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RUBÉOLA - Coggle Diagram
RUBÉOLA
TRATAMENTO
- Não há tratamento específico para a rubéola
- Sinais e sintomas devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada, conforme o caso
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA (SRC)
- A presença de anticorpos IgM específicos para rubéola no sangue do RN é evidência de infecção congênita, uma vez que os anticorpos IgM maternos não ultrapassam a barreira placentária
- Voltado para as más formações congênitas, de acordo com as deficiências apresentadas
- Detecção precoce da doença facilita os tratamentos clínicos, cirúrgicos e reabilitação
- O feto infectado é capaz de produzir anticorpos específicos da classe IgM e IgG para rubéola antes mesmo do nascimento
- Os anticorpos IgM podem ser detectados em 100% das crianças com SRC até o 5º mês, em 60% de 6 a 12 meses e 40% de 12 a 18 meses
- Os anticorpos maternos da classe IgG podem ser transferidos passivamente ao feto através da placenta, sendo encontrados também nos RN normais, nascidos de mães imunes a rubéolas
- O período de transmissibilidade: RN com SRC podem excretar o vírus da Rubéola nas secreções nasofaringes, sangue, urina e fezes, por longos períodos
- O vírus pode ser encontrado em 80% das crianças no primeiro mês de vida, 62% do primeiro ao quarto mês, 33% do quinto ao oitavo mês, 11% entre nove e doze meses e apenas 3% no segundo ano de vida
AGENTE ETIOLÓGICO
- Vírus RNA envelopado (Gênero Rubivirus e Família Togaviridae)
TRANSMISSÃO
- Gotículas respiratórias
- Ao tossir, respirar, falar
- Doença de alta contagiosidade
- período de transmissibilidade é de 5-7 dias antes e depois do início do exantema (erupção cutânea)
- Maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e depois do início do exantema
CARACTERÍSTICAS
- Doença leve em crianças em sua maioria
- Adultos: doença autolimitada caracterizada por erupções cutâneas ou infecções assintomáticas (25-50%)
CLÍNICA
- Febre baixa
- Linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical
- Exantema máculo-papular
- Esses sintomas acontecem independente da idade ou situação vacinal da pessoa
INCUBAÇÃO
- Médio é de 17 dias (variando de 14 a 21 dias)
DIAGNÓSTICO
- Não existe indicação para solicitar exames de rotina no pré-natal para rubéola em gestantes
- Gestante assintomática, sem histórico prévio com alguma doença exantemática e sem registro da vacina na carteira de vacinação ---> REALIZAR A PESQUISA DE IgG ---> Sendo negativa orientar vacinação pós-natal ---> ou sendo positiva indica imunidade
INFECÇÃO VERTICAL
- Frequente (50%) no primeiro trimestre
- É <1% após 12 semanas de gestação (transmissão transplacentária)
- INFECÇÃO 1º TRIMESTRE: óbito fetal ou abortamento, anomalias da síndrome da rubéola congênita (Surdez, malformações cardíacas, lesões oculares...)
- Diagnóstico da gestante = detecção de anticorpos das classes IgG e IgM
- Não é possível detectar os Ac IgG maternos daqueles produzidos pelo próprio feto, quando infectados na vida intrauterina
- Como a quantidade de IgG maternos diminui com o tempo, desaparecendo por volta do 6º mês, a persistência dos níveis de Ac IgG no sangue do RN e altamente sugestiva de infecção intrauterina
- Para investigação de casos suspeitos de SRC, deve ser colhidas uma amostra de sangue, logo após o nascimentos, quando há suspeita ou confirmação de infecção materna durante a gestação, ou logo após a suspeita diagnóstica, nos menores de um ano
VACINA
- Desde 1960, a vacina junto com a triagem do pré-natal a rubéola congênita diminuiu em várias partes do mundo
- Brasil eliminou a rubéola e da síndrome da Rubéola congênita em 2010
- Américas foram consideradas a primeira região livre da transmissão endêmica da rubéola