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Inseminação artificial II - Coggle Diagram
Inseminação artificial II
Taxas de inseminação são reduzidas quando líquido livre uterino e urovagina não são corrigidos antes
o líquido pode ser de infecção uterina ou inflamação
devendo utilizar ocitocina
Técnica
o sêmen de ser colocado em uma seringa não tóxica e mantido aquecido até chegar na égua
a vulva e o períneo são limpos com água morna e sabão
utilizando algodão ou toalha de papel (esponjas ou outros não descartáveis não devem ser utilizados)
utilizado lubrificante estéril e não espermicida
deve-se entrar com os dedos de modo a cobrir o final da pipeta para não causar lesão
utilizar o indicador dentro da vagina para achar a cervix (mais flácida em éguas no estro e mais rígido em éguas virgens)
em casos de prévio procedimento de Caslick proceder episiotomia antes da inseminação
ou pode-se utilizar um especulo vaginal esteril
após localizar a cervix passar pipeta com cuidado para dentro do corpo uterino
a pipeta deverá ser direcionada até o folículo dominante
tempo e frequência da inseminação
Quando se utiliza sêmen fresco, as taxas de gestação são similares ou maiores a monta natural
o tempo ideal para inseminação é 12-24h antes da ovulação
A égua deverá ser inseminada a cada 48h, até que ocorra a ovulação
Um sêmen de boa qualidade armazenado no frio por até 24h, ainda mantém altas taxas de fertilização
após 24h começa a perder a qualidade
éguas que receberam inseminação com sêmen congelado e não ovularam dentro de 24-48h devem receber uma segunda dose
quando se utiliza sêmen muito congelado, a proximidade da ovulação é mais crítica do que quando se utiliza sêmen fresco ou recém congelado
devendo a dose do sêmen congelado preceder a ovulação por não mais que 12h
se disponível uma segunda dose deve ser administrada 6h após a ovulação
Manejo sugerido
Administrar a primeira dose de sêmen 24h após administra HCG (humano) ou deslorelina, ambos indutores de ovulação
uma segunda dose deve ser administrada 12-16h após a primeira
essas doses cobre a janela de 12h antes da ovulação e 6h após a ovulação
quando administrada em uma égua com o folículo maduro (35mm ou maior) no 3° ou 4° dia de estro
normalmente resulta em ovulação 24-48h usando HCG e 36-48h usando o deslorelina
normalmente é difícil distinguir um folículo de um corpo hemorrágico
por esse motivo deve ser avaliado os estágios seguintes por meio de ultrassom
após a inseminação é esperado que o útero produza líquido inflamatório, desde que ele seja evacuado antes da cervix fechar, assim que se inicia o diestro
é comum a retenção desse líquido em éguas velhas ou virgens
ocitocina é utilizada nessas éguas predispostas 4-6h após inseminação para ajudar na eliminação do líquido
caso 1-2cm de fluido permaneça após ovulação, utiliza-se a ocitocina
caso for acima de 2cm, a lavagem com fluido isotônico é recomendada antes da aplicação de ocitocina, não ultrapassar dois dias após ovulação para não atrapalhar o desenvolvimento do corpo lúteo
métodos de coleta
vagina artificial
preservativo
manequim
coleta no chão
coleta induzida por fármacos
coleta do epididimo
Todo material que irá ficar em contato com o sêmen deve estar a 37ºC
avaliação do sêmen
cor e aparência bruta
volume e concentração espermática
motilidade
morfologia
pH: 7,2 - 7,7
microbiologia e citologia
longevidade da motilidade espermática
Avaliar integridade da membrana
sêmen fresco utilizado até 6h, não precisa ser refrigerado