A quebra da Bolsa de Nova York em 1929, que redundou numa
queda brutal do nível de atividade e numa elevação do desemprego e da capacidade ociosa, mostrou que o
mercado sozinho não teria condições de tirar a economia da depressão. O economista inglês John Maynard Keynes desenvolveu suas teorias, cuja
base se assenta no pressuposto o de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica e
levar a economia ao pleno emprego. O governo, principalmente com seus gastos, seria um elemento fundamental para a inversão do quadro de recessão e desemprego, uma vez que, gastando mais, estaria aumentando a despesa agregada e,
consequentemente, o nível de produção, permitindo às empresas ocupar sua capacidade ociosa e elevar a procura
de mão-de-obra. Essa parte do estudo econômico é denominada a teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional,
ou modelo keynesiano básico.