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ANESTESIA GERAL, RCC - 20/03/23 - Coggle Diagram
ANESTESIA GERAL
Via aérea difícil
Critérios
Trauma facial
Flexão e extensão do pescoço limitadas
Língua grande
Abertura de boca < 3 cm e posição de via aérea
Classificação de Mallamapti 3 ou 4
Arcada superior protusa (retroagnatismo mandibular)
Distância tireomentoniana menor ou igual a 6 cm
Pescoço curto e grosso
Sinal da prece
Limitação para protrusão da mandíbula
Apneia do sono, obesidade e roncos
Mandíbula projetada pra fora
Dificuldade de ventilar: não consegue manter saturação > 90% usando máscara com oxigênio a 100%
Intubação difícil: mais de 3 tentativas que dure mais de 10 minutos
Se não conseguir intubar, o que fazer?
Após reconhecer via aérea difícil, de acordo com a sociedade americana de Anestesiologia, que seja realizada com o paciente acordado, após realizar o uso de uma droga hipnótica seguida de um bloqueador neuromuscular
Se após 3 tentativas da tentativa não invasiva, ou 10 minutos desde o início, considerar manejo das vias aéreas por técnicas invasivas (cricotireoidostomia ou traqueostomia percutânea), considerar outras técnicas (anestesia utilizando máscara facial ou máscara laríngea, anestesia local ou bloqueio de nervos perifericos) ou cancelar e reprogramar o caso ou intubação retrograda
Cricotireoidostomia
Explicar o procedimento e pedir o consentimento ao paciente, caso esteja consciente
Preparar o pescoço fazendo antissepsia, colocação de Campos cirúrgicos e anestesia, caso o paciente esteja consciente
Identificar estruturas com a mão não dominante (cartilagens tireoide e cricoide e membrana cricotireoidea)
Imobilizar a laringe colocando o polegar e o dedo médio da mão não dominante em lados oposto dos cornos laríngeos superiores e o dedo indicador deve ser usado para localizar e identificar novamente a membrana cricotireóidea a qualquer momento
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Traqueostomia
Realizado em um bloco cirurgico ou no leito de terapia intensiva, com o uso de anestesia geral ou local com sedação
Faz-se a antissepsia da região do pescoço, colocação de campos cirúgicos
Faz-se a incisão horizontal de 2 a 3cm a partir da borda inferior da cartilagem cricóide. A incisão horizontal é realizada na altura média entre a cartilagem cricoide e a furcula esternal, com uma extensão de 3 a 4cm
As incisões devem chegar a profundade da tela subcutânea e o músculo platisma
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Fases da anestesia
Indução
consiste no preparo do paciente para o início do procedimento anestésico, envolvendo monitoração, pré-oxigenação, administração do agente hipnótico, analgésico e relaxante muscular, seguido da intubação orotra- queal (IOT).
Manutenção
abrange o início até o término do procedimento cirúrgico, é o momento de inalação e/ou infusão das doses contínuas ou tituladas dos fármacos para garantir a execução da cirurgia, por meio da inibição da consciência intraoperatória, da analgesia e do re- laxamento muscular.
Anestesia geral venosa e anestesia geral inalatoria
Reversão
envolve a supressão dos gases e/ou fármacos ad- ministrados durante o procedimento anestésico por meio de antagonistas específicos, favorecendo o despertar seguro do paciente e a subsequente extubação.
Drogas
Hipnóticos
Inconsciência e amnésia
Opioides
promovem analgesia e proteção
contra reflexos autonômicos;
Bloqueadores neuromusculares
visam à
imobilidade do paciente
Bloqueadores regionais associados
promovem analgesia e proteção autonômica;
Fármacos adjuvantes
visam minimizar efeitos diver- sos, como controle da pressão arterial, frequência cardíaca e tratamento de intercorrências.
Complicações dos anestésicos: hipotensão, hipotermia, hipóxia, edema pulmonar, apneia, tremores, náuseas e vômitos, retenção urinária, alterações do ritmo cardíaco, obstrução e depressão respiratória, sangramento, dor.
Complicações
A Hipertermia Maligna pode se instalar rapidamente no indivíduo após ser submetido à anestesia inalatória e/ou succinilcolina.
O músculo libera rapidamente grandes quantidades de Cálcio no organismo, causando as contrações musculares, que produzem calor e esgotam os estoques de energia das células musculares.
Devido a todas essas alterações, o portador de Hipertermia Maligna pode apresentar sinais como: aceleração do batimento cardíaco, respiração muito rápida, rigidez muscular, contração na mandíbula, hipertermia (aumento da temperatura) e suor excessivo.
PTS
Para tratar hipertermia maligna
Resfriamento rápido e medidas de suporte
Resfriamento rápido para prevenir lesões no sistema nervoso central
Tratamento de suporte visando corrigir alterações metabólicas
Dantroleno
Posologia: 2,5 mg/kg IV a cada 5 minutos ou conforme necessário, até uma dose total de 10 mg/kg
A dose é titulada com base na frequência cardíaca e na concentração final de o2
Para controlar agitação, faz-se uso de benzodiazepinicos IV em altas doses
RCC - 20/03/23
Grupo p16:
Bruna Leticia
Isabella Moura
Júlia Rosal
Leonardo Barros
Letícia Kisley
Maria Clara Lages
Maria Paula Coimbra
Paulo Eduardo Sampaio