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DERRAME PLEURAL E NEOPLASIA PULMONAR - Coggle Diagram
DERRAME PLEURAL E NEOPLASIA PULMONAR
DERRAME PLEURAL
É
Acúmulo de líquido entre as superfícies pleurais parietal e visceral do tórax por excesso de produção ou remoção insuficiente
Epidemiologia
insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é a principal causa de derrame com incidência anual estimada de 500,000 casos
A pneumonia fica em segundo lugar, com incidência de 300,000 casos. Aproximadamente
40% dos pacientes hospitalizados com pneumonia têm um derrame parapneumônico associado.
A malignidade é a terceira causa principal em geral, com incidência estimada de 200,000 casos;
Sinais e sintomas
Quanto maior for o derrame e quanto mais rápido for sua progressão, mais sintomas irão aparecer
Dispneia
Dor torácica
Tosse seca irritativa
Abordagem Terapêutica
Assintomáticos
Indicado toracocentese com propósito diagnóstico e na suspeita de complicações (ex.: hemorragia ou infecção);
Sintomáticos
Tratamento da causa primária
Drenagem do líquido pleural
nicialmente toracocentese
NEOPLASIA PULMONAR
É
Carcinoma broncogênico: tumor pulmonar primário
Subdividido em:
CA de pequenas células (OAT-Cells)
CA de células não-pequenas
RASTREIO
TC helicoidal de tórax com baixa dosagem de radiação em caráter ANUAL
A indicação é para assintomáticos
Tabagismo com idade >50a
CT>=20 maços X ano
Fumante ou ex-fumante até 15 anos
Epidemiologia
Mundialmente, o câncer pulmonar é o câncer não cutâneo mais comum e vem aumentando a uma taxa de 0.5% ao ano.
Cancer pulmonar permanece como causa mais comum de câncer em todo o mundo, com 18.4% do total mundial
Sianais e sintomas
Dor no peito que piora quando é realizado uma respiração mais profunda
Rouquidão
Tosse persistente
Perda de peso
Respiração ofegante
Pressão alta
Fraqueza e fadiga
Náuseas e vômitos
Abordagem Terapêutica
Estágio I
A ressecção cirúrgica é o tratamento com intento curativo de eleição, sempre que o paciente tenha condições de operabilidade.
Somente 15% dos pacientes são candidatos à cirurgia. Desses, 45% são realmente operados.
Estágio II
Tratamento é heterogêneo, visto a heterogeneidade dos tumores inclusos neste estágio.
Estágio IIIA
Ainda não há dados definitivos de estudos randomizados quanto ao melhor tratamento destes pacientes, especialmente naqueles com doença mediastinal mínima.
Idealmente devem possuir avaliação multidisciplinar, incluindo o cirurgião torácico, oncologista, radioterapeuta, entre outros.
Estágios IIIB e IIIC
Terapia de preferência inclui quimiorradioterapia (QTRDT) concomitante, desde que pacientes com performance status favorável.
Pacientes que não tiverem condições da terapia concomitante devem ser avaliados para tratamento sequencial ou apenas radioterapia isolada.
Estágio Clínico IV (ECIV)
Cuidados paliativos precoces são indicados em paralelo aos cuidados oncológicos.
Etiologia e fisiopato
em circunstâncias, o espaço pleural possui uma pequena quantidade de liquido lubrificante para permitir que o pulmão deslize no tórax durante o ciclo respiratório.
aproximadamente 20 ml de liquido (entram através dos capilares e são removidos pelo sistema linfático da pleura parietal)
o derrame pleural se desenvolve quando há um desequilíbrio entre produção e remoção de liquido no espaço pleural.
isso pode ocorrer por fatores locais (formando o exsudato) ou sistêmicos (transudato)
exsudato
fatores locais associados; inflamação por infecção ou tumor
rico em proteína e lactato desidrogenase (LDH)
Transudato
fatores sistemicos multifatoriais -> IC, ascite na cirrose, hipoalbuminemia (por baixa pressão oncótica na SD nefrótica)
baixos níveis de proteínas e LDH
Outras etiologias associadas
cirurgia torácica, medicamentos (causa rara; reação de hipersensibilidade a nitrofurantoína e dantroleno)
Diagnóstico
Exame complementar
USG pleural
Toracocentese com análise do líquido pleural
Rx de tórax em PA e perfil
Fatores de risco
Principais
ICC, pneumonia, neoplasia maligna, cirurgia de revasculariazação
Outros
Embolia pulmonar, IAM recente, doença pulmonar ocupacional, AR, LES
Exame físico
Maciez a percussão, MV reduzido e frêmito toracovocal reduzido ou abolido na área do derrame
Diagnóstico diferencial
Espessamento pleural
História prévia de doença pleural ou tem exposição a agentes ambientais
COVID
Tumores pleurais
Cúpula diafragmatica elevada
Movimento torácico paradoxal
Colapso e condensação pulmonares
Pode haver uma causa associada