A capacidade de uma dada célula em se adaptar às condições que lhe são impostas depende do tipo de estímulo, sua intensidade, duração e dos graus de diferenciação e especialização celulares. Usualmente as células adaptam-se por diferentes alterações celulares, que repercutem nos tecidos e órgãos, a saber, hiperplasia, hipoplasia, hipertrofia, hipotrofia, atrofia, metaplasia e acúmulos intracelulares.
Hiperplasia: É o aumento no número de células (proliferação) em um tecido ou órgão [o qual também pode mostrar aumento de volume (= hipertrofia)], ou de parte do corpo
Hipoplasia: É a diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo. Pode ser fisiológica (e.g.: involução do timo na puberdade e das gônadas no climatério; dos órgãos no envelhecimento por aumento da apoptose, etc.), ou patológica (e.g.: anemias hipoplásicas por hipoplasia da medula óssea, devido aos agentes tóxicos e infecções;
Hipertrofia: É o aumento do tamanho das células e, consequentemente, dos órgãos, e de parte do corpo. As células hipertróficas têm aumento na síntese de suas estruturas subcelulares (organelas, citoesqueleto, etc).
Hipotrofia, Atrofia: É a redução quantitativa dos componentes estruturais celulares, com diminuição do volume das células e dos órgãos (dependendo do número de células envolvidas) ou de parte do corpo. Muitas vezes é também acompanhada de redução no número de células. Em geral há aumento da degradação das proteínas celulares.
Metaplasia: É a alteração reversível onde um tipo de célula adulta, epitelial ou mesenquimal, é substituida por outro tipo de célula adulta.