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ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL - Coggle Diagram
ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL
Tratamento cirúrgico
Reparo eletivo (assintomatico)
Cirurgia pode ser feita quando:
Aneurisma maior que 5cm
Pacientes assintomáticos com aneurisma saculares ou excêntricos ( < que 5 cm).
Sempre realizar procedimentos cirúrgico
Pacientes Sintomáticos
sem ruptura
momento de operação é controverso
Menor que 5cm
Não melhoram tempo de sobrevida com operação
Maior que 5cm
Recomenda-se intervenção precoce
Tratamento de AAA não roto
Podem ser
cirurgia aberta
Não necessita de uma "anatomia adequada"
reparo endovascular (REVA).
redução no tempo de cirurgia
menor mortalidade em 30 dias e menos complicações cardíacas e respiratórias
diminuição do período de internação e de permanência em unidade de cuidados intensivos.
menor perda de sangue
Porém, há indícios de que as taxas de complicações e de
reintervenções foram maiores no grupo REVA.
Pacientes com ruptura do aneurisma
Tem como melhor opção cirúrgica para:
Homens:
Avaliar anatomia para decidir entre aberta ou REVA
Mulheres:
Se beneficiam mais com o REVA
Tem como
Sinais e sintomas
Três apresentações clínicas possíveis
Assintomático
Palpação abdominal manifesta-se como massa pulsátil, geralmente situada na linha média e em região supraumbilical
Acaba sendo descoberto durante exame físico de abdome
Sintomático, porém sem rotura
Dor abdominal, em dorso ou em flancos
Isquemia dos membros inferiores
Secundária à trombose do aneurisma, à embolização ou à dissecção
Febre e mal-estar
Relacionados aos aneurismas micóticos e inflamatórios
Sintomático com rotura
Tríade clássica
Dor abdominal e/ou lombar
Hipotensão
Massa abdominal
Fisiopatologia
A nível celular temos
Obliteração de colágeno e elastina
Infiltração de células imunológicas e neovascularização
Macrófagos e linfócitos, principalmente
Perda de células musculares lisas
Afilamento gradual da parede média
3 mecanismos envolvidos
Degradação protolítica do tecido conjuntivo da parede da aorta
ANEURISMA DE AORTA
Inflamação e resposta imune
Estresse biomecânico sobre a parede da aorta
Aorta torácica é menos acometida que a abdominal
Possui mais fibras colágenas e elásticas
Diagnóstico Diferencial
Diverticulite
Cólica Ureteral
Síndrome do Intestino Irritável
Doença Inflamatória Intestinal
apresenta
Dor abdominal geralmente em cólica
Predomínio do lado esquerdo
É comum a presença de diarreia sanguinolenta
Manifestações extraintestinais comuns na
Doença de Crohn
Pode haver massa abd. dolorosa à palpação
apresenta
Desconforto abdominal intermitente
ataques (2h - 24d)
Distensão abd, frequência anormal de
evacuações
apresenta
Dor!
Intensa
Iniciada nos flancos
Irradiada para a porç. ant. da virilha
Assoc. a náusea, vômito, hematúria, disúria e polaciúria, ou urgência urinária
apresenta
Ausência de massa pulsátil
Preenchimento abdominal ou perirretal
Possivelmente febre
Apendicite
Torção Ovariana
Hemorragia Gastrointestinal
Aneurismas / Oclusão aguda da artéria esplâncnica
apresenta
Dor intensa, náusea e vômitos
Pode ocorrer diarreia explosiva
Pode resultar em dor aguda periumbilical
apresenta
Dor súbita, contínua e inespecífica em hipogástrio
Náusea e vômito são comuns
Pode haver febre e massa anexial palpável
Pode haver leucocitose
Fluxo vasc. anexial reduzido ou ausente na USG
apresenta
Dor periumbilical / QID
Náusea, vômitos e anorexia são comuns
Pcts geralmente apresentam febre e sensibilidade no QID ou dor à descomp. brusca
Definida como
Dilatação patológica e permanente e localizada com pelo menos 50% de aumento comparado ao diâmetro normal do diâmetro proximal e distal da artéria
Sendo sua epidemiologia
3-117 casos / 100 mil habitantes / ano
2 – 5% dos homens maiores de 60 anos
2 – 6 vezes mais comum no homem que na mulher
2 – 3 vezes mais comuns em brancos
CASO 7:
Durante um exame físico de rotina, um médico de família identifica uma massa abdominal pulsátil assintomática em um homem com 62 anos. A ultrassonografia realizada em seguida demonstrou um aneurisma de 4,2 cm na aorta infrarrenal. O paciente então é encaminhado para avaliação e tratamento. Sua história clínica é significativa para hipertensão e angina estável. Ele fuma 40 maços de cigarro por ano. Suas medicações atuais incluem ácido acetilsalicílico, b-bloqueador e nitratos. O paciente se descreve como um homem aposentado ativo que joga golfe duas vezes por semana. Ao exame, os pulsos carotídeos e dos membros superiores estão normais. O abdome não está sensível e a pulsação aórtica é proeminente. É fácil palpar os pulsos nas regiões femorais e poplíteas e eles parecem mais proeminentes que de hábito.
Pode evoluir para
Rotura
50% de chance de mortalidade
Em
Retroperitôneo
Tambonamento variável
Peritôneo livre
Choque grave
Duodeno
Veia cava, veia ilíaca, veia renal esquerda
Se manifestando como
Dor lombar + hipotensão + massa pulsátil – 26%
Perda de consciência + dor – 50%;
Embolização distal
Trombose
Sintomas compresíveis
Etiologia
acredita-se
que surgiu da doenças aterosclerótica
aterosclerose ocorre na intima, acompanha o aneurisma.
que
diminui a integridade da parede
principal fator de risco
TABAGISMO
Diabetes
pode proteger contra o crescimento e o aumento do aneurisma
em pacientes que realiza cirurgia a sobrevida ao longo prazo é menor
Para diagnóstica é necessário
Fazer primeiro a anamnese: A maioria dos pacientes, em geral, não apresenta nenhum sintoma, e o aneurisma é observado ao exame
físico ou em exames de imagem realizados por outras razões.
Na minoria dos pacientes que apresentam sintomas, é comum haver dor abdominal, dorsalgia e navirilha. A história clínica é direcionada para os fatores de risco
Do exame físico o abdome pode ser apalpado em busca de uma massa abdominal pulsátil e sensibilidade abdominal. O exame físico deve incluir uma avaliação da presença de aneurisma das artérias periféricas (femoral e poplítea).
A palpação do aneurisma no exame clínico só demonstrou ser sensível em pacientes magros e naqueles com AAA >5 cm.
O aneurisma roto apresenta-se com a tríade de dor abdominal e/ou dorsalgia, massa abdominal pulsátil e hipotensão. A presença de febre pode aumentar a suspeita de AAA infeccioso no contexto clínico apropriado.
Por último os testes decisivos e os exames de imagem: Ultrassonografia é o método de escolha inicial para detecção do AAA.
Uma vez feito o diagnóstico,
exames imagiológicos adicionais com angiotomografia (ATG) ou angiografia por ressonância magnética (ARM) são usados para o mapeamento anatômico para ajudar no planejamento operatório (aberto ou
endovascular).
A velocidade de hemossedimentação e proteína C-reativa elevadas indica AAA inflamatório
O teste para leucocitose e anemia relativa no hemograma completo com hemoculturas
positivas é indicativo de AAA infeccioso.
Preditores do risco de ruptura incluem a taxa de expansão do AAA, aumento da espessura do trombo intraluminal, rigidez da parede, tensão da parede e intensidade máxima de estresse na parede do AAA.