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ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO/ AFECÇÕES CIRÚRGICAS ABDOMINAIS NA INFÂNCIA -…
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO/ AFECÇÕES CIRÚRGICAS ABDOMINAIS NA INFÂNCIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BMJ Best Practice (Mar 22, 2018)
Artigo de revisao: Atresia do trato gastrintestinal: avaliação por métodos de imagem*
É visto na
DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG
Define-se
Agangliose intestinal congênita
Apresenta-se
Aperistáltico e epástico
Por alteração na inervação intestinal parassimpática
Ocorre
Obstrução funcional
Período neonatal, até 1 ano de idade
Causado por
Deleção no braço longo do cromossomo 10; neoplasia endócrina múltipla tipo IIa
Ocorre
Parada da migração craniocaudal das células ganglionares neuroentéricas da crista neural para trato gastrointestinal superior
faltam células nos plexos mesentérico e submucoso
zona aperistáltica e espástica
Obstrução colônica funcional parcial/total
dilatação dos segmentos proximais com progressiva hipertrofia muscular
Classifica-se
Comprimentos diferenciados do segmento ganglionar:
Típico
Segmento longo
Aganglionar colônica total
Aganglionar ultracurta/segmento curto
Ostomia
Indicado
enterocolite intratável ou distensão abdominal sem resposta clínica a irrigações
colostomia transversa direta/ ileostomia
Colostomia de nivelamento
Há
Fatores de risco
Síndrome de Down, neoplasia endócrina múltipla do tipo IIa, sexo masculino, mutações genéticas
Apresenta-se
Tríade: eliminação tardia do mecônio, distensão abdominal, vômitos
constipação intestinal crônica, desnutrição, atraso no crescimento e desenvolvimento
SE enterocolite: febre, queda do estado geral, darreia com odor pútrido, hematoquezia
Diagnostica-se
História
presença de sinais e sintomas + fatores de risco
Exame físico
Toque retal
fezes palpáveis no cólon, mas ampola retal vazia, seguida de eliminação de fezes explosiva
Exame de imagem
RX abdominal simples
Enema com contraste
Biópsia retal
Manometria anorretal
Padrão ouro
Assemelha-se
Síndrome tampão meconial
Fibrose cística
Síndrome cólon esquerdo curto
Hipotireoidismo
Lesão cerebral
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Complica-se
Enterocolite isquêmica/ Pós-operatória
Constipação pós-operatória
Diarreia pós-operatória
Bolsa renal relacionada à técnica de Duhamel
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Trata-se
Doença típica/ de segmento longo
Com enterocolite
+fluidoterapia intravenosa associada antibioticoterapia + descompressão por colostomia/ ileostomia
irrigação intestinal + cirurgia definitiva
Agangliose colônita total
Ileostomia + cirurgia definitiva
Doença do segmento curto
Laxantes
Com enterocolite
+fluidoterapia intravenosa associada a ATB
Acontece no
VOLVO
Define-se por
má rotação intestinal ou rotação intestinal
incompleta
Ceco
Gástrico
Sigmóide
Mais comum
Acontece mais em
Idosos > 70 anos
Fatores que podem influenciar
Megacólon
Tumores
Constipação crônica
Dismotilidade colônica
Cirurgia abdominal prévia
Facilita a formação de aderências que ligam o sigmoide à parede abdominal
sendo um eixo para o volvo
Ocorre
Características anatômicas como cólon sigmóide alongado ou dilatado e fixação mesentérica estreita
Predispõem seu desenvolvimento
Manifesta-se por
quadros exuberantes
associados a
volvo de intestino médio
obstrução extrínseca de duodeno
apresentando
vômitos biliosos
eliminação de sangue pelo ânus
massa abdominal palpável
dor abdominal crônica, episódios intermitentes de êmese, saciedade precoce, perda de peso, má absorção e diarreia.
Diagnostica-se
por meio
Rx simples de abdome
apresentando
achados como
em casos de obstrução duodenal - sinal da 'dupla bolha"
em casso de torção - exame sem gás ou com pouco gás
distensão de alças com níveis hidroaéreos
USG com doppler
estudo da posição dos vasos mesentéricos
relação normal dos vasos é invertida ou alterada.
Estudo contrastado do TGI
método preferido para diagnóstico
achados
posição anormal do duodeno que tem uma aparência de saca rolhas
Trata-se
por meio
pré-operatório
avaliar
necessidade de reposição hidroeletrolítica
necessidade de uso de ATB
cirúrgico
é sempre indicado
é uma emergência cirúrgica em casos de torção
Procedimento de Ladd
1
entrada da cavidade abdominal e evisceração
2
distorção do intestino no sentido anti-horário
3
secção das bandas do ceco
5
apendicectomia incidental
4
alargamento do mesentério do intestino delgado
6
colocação do intestino delgado ao longo do lado direito e do cólon ao longo do lado lateral esquerdo
Observado na
Estenose Hipertrófica do Piloro
Manifesta-se
Exame físico
Oliva pilórica
PATOGNOMÔNICO
Ondas de kussmaul
Abdome escavado
Ganho ponderal insuficiente
Surgimento progressivo de vômitos em jato não biliosos
Após os vômitos, sentem fome
Causam
Depleção de suco gástrico: ALCALOSE METABÓLICA HIPERCLOREMICA E HIPOCALEMICA
2-8 semana de vida
Diagnostica-se
Exames
Perfil bioquímico
Avaliar
Alcalose hipoclorêmica e hipocalemia
USG de abdome
Observar
Espessura do músculo pilórico >4mm
Comprimento do canal pilórico >17mm
Diferenciar
Superalimentação
Crianças apresentam dificuldade para ganhar peso
Má rotação
Vômito bilioso
Refluxo gastroesofágico
Realizar esofagografia baritada e cintilografia
Diarreia infecciosa aguda
Após os vômitos, raro diarreia na estenose
Alergia alimentar
Vômitos + diarreias , nos primeiros 3 meses de vida
Anamnese e Exame físico
Buscar
fatores de risco
Menino primogênito, HF +, prematuridade, exposição precoce a eritromicina, exposição materna a macrolídeos
Vômitos não biliosos
3-6 semanas de idade
Massa abdominal superior - oliva
Ondas peristálticas
Depleção de volume
Taquicardia
Menor numero de fraldas molhadas
Membranas mucosas ressecadas
Fontanelas deprimidas
Constipação e irritabilidade
Trata-se
Reposição de líquidos e eletrólitos
Correção do distúrbio acidobasicos (alcalose e hipocalemia)
Cirúrgico
Técnica de Fredet-Ramstedt
Pilorotomia longitudinal
Via aberta (incisão periumbilical ou no QSD)
Via laparoscópica
Complica-se
Infecção da ferida cirúrgica
ATB, incisão e drenagem se houver coleção de pus
Perfuração da mucosa
Vômito pós-operatório
Comum 25-90%, resolução espontânea
Miotomia incompleta
Vômitos pós cirúrgicos prolongados
Desenvolve-se
hipertrofia da musculatura circular do piloro
provoca
obstrução da saída gástrica
leva a
vômitos em jato SEM BILE
diminui
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causa
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Prevalece
2 a 4 em cada 1000 nascimentos nos EUA
quatro vezes mais em meninos que em meninas
bebês primogênitos
bebês alimentados com mamadeira
Definida
hipertrofia da musculatura circular do piloro
causa
suboclusão ao esvaziamento gástrico.
Intussuscepção intestinal
consiste
Na invaginação de uma porção do intestino (o intussuscepto) no lúmen do intestino imediatamente adjacente a ele (o intussuscipiente).
resulta em
compressão vascular do mesentério.
prevalece
Em lactentes de 5-9 meses de vida.
sendo
a causa mais comum de obstrução intestinal no lactente.
em meninos
incomum em RN
•Até 75% ocorre em crianças com menos de 12 meses de idade
divide-se
Idiopática
apresenta-se
Sem um ponto de condução anatômico
relacionada-se
com infecção viral prévia
causa
hiperplasia das placas de Peyer e do tecido linfoide na parede intestinal
Esses linfonodos aumentados podem agir como o ponto inicial da intussuscepção
destaca-se
infecção viral das vias respiratórias
gastroenterites virais
imunização contra o rotavírus
relatada em
25% dos casos de intussuscepção
representa
90% dos casos na criança
Secundária
causada por
Pólipos intestinais.
Apêndice inflamado
Divertículo de Meckel
mais comum
Corpo estranho
Tecido gástrico ou pancreático ectópico
Tumores malignos (como linfoma)
apresenta-se
lesão anatômica que atua como cabeça da invaginação
representa
12% dos casos nas crianças
Ocorre por
ocorre quando um segmento proximal de alça intestinal penetra em um segmento distal
causa
obstrução do retorno venoso
resultando em
edema, sangramento da mucosa e aumento da pressão
pode evoluir
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Identifica-se
Por meio da apresentação clínica
possui
quadro clínico de obstrução intestinal
demonstrando
Cólicas intermitentes com piora progressiva e intervalos de alívio
Distensão abdominal
Fácies de sofrimento e palidez
Ausência de enchimento na fossa ilíaca direita vazia ou escafóide
consiste
No
sinal de Dance
Massa palpável constituída pela "cabeça" do segmento invaginado
consiste
Massa em
forma de "salsicha"/tubuliforme
Ao toque retal ou inspeção da fralda
apresenta
Fezes em geléia de framboesa
(muco e sangue nas fezes)
Por meio de exames complementares como
Ultrassonografia
demonstra
"Sinal do alvo"
"Pseudo-Rim"
Diferencia-se de
Estenose Hipertrófica do piloro
Volvo de intestino
Gastroenterite
ITU
Resolve-se
Ressuscitação fluídica
Redução hidrostática por enema, utilizando contraste baritado ou ar
São
Indicações
recorrência <2 vezes; sem complicações
Contraindicações
peritonite; insatabilidade hemodinâmica; intussuscepção de intestino delgado
deve-se
proceder com cirurgia
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alta taxa de recorrência (11%)
Classifica-se
quanto a localização
Ileocecal
prevalece em
90% dos casos
ocore
Prolapso do íleo terminal para dentro do cólon proximal
ileoileal, cecocólica, colocólica e jejunojejunal
menos comum
acontece na
ATRESIA DO ESÔFAGO
é
uma malformação congênita
ocorre
interrupção da luz esofágica em sua porção torácica
identifica-se
pré-natal
ocorre
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USG
ocorre
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Após o nascimento
ocorre
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Resolve
Cirurgia em RN em boas condições
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Acontece
frequentemente acontecem em conjunto
60% dos neonatos acometidos
apresenta
outros tipos de anomalias associadas
20% dos casos
presentes síndromes conhecidas
sao
síndrome de Down
trissomias dos cromossomos 13
trissomias dos cromossomos 8.
prematuridade
10% dos pacientes
há
associação não randômica, não hereditária, de anomalias relacionadas pelo acrônimo VACTERL
sendo
(Vertebral, Anorretal, Cardíaca, Traqueal, Esofágica, Renal e Limb – membro)
FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA
é
comunicação anormal entre o esôfago e a traqueia
ocorre
reabsorção do terço médio do esôfago
ocorrendo
uma falha entre o esôfago proximal e o distal
possui
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