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Entrevista e Exame do Estado Mental - Coggle Diagram
Entrevista e Exame do Estado Mental
Conceitos Gerais
Sinais
O que é observável no paciente
Sintomas
Vivências subjetivas do paciente, aquilo que só ele consegue descrever e observar
Prevalência
Número de pessoas que tem a doença
Incidência
Números de novos caso da doença dentro de um período
Curso
Ordem da doença, como é esperado que ela ocorra (curso crônico, curso episódico)
Prognóstico
Quando conseguimos prever o curso de uma doença, sabendo assim, qual é a melhor intervenção a ser feita naquele momento
Etiologia
Estudo das origens, o porquê do transtorno começar, causa
Dimensões biopsicossociais
Efeito não implica causa (fator de risco pode influenciar, mas não necessariamente é uma causa). Correlação é DIFERENTE de causalidade
Entrevista inicial
Estabelecimento de vínculo com o paciente
Ressaltar a confidencialidade
Explicitar a importância da colaboração
Coleta de dados básicos (nome, idade, estado civil, etc.)
Relato da queixa principal
Comportamento atual e passado
Emoções
Histórico
Perspectivas
Longitudinal
Histórica, temporal
Transversal
Momentânea, atual
PS: as duas são necessárias!
Exame do Estado Mental
Se trata da observação sistemática do comportamento do paciente, de modo a organizar as observações para transforma-las em informações úteis ao processo diagnóstico
5 categorias
Humor e afeto
Humor
Estado emocional predominante (ex: eufórico, ansioso, depressivo, etc.)
Afeto
Estado emocional que acompanha o que dizemos (o paciente ri ao contar algo triste? Ele não exibe nenhum tipo de afeto?)
Funcionamento Intelectual
Vocabulário razoável
Consegue usar abstrações e metáforas?
Tem boa memória?
Processos de pensamento
Ritmo do discurso (anormalmente rápido ou lento?)
Continuidade do discurso (as falas se conectam? O discurso segue uma linha de raciocínio?)
Pacientes com esquizofrenia podem ter padrão de discurso desorganizado
Conteúdo do discurso (É coeso com a realidade? Há evidências de Delírios ou Alucinações?)
Delírio:
Realidade distorcida que o paciente acredita ser real (ex: acreditar que tem 100 filhos)
Alucinação
Coisas que o paciente vê ou ouvem, mas não são reais (ex: ver alguém do seu lado)
Orientação
Sabe que dia é?
Sabe que horas são?
Sabe onde está
Sabe quem ele é e quem é você?
Danos cerebrais podem fazer com que o paciente não tenha essa noção.
Aparência e comportamento
Comportamento manifesto (EX: o paciente balança as pernas? Fecha os olhos em determinado assunto?)
Aparência geral, postura, vestimenta e expressão facial (ex: ela esta com roupas adequadas? tem expressões faciais condizentes com suas falas?)
Exame físico
Muitos problemas físicos mimetizam sintomas de transtornos psicológicos e vice-versa
Orientar ao paciente que realize exame físico, caso não o tenha feito recentemente
Ex: Sintomas de hipotireoidismo são parecidos com o de TAG
Diagnóstico
Perspectiva Individualizada
Comparar o paciente com ele mesmo
Fatores comuns com outros sujeitos
Como os problemas começaram
Quais fatores parecem influenciar
Quanto tempo durou?
Desapareceu sozinho?
O que manteve o problema em andamento?
Foi preciso tratamento?
Quais tratamentos aliviaram o problema?
A partir dessas questões, podemos fazer inferências sobre quais passos seguir a partir dali (estabelecer um prognóstico)
Estratégia Idiográfica
Determinar o que é específico da personalidade, contextos culturais e circunstâncias do indivíduo
Ajuste do tratamento à pessoa
Estratégia nomotética
Uso das informações acumuladas sobre um problema para encaixa-lo a uma classe geral de problemas a qual ele pertence
Em resumo, dar nome ao transtorno