BIOLOGIA E CONTROLE DE ROEDORES, VETORES E ANIMAIS PEÇONHENTOS II
Escorpiões
Filo Arthropoda
classe Arachnida (por terem oito pernas)
ordem Scorpiones
vivíparos
ecdise (troca de pele)
pele antiga é a exúvia
T. serrulatus (escorpião amarelo)
partenogênese (pare sem acasalamento)
adaptação a qualquer ambiente
acidentes graves
gênero Tityus
Tityus serrulatus
principal espécie
pernas e cauda amarelo-clara, e o tronco escuro
7 cm de comprimento
Tityus bahiensis
escorpião marrom ou preto
tronco escuro, pernas e palpos com manchas escuras e cauda marrom-avermelhado
Tityus stigmurus
escorpião amarelo do Nordeste
faixa escura longitudinal na parte dorsal do seu mesossoma
mancha triangular no prossoma
Tityus obscurus
escorpião preto da Amazônia
coloração negra
9 cm de comprimento
Controle de escorpiões
controlar as populações de escorpiões
compete ao município o registro, a captura, a apreensão e a eliminação de animais que representem risco à saúde
busca ativa nos casos de
Notificação de acidente
Demanda espontânea da população
Identificação de áreas prioritárias
baseiam-se na retirada/coleta dos escorpiões e modificação das condições do ambiente
Infestação domiciliar
presença de escorpião de interesse em saúde, ou vestígios de sua presença durante a realização da visita.
positividade na UD (unidade domiciliar)
presença de exemplares vivos ou mortos de escorpiões, ou vestígios de sua presença (exúvia)
Intensidade de infestação
quantidade de escorpiões
conjunto de unidades domiciliares positivas
Ou morador que estiver de posse do escorpião
O controle químico não funciona
Devido ao hábito dos escorpiões de se abrigarem
E capacidade de permanecer meses sem se movimentar
estigmas pulmonares fechados por um longo período
aplicação de produtos químicos de higienização doméstica
não são indicados por causarem o desalojamento dos escorpiões
aumentando o risco de acidentes
Captura, a coleta e o transporte de material zoológico são de competência do Ibama
havendo programas específicos dos referidos órgãos
autorizada a coleta sem o IBAMA
Destinos
Animais mortos
Coleção didática
Identificação de espécies
Descarte
acondicionados em potes individuais para cada imóvel
Vetores
Aedes
Larvas se alimentam e possuem 4 estágios evolutivos
Pupa não se alimenta
é escuro, com faixas brancas nas bases dos segmentos tarsais e um desenho em forma de lira no mesonoto
predileção pelo homem
Tratamento
Tratamento focal
aplicação de um produto larvicida nos depósitos positivos para formas imaturas de mosquitos, que não possam ser eliminados mecanicamente
Temephós granulado a 1%
Bacillus turinghiensis israelensis (BTI)
Metoprene,
cloreto de sódio a 1%
Tratamento perifocal
indicado para localidades recém-infestadas como medida complementar ao tratamento focal
localidades infestadas
pontos estratégicos onde : é difícil fazer o tratamento focal
Piretroides
pó molhável e na concentração final de 0,3 %
Não deve ser aplicado na parte interna de depósitos cuja finalidade é armazenar água destinada ao consumo humano
Tratamento a Ultrabaixo Volume (UBV
aplicação espacial de inseticidas a baixíssimo volume
restrito a epidemias,
ciclos semanais
Controle biológico
reduz naturalmente a população de mosquitos através da
predação, do parasitismo, da competição e de agentes patógenos
larvicidas biológicos
uso de peixes larvófagos
Gambusia - agua limpa
Poecilia
Altas temperaturas e águas poluídas
Manejo ambiental
Inclui extração de folhas e vegetais que acumulem água