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ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL - Coggle Diagram
ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL
Diagnostica-se
História clínica
Presença de sintomas/ assintomático
Presença dos fatores de risco
Exame físico
Palpação abdominal (massa abdominal pulsátil, sensibilidade abdominal)
Palpação de pulsos periféricos (femoral e poplíteo)
Exames de imagem
Ultrassonografia abdominal
Arteriografia (+ invasiva)
Angiotomografia e angiografia por RNM (planejamento operatório)
Exames laboratoriais
Velocidade hemossedimentação e proteína C-reativa (AAA inflamatório)
Hemograma completo (testes para leucocitose e anemia reativa) e hemoculturas (AAA infeccioso)
Causado por
Processo inflamatório
formado por
reação inflamatória intensa
formando
camada fibrosa
afetando
principalmente a camada adventícia
Processo infeccioso
pode ser
micótico ou infeccioso
surge
em função da destruição da camada média ou por contiguidade a processos infecciosos nos tecidos vizinhos
decorrentes
em maior frequência
endocardite bacteriana
septicemia por bacilos gram-negativos
Processo degenerativo
atribuído à
Arteriosclerose
desencadeado por
deficiência na produção de fatores teciduais
aumento da elastase
considerado
tipo mais comum
localizado
principalmente em aorta infrarrenal
Defeito congênito
derivado
defeitos localizados na parede arterial
originados
embriogênese
acometem
ramos intracranianos
vasos viscerais
como
artérias renais
artéria esplênica
Processo pós-estenótico
originado
por defeitos mecânicos após uma estenose na artéria
geralmente
relacionados às arterites
Processo traumático
originado por
lesões traumáticas
causando
pseudoaneurisma
exemplificado por
ferimentos penetrantes por armas branca ou de fogo
trauma fechado por movimento de desaceleração
Diferenciar de
Diverticulite
Causa
dor abdominal sem massa pulsátil, mas tem preenchimento abdominal, febre
Diagnosticado
TC
aorta de calibre normal
Colica uretral
Causa
Dor abdominal intensa que irradia
Diagnosticado
USG e TC
Aorta de calibre normal e possivelmente cálculos uretrais
SII
Causa
Desconforto abdominal, distensão abdominal
Diagnosticado
Anamnese
DII
Causa
Dor abdominal
Diagnosticado
TC
Apendicite
Causa
Dor periumbilical, nauseas, vomito, anorexia
Diagnosticado
TC
Torção ovariano
Causa
Dor subita, inespecifica na parte inferior do abdomen, nausea e vomito
Diagnosticado
Leucocitose, USG
Consiste
Em dilatação localizada e permanente de uma artéria com, pelo menos, 50% de aumento do diâmetro
Aumento do diâmetro trasnverso da Aorta Abdominal
>3cm
Em mais de 8500 mortes por ano
Em uma incidência entre 2 e 5%
Em 1% de toda causa mortis no mundo
Na décima causa de morte entre homens acima de 55 anos
Em afecção na qual cerca de 90% são de causas degenerativas
Em doença que afeta principalmente a população com mais de 55 anos
Em afecção na qual o segmento mais acometido é a aorta infrarrenal
Em doença mais comum em homens do que em mulheres (2 a 6 vezes)
Desenvolve-se
por meio de
Aterosclerose
aumenta
colesterol
deposita-se
no vaso
leva à
inflamação crônica
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Inflamação/Respostas Imunes
infiltra
infiltração transmural por macrófagos e linfócitos
liberam
citocinas
ativam
proteinases
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+Deposição de Imonoglobulina G
Estresse biomecânico
Diminui
níveis de elastina e a relação colágeno/elastina progressivamente no sentido distal da aorta (infrarrenal)
causa
dilatação da aorta
leva à
predisposição à ruptura
culmina
fluxo desordenado
aumento da tensão na parede
aumento da expressão e da atividade de MMP-9
MMPs e outras proteases são secretadas na matriz extracelular
atividade desproporcional da enzima proteolítica na parede da aorta
degrada
proteínas da matriz estrutural (por exemplo, elastina e colágeno)
leva
defeitos na parede
suscetibilidade à deformação
Genética
10 loci de risco para AAA
Fatores de risco
Idade Avançada >60 anos
Histórico Familiar +
TABAGISMO (8:1)
Raça Branca
Sexo masculino (4:1)
Hipertensão Arterial Sistêmica
DPOC
Fatores Protetores (formação)
Raça Negra
Diabetes Mellitus
Sexo feminino
Expansão e Ruptura
Tabagismo, VEF1 reduzido, História de transplante renal ou cardíaco, HAS, Rápido crescimento, Forma Sacular, Diâmetro de base aumentado, sexo feminino
evolui
Após a cirurgia
Precocemente
Isquemia de membro:
devido
microembolização do trombo e/ou da
placa
podendo
evoluir com amputação
Isquemia intestinal
Isquemia medular:
decorrente
oclusão de
múltiplas artérias lombares e intercostais
Complicações clínicas
infarto
agudo do miocárdio
pneumonia
insuficiência renal por
embolização
Iatrogênicas
lesão de ureter, lesão esplênica, pancreatite
Procedimento endovascular específico:
mau
posicionamento da prótese pode causar endoleaks
obstruções
arteriais, dissecção pelo fio-guia,
endoleak
corresponde
vazamento de sangue por meio da prótese
Classifica-se
Tipo I: vazamento nas extremidades proximal ou distal da endoprótese
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Tipo II: fluxo retrógrado originado de ramos da aorta que secomunicam com o saco aneurismático;
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Tipo III: vazamento por desconexões de seguimentos da endoprótese;
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Tipo IV: originado das porosidades da malha dos tecidos das endopróteses;
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Tipo V: endotensão – o saco aneurismático se expande e não há vazamento detectáve
tardia
Fístulas aortoentéricas
definidas
uma comunicação anormal entre a aorta abdominal e uma alça intestinal
trata-se
com ligadura da aorta, ressecção da alça acometida, explante de prótese e enxerto extra-anatômico axilobifemoral
Pseudoaneurismas
definidas
roturas das anastomoses
em degenerações arteriais
Infecção de próteses
trata-se
antibioticoterapia
de longa duração
Tromboses de próteses.
Apresenta-se
Maioria Assintomáticos
Quando presentes: inespecíficos
Dor lombar inespecífica
Isquemia de MMII
dor abdominal incaracterística em região epigástrica
Embolização de microcristais de colesterol + isquemia e cianose de pododáctilos
Síndrome do dedo azul
Exame Físico
Massa Palpável pulsátil em linha média abdominal
Sinal debakey
Pulsação nas 3 dimensões
Paralisia de membros inferiores (isquemia medular)
Sintomas compressivos
hidronefrose, TVP, compressão de duodeno (náuseas e vômitos)
Rotura de aneurisma
Tríade em 30% dos pct
Dor abdominal ou lombar + Hipotensão + massa abdominal pulsátil
Dor abdominal aguda e intensa
irradia para região lombar e inguinal
Classificação
Tipo 1
Mais comum
Origem na aorta abdominal infrarrenal
Se denominam infrarrenais
Tipo 2
Justarrenais
segmento da aorta imediatamente após a emergência das artérias renais
Tipo 3
Pararrenais
Origem das artérias renais
Tipo 4
Toracoabdominais
aorta abdominal em um segmento tanto abaixo quanto acima da origem das artérias renais
Quanto a anatomia
Saculares
Maior risco de romper
Fusiformes
Verdadeiros
possuem uma pequena camada da parede original
Falso ou pulsátil
resultante da solução de continuidade da parede arterial com os tecidos.
Não contido por todas as camadas
Dissecante ou descolamento
ocorre uma fissura da íntima do vaso, resultando em uma dupla luz
TRATA-SE
MEDICAMENTOSO
betabloqueadores
para pacientes com alto risco cardiovascular
Controle da HAS
preferir
inibidores de conversão da angiotensina
Estatinas
usar
mês antes da intervenção cirúrgica
durante o período perioperatório
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
Cirurgia convencional (reparo aberto)
acesso transperitoneal
laparotomia mediana ampla
saco aneurismático é aberto e o conteúdo do aneurisma (coágulos e debris ateroscleróticos) é retirado
complicações
IAM (3,1-16%), IRA a (6%), isquemia colônica transmural (0,6-2%)
• mortalidade em 30 dias é de aproximadamente 2%
tempo médio de internação hospitalar de 9 dias
Reavaliar:
com angio-TC helicoidal a cada cinco anos após a cirurgia inicial.
Reparo endovascular
passagem de uma endoprótese (stent metálico “coberto”) no lúmen da aorta
necessidade de anatomia favorável
complicações:
sangramento, hematoma e pseudoaneurisma
mais na arteria femoral comum
Endoleak
extravasamento de sangue do lúmen da endoprótese
ocorre em 20-30% dos pacientes dentro de 6 anos
boa opção para pacientes com alto risco cirurgico
A mortalidade em 30 dias é de 1%
tempo médio de permanência no hospital é de 3 dias.
• Atualmente mais de 75% dos AAA infrarrenais são tratados por terapia endovascular
vantagens;
• Menor perda de sangue
• Menor mortalidade em 30 dias
• Redução no tempo de cirurgia
• Diminuição do período de internação e permanência na UTI
Reavaliar:
realizar angio-TC helicoidal ou USG
doze meses após o procedimento
anualmente a partir de então
um mês após o procedimento
Buscar:
prevenir a ruptura do AAA
Indica-se
• Presença de sintomas (dor lombar ou abdominal vaga)
• Presença de complicações (embolização periférica ou infecção dos AAA)
• Taxa de crescimento dos AAA acompanhada pela USG > 0,5 cm em seis meses ou > 1 cm em doze meses
• Presença de aneurismas de configuração sacular
• AAA ≥ 5,5 cm de diâmetro
AAA ROTO
requer intervenção imediata
Não há diferença na abordagem do AAA roto seja por via aberta ou endovascular
Preferir reparo endovascular se a anatomia aortoilíaca permitir.
melhor prognóstico
prognóstico:
A mortalidade cirúrgica gira em torno de 45-50%.
Depende de:
condições hemodinâmicas do paciente no momento da admissão
rapidez do diagnóstico
velocidade do controle cirúrgico do sangramento
MEDIDAS GERAIS:
• Interromper imediatamente o tabagismo
tratar
HAS e dislipidemia
• Acompanhamento periódico
realizar
USG