimiorradioterapia pós-operatória
T4 ou N3 ou M1
Terapia sistêmica
Subglótico
Laringectomia total e radioterapia
Tratamento ineficaz/inadequado
Cuidados paliativos adjunta quimioterapia ou imunoterapia, ou
terapias direcionadas moleculares
Complicações
Imunossupressão, fístula da artéria traqueoinominada e faringocarótida, fibrose e cicatrização relacionadas à radiação, perda auditiva e
insuficiência renal relacionada à cisplatina, disfagia, alteração vocal e afonia, distúrbios do paladar pós-traqueostoma, neuropatia periférica, estenose esofágica, fístula faringocutânea pós-operatória, problemas salivares e nas mucosas relacionados à radiação
Acadêmicos: Maria Carolina, Leonardo, Letícia, Luiz Felipe, Felipe Ribeiro, Luiz Fernando, Alana, Daniely, Mariana, Lucas Lomeu, Khaíza, Rayane, Eduardo, Isabela Faria, Isabela Marum, Isadora, Julia Gusmão, Renata, Paola Arruda
Professor: Dr. Renato Siniscalchi
Referência: BMJ Best Practice. Câncer Laríngeo. Última atualização: Apr 22, 2021