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Nematódeos, Ciclo, Transmissão 👇🏻, Ciclo biológico 👇🏻, Hospedeiro,…
Nematódeos
Ascaris suum
• Fêmeas: até 40,0 cm de comprimento e 5 mm de largura;
• Machos: 25 cm de comprimento;
• Possuem espículas robustas;
• Parte posterior ligeiramente curvada;
• Possuem 3 lábios - dentículos:
• Esôfago com até 6,5 mm;
• Maiores nematódeos:
• Ascaridíase;
Ascaris suum
• Filo: Nematoda (nemathelminto);
• Classe: Secernentea;
• Ordem: Ascaridida;
• Superfamília: Ascaridoidea;
• Família: Ascaridea;
• Gênero: Ascaris;
• Espécie: Ascaris suum;
Características
• Ciclo de vida monoxêno - ciclo de vida em um hospedeiro;
• Ovo: Amarelo acastanhado;
• Oviposição de 200.000 ovos;
• Casca espessa com duas camadas - resistência;
• Habitat - Intestino Delgado;
• Distribuição mundial;
• Resistente cerca de 4 anos no ambiente;
• Longevidade 6 a 9 meses:
Hospedeiro
• Hospedeiro definitivo:
• Suínos;
• Hospedeiro paratênico:
• Minhocas;
• Besouros;
Ciclo biológico
O ciclo de vida da Ascaris suum é direto, ou seja, não precisa de hospedeiro intermediário (FAUSTO, 2015). As larvas fêmeas depositam ovos não embrionados no intestino delgado do hospedeiro que são eliminados através das fezes do indivíduo e dispersados no ambiente.
• Menor ganho de peso;
• Queda na produção;
• Morte dos animais:
Sinais clínicos
• VERME ADULTO:
• Obstrução intestinal;
• Ruptura intestinal;
• Enterites;
• Diarreias;
• Icterícia obstrutiva;
• Condenação de carcaça;
Sinais clínicos
• LARVA:
• Insuficiência hepática ;
• Milk spots - presença de manchas branco leitosas no fígado; • Fibrose difusa;
• Pneumonias;
• Hemorragias – migração da larva;
Sinais clínicos
• Sinais clínicos ;
• Identificação das larvas; • Coproparasitológico:
• Método de Willis;
• Método de Hoffmann; • Necrópsia;
Prevenção/ tratamento
• PREVENÇÃO:
• Higienização;
• Controle de endoparasitas;
• Diminuir numero de animais por metro quadrado;
Prevenção/ tratamento
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Patogenia
👇🏻
Características
👇🏻
Ascaridia
Ascaridia galli
Características
• Sinônimos: A. lineata, A. perspicillum.
• Machos: 50 – 75mm;
• Fêmeas: 70 – 120mm;
• Boca proeminente com 3 grandes lábios – dentículos; • Parasita Robusto;
Espécies
Ascaridia galli
Ascaridia dissimilis
Ascaridia columbae
Hospedeiro
Galinhas, perus, gansos, patos,
galinha d'angola, galiformes
selvagens
Perus
Pombos
Local
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Heterakis gallinarum
Hospedeiros
• Parasita branco e delicado; • Galinhas,
• Perus;
• Gansos;
• Patos;
• Galinha d’angola;
• Galiformes selvagens;
Ciclo biológico Ciclo direto (sem migração) 1. No ceco há a postura de ovos que saem com as fezes; 2. desenvolvimento de L1, L2 e L3 dentro do ovo ocorre entre 14 e 17 dias 3. ingerindo os ovos com a forma infectante (ovo com a L3) ou ingerindo minhocas parasitadas por L3.
Sinais clínicos
• Perda de massa muscular do peitoral; • Proeminência do esterno;
• Diarreia catarral amarela;
• Espessamento da mucosa intestinal; • Lesões em intestino;
• Sinais Clínicos;
• Coproparasitologico;
Diagnóstico 👇🏻
• Limpeza periódica;
• Tratamento da aves acometidas; • Mebendazol
Tratamento 👆🏻
Ancylostomatidae
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Strongylida;
• Superfamília: Anxylostomatoidea; • Família: Ancylostomatidae;
• Gênero: Ancylostoma;
• Espécie: Ancylostoma sp;
Espécies
Ancylostoma braziliense
Ancylostoma caninum (canis)
Ancylostoma ceylanicum
Ancylostoma tubaeforme
Ancylostoma duodenale
Hospedeiros
Cães, raposas, gatos, canídeos
selvagens
Cães, raposas, canídeos selvagens,
ocasionalmente humanos
LC
Cães, gatos, felídeos selvagens,
ocasionalmente humanos
Gatos
Humanos, primatas
Local
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Ciclo
Os ovos são eliminados nas fezes e, se depositados em um solo quente, úmido e pouco rígido, as larvas eclodem em 1 a 2 dias.
Os ovos liberam larvas rabditiformes, que crescem nas fezes ou no solo.
Depois de 5 a 10 dias, as larvas se tornam infecciosas.
Quando entram em contato com o hospedeiro humano, penetram na pele e são levadas pelos vasos sanguíneos até o coração e a seguir até o pulmão. As larvas penetram os alvéolos pulmonares, ascendem a árvore brônquica até a faringe e são deglutidas.
As larvas alcançam o intestino delgado, onde se transformam em adultos. Vermes adultos residem na luz do intestino delgado. Se ligam à parede intestinal, se alimentam de sangue (resultando em perda de sangue pelo hospedeiro) e produzem ovos.
Sinais clínicos
• Anemia;
• Diarreia/melena; • Mucosas pálidas; • Pelagem opaca;
• Perda de apetite;
Diagnóstico
• Identificação da larva;
• Coproparasitológico:
• Método de Willis;
• Métodos de Hoffman;
• Exame direto = pouco sensível;
Controle /prevenção
• Controle/prevenção:
• Superfícies pavimentadas; • Instalações limpas ;
• Hipoclorito de sódio a 1%;
Tratamento
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Ancylostoma caninum
Características
• Machos 12mm;
• Fêmeas 15 – 20mm;
• Cápsula bucal com dentes;
Ancylostoma braziliense
Características
• Machos 7,5 mm;
• Fêmeas 9 - 10 mm;
• Cápsula bucal;
• Dois pares de dente dorsais grandes; • Dentes ventrais muito pequenos;
Toxocara vitulorum
• Forma mais importante de transmissão através do leite – colostro; • Migração parecida com os demais;
• PPP – 3 a 4 semanas;
Toxocaris leonina
Hospedeiro
• Cães;
• Gatos;
• Raposas;
• Canídeos e felídeos selvagens;
Características
• Ovos se desenvolvem em uma semana;
• Ingestão do ovo com larva L2;
• Eclodem – larva no intestino por duas semanas; • Não ocorre migração de larva;
• L3 – 11 dias pós infecção;
• L4 3-5 semanas pós infecção;
• Período pré patente = 10-11 semanas;
Sinal clínico
• PULMÃO:
• Pneumonia;
• Edemapulmonar; • Corrimentonasal; • Mortedoanimal;
• ESTÔMAGO:
• Irritaçãomucosagástrica; • Diarreia;
• Anorexia;
Sinal clínico
• ALÇA INTESTINAL:
• Novelos = obstruções;
• Parcial= passagem do alimento; • Total= morte;
• Prejuízos na absorção;
• Enterite;
• Anemia severa;
Larva migrans
Zoonose
• Febre, anorexia, hepatosplenomegalia, pneumonite e sintomas asmáticos, dependendo dos órgãos afetados (Pulmonar, hepática), prurido;
• Mortes decorrentes de invasão do cérebro ou no coração raramente acontecem.;
Diagnóstico
• Sinais e sintomas;
• Identificação dos vermes;
• Coproparasitológico = Identificação dos ovos: • Método de Willis;
• Método de Hoffman;
• Pesquisa direta (Pouco sensível);
Oxyuridae
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Oxyurida;
• Superfamília: Oxyuroidea;
• Família: Oxyuridae;
• Gênero: Oxyuris;
• Espécie: Oxyuris equi;
Oxyuris equi
Características
• Branco-acizentado;
• Cauda estreita e longa;
• Fêmea maior que o macho; • 8.000 a 60.000 ovos;
• HOSPEDEIROS :
• Equinos e asininos • HABITAT :
• Ceco, cólon e reto • DISTRIBUIÇÃO:
• Mundial
Características
• Vermes adultos fica na luz do ceco e cólon e se alimentam do conteúdo intestinal;
• Fêmeas fecundadas migram para o reto, projetam-se para fora di esfíncter anal, ocorre a oviposição (8.000 a 60.000) ficam aglutinados em substancia gelatinosa;
• Morte das fêmeas pós ovipos~ção
• Ovos infectantes 4 -5 dias;
• PPP= 4 – 5 meses;
Cuidados
• O fluido cimentado seca, racha e se descola da pele em flocos;
• Esses flocos, que contêm um grande número de ovos infectantes, aderem a cercas, bebedouros, paredes e outras estruturas semelhantes, contaminando, assim, o ambiente do estábulo;
• Toalhas de papel ou panos descartáveis são preferíveis para a limpeza do períneo dos equinos, pois qualquer objeto não descartável, como uma esponja ou uma toalha, se tornará inevitavelmente contaminado com grandes quantidades de ovos;
Sinais clínicos
• Inflamação da mucosa intestinal;
• Diarreias;
• Parasitose intensa: cólica;
• Irritação perianal - oviposição;
Sinais clínicos
• Prurido: esfregar ânus;
• Rarefação pilosa na região da cauda;
• Inflamação infecção secundária na lesão;
• Identificação da larva;
• Ovos na região perianal; • Coproparasitológico;
Diagnóstico 👆🏻
Tratamento
• Anti-helmínticos - vermifugação; • Ivermectina;
• Limpeza perianal;
• Tartarato de pirantel;
Toxocaríase
Toxocaríase
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Ascaridida;
• Superfamília: Ascaridoidea;
• Família: Ascaridea; • Gênero: Ascaris;
Características
• Vermes grandes;
• Fêmeas: 18 cm;
• Machos: 10 cm;
• Coloração branca/creme;
Espécies
Toxocara canis
Toxocara mystax (Toxocara cati)
Toxocara malayiensis**
Toxocara vitulorum
Hospedeiro
Cães, raposas
Gatos
Gatos
Bovinos
Local
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Intestino Delgado
Em cães jovens, as larvas migram através dos pulmões e árvore brônquica; larvas são tossidas, engolidas em seco e voltam para o intestino delgado, onde amadurecem. Vermes fêmeas depositam ovos adultos no intestino delgado.
Acima de 3 meses
• Após a ingestão da larva pode seguir para diversos tecidos: • Fígado;
• Pulmões;
• Cérebro;
• Coração;
• Músculos;
• Trato digestivo;
Cães lactantes
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Parascaris equorum
Características
• Mais comum em potros;
• Animais adultos – fonte de infecção;
• Pode atingir meio metro de comprimento;
Sinais clínicos
• Hipertermia;
• Secreção mucopurulenta narina; • Alterações do I.D.;
• Perfuração mucos intestinal;
• Retardo no crescimento;
• Lesões no fígado;
• Peritonite;
• Morte do animal;
• Diagnóstico:
• Coproparasitologico – OPG (OVOS POR GRAMA DE FEZES);
Controle
• Controle:
• Eliminação do esterco;
• Limpeza dos bebedouros, cochos e cama; • Jato de alta pressão e vapor;
Dioctophyma renale
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Ascaridida;
• Superfamília: Dioctophymatoidea; • Família: Dioctophymatidae;
• Gênero: Dioctophyma;
• Espécie: Dioctophyma renale
Características
• Verme do rim;
• Local: rim d.
• Fêmeas: 60 cm de comprimento e 1,0 cm de diâmetro;
• Macho: 35-40 cm de comprimento, única espícula na coloração marrom; • Vermelho púrpura;
Hospedeiro
• Hospedeiro paratênico: rã, anelídeos oligoquetas e peixes;
• Parasita as brânquias de crustáceos e peixes;
• Hospedeiro definitivo: cães, raposas, humanos e carnívoros selvagens; • Excepcionalmente: bovinos, equinos, felinos;
• Registro de até um metro;
• Dioctofimose;
Transmissão. Ocorre exclusivamente pela ingestão dos hospedeiros intermediários sem correto preparo (má higienizados e má cozidos), de origem desconhecida.
O ciclo evolutivo desse parasita é indireto, tendo como hospedeiro definitivo (HD) o cão e como hospedeiro intermediário (HI) um anelídeo oligoqueta parasita de brânquias de peixes. No HD, o parasita adulto localiza-se geralmente no rim direito, assim os ovos podem ser eliminados com a urina.
Patogenia
• Coloniza especialmente o rim; • Penetra pela cápsula renal;
• Invade parênquima:
– Totalmente destruído;
• Rim fica reduzido exclusivamente à cápsula;
• No interior:
– Parasitas imersos num conteúdo
sanguinolento;
• Geralmente um só rim parasitado; • Rim sadio sofre hipertrofia;
• Na cavidade abdominal:
– Peritonite;
Sinais clínicos
• Apatia;
• Emagrecimento;
• Arqueamento do dorso;
• Hematúria;
• Aumento de volume palpável na região renal; • Andar incoordenado;
• Peritonite;
• Uremia (IR);
Diagnóstico
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DIROFILARIA immits
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Spirurida;
• Superfamília: Filarioidea;
• Família: Onchicericiae;
• Gênero: Dirofilaria;
• Espécie: Dirofilaria Immits
Características
• Vermes longos;
• Esbranquiçados;
• Comprimento até 30 cm;
• Distribuição: zonas temperadas e quentes;
Hospedeiro
• Definitivo: – Cão;
• Acidentais : – Gato;
– Homem
Hospedeiro
• Intermediário: – Culicídeos: • Aedes;
• Anopheles; • Culex ;
• Reservatório: – Raposa;
O modo mais comum de transmissão da doença de um animal para outro é através da picada de mosquitos culicídeos. Várias espécies de culicídeos podem carregar larvas infectantes e, ao picarem cães para se alimentarem de sangue, transmitem a infecção.
Transmissão 👇🏻
O ciclo biológico da Dirofilária immitis, agente etiológico da dirofilariose, começa quando um mosquito ingere microfilárias ou larvas de primeiro estágio (L1), ao alimentar- se em um animal hospedeiro infectado. A L1 não pode desenvolver-se no adulto causador de infecção patente sem sofrer duas mudas no mosquito.
Ciclo biológico 👇🏻
Sinais clínicos
• Obstrução de vasos: • Isquemia;
• Nefrite;
• Convulsão;
• Síncope;
Diagnóstico
• Microfilaria no sangue:
– Técnica de Knott modificada;
• Exame direto do sangue;
• Imonudiagnóstico: presença de antígenos: – ELISA;
– Teste de aglutinação em látex;
– Imunofluorescência indireta; • Radiografia torácica;
• Eletro e ecocardiograma;
• Necropsia:
– Adultos no coração;
Tratamento
• Hospitalização;
• Restrição ao exercício;
• Confinamento em gaiola;
• Tratar ICC;
• Estabilizar a insuficiência pulmonar;
• Remoção cirúrgica de vermes adultos do coração;
• Melasormina; • Milbemicina; • Ivermectina;
Sinais clínicos
• Dificuldade respiratória; • Intolerância ao exercício; • Desmaios;
• Convulsões;
• Edemas;
• Tosse;
• Urina escurecida;
• Ascite;
SPIROCERCA lupi
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Spirurida;
• Superfamília: Sipiruroidea;
• Família: Spirocercidae; • Gênero: Spirocerca;
• Espécie: Spirocerca lupi
Características
• Adultos enrolados em espiral; • Coloração vermelha;
• Machos = até 55mm;
• Fêmeas = até 80mm;
• Ovos = casca espessa eliminados no ambiente larvados;
Características
• HD : cães e gatos;
• HI : besouros coprófagos;
• HABITAT:
• Esôfago, estômago ou aorta
A espirocercose, causada pelo nematódeo Spirocerca lupi, é uma doença que acomete o trato digestório de cães e canídeos selvagens nas regiões tropicais e subtropicais. É transmitida pela ingestão do hospedeiro intermediário (besouros) e de hospedeiros paratênicos.
Sinais clínicos
• Emese;
• Regurgitação;
• Necrose de glândula salivar:
Glândulas salivares aumentadas,
duras, doloridas
• Sinais associados :
ânsia de vômito, vômito, regurgitação
de saliva:
Sinais clínicos
• Pirexia;
• Fraqueza;
as,
• Anormalidades respiratórias;
• Anorexia;
• Melena
reitação. paraparesia (menos comum);
Diagnóstico
Ovos nas fezes:
• Métodos tradicionais – flotação fecal;
• Conteúdo dos vômitos e regurgitações podem conter ovos;
• Radiografia:
– Nódulo nas regiões esofágicas cervical e torácica; – Espondilite vertebral torácica média (raro);
Diagnóstico
• Hemograma: Anemia;
• Bioquímico: elevação da CK;
• Endoscopia esofágica**:
– Parasita, granulomas em vários graus de gravidade ou tumores;
Tratamento
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HABRONEMA microstoma
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Spirurida;
• Superfamília: Spiruroidea;
• Família: Habronematidae;
• Gênero: Habronema;
• Espécie: Habronema microstoma
Características
• Vermes :
• Brancos;
• Finos;
• Translúcidos;
• Comprimento: até 2,5 cm;
• Ovos pequenos - eliminados com larvas; • Casca fina;
• Hospedeiro Definitivo: equinos;
• Hospedeiro Intermediário: Musca domestica e Stomoxys calcitrans
O ciclo evolutivo de Habronema microstoma é idêntico ao do Habronema muscae diferindo apenas por ter como hospedeiro intermediário à mosca dos estábulos, a Stomoxys calcitrans (ÁLVARES, 2001). As larvas de primeiro estágio de Draschia megastoma nas fezes são ingeridas por larvas de Muscae domestica.
• Prurido no local da lesão;
• Lesão não cicatrizante com formação de fibrose;
Diagnóstico
• DIAGNÓSTICO:
• Lesões cutâneas;
• Larvas nas lesões;
Tratamento
• TRATAMENTO E PROFILAXIA: • Anti-helmínticos;
• Ivermectina;
• Tratamento cirurgico;
TRICHURIS vulpis
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Adenophorea;
• Ordem: Enoplida;
• Superfamília: Trichuroidea;
• Família: Trichuridae;
• Gênero: Trichuris;
• Espécie: Trichuris vulpis
• Hospedeiros definitivos: – Cães;
– Raposas; – Gatos ;
O modo de transmissão se dá através da ingestão de ovos e água. Com temperaturas constantes de 22oC a larva infectante se forma em 54 dias, com temperaturas flutantes entre 6 e 24oC, o processo demora 210 dias
As fêmeas de Trichuris vulpis fazem uma ovipostura diária de milhares de ovos, que são eliminados com as fezes do hospedeiro e necessitam permanecer no meio externo por nove a dez dias para se embrionarem. As condições favoráveis de temperatura são as de 25 a 32 graus centígrados.
Sinais clínicos
• Inflamação aguda ou crônica da mucosa do ceco:
– Diarreia aquosa que, com frequência, contém sangue; – Anemia pode estar presente;
– Perda de peso;
Diagnóstico
• Visualização de alguns ovos nas fezes;
• Sinais clínicos podem ocorrer durante o período pré-patente:
– Diagnóstico pode depender da necropsia ou da resposta favorável ao tratamento com anti-helmínticos;
• Ocasionalmente, vermes adultos expelidos podem estar presentes nas fezes;
Tratamento
• Mebendazol ;
• Fembendazol;
• Milbemicina oxima;
HAEMONCHUS
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Strongylida;
• Superfamília: Trchostrongyloidea; • Família: Trichostrongylidae ;
• Gênero: Haemonchus;
• Espécie: Haemonchus sp
Características
• Principais espécies:
• Haemonchus contortus;
• Harmonchus placei
• Parasita monoxênico;
• Distribuição mundial - principalmente na região tropical;
Hospedeiro
• Hospedeiros: • Bovinos;
• Ovinos;
• Caprinos;
• Habitat: ABOMASO
• Mas pode-se localizar no ID (altas infestações)
Sinais clínicos
• Hematófagos, causam:
• Lesão na mucosa abomasal;
• ANEMIA;
• Apatia;
• Caquexia;
• Hipoproteinemia (evidenciado pelo EDEMA SUBMANDIBULAR) • Fezes escuras;
• NÃO CAUSAM DIARREIA;
• Morte em casos agudos;
COOPERIA
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Strongylida;
• Superfamília: Trichostrongyloidea; • Família: Cooperidae;
• Gênero: Cooperia;
• Espécie: Cooperia punctata
Características
• Aspecto de vírgula ou mola;
• Cavidade bucal pequena;
• Habitat: ID de ruminantes;
• Distribuídos mundialmente;
• Espécie que acomete os bovinos: Cooperia punctata;
• Vermes gastrointestinais + prevalentes de bovinos no BR
a fêmea de Cooperia faz a postura de ovos e estes são eliminados nas fezes. No meio exterior dão origem a larva de primeiro estágio, que em condições ideais de temperatura e umidade evoluem para larva de segundo estágio (L2). Estas originam a larva infectante com dupla cutícula.
Ciclo biológico 👇🏻
Patogenia
• Invasão da mucosa duodenal;
• Hematofagia;
• Infecções leves são inconsequentes;
• Infecções maciças em jovens pode levar a morte; • Causa enterite catarral;
• Espessamento da mucosa intestinal;
Sinais clínicos
• Diarreia;
• Anorexia;
• Enterite;
• Pode evoluir para desidratação;
• inflamação catarral no duodeno;
• hemorragias e espessamento da parede intestinal;
Tratamento
Imidotiazóis
Benzimidazóis
Avermectinas
Milbemicinas
Salicilamidas
Organofosforados
Tratamento
Levamizole. Tetramizole e Pirantel
Tiabendazol, fenbendazol, oxfendazol, albenda
febantel.
Ivermectin, doramectim, abamectim
Milbemicina
Nitroscanato,closantel
Diclorvos. triclorfon
TRICHOSTRONGYLUS
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Strongylida;
• Superfamília: Trichostrongyloidea; • Família: Trichostrongylidae;
• Gênero: Trichostrongylus;
• Espécie: Trichostrongylus sp.
Características
• Vermes pequenos;
• Coloração podendo variar de vermelho a
marrom;
• Geralmente 7,0 mm;
• Difícil visualização a olho nu;
Características
• Fêmea maior que o macho;
• Corpo capilariforme, afilado nas extremidades; • Possui chanfro excretório em região esofágica; • Espícula espessa com bolsa dupla;
• Na fêmea a cauda afina abruptamente;
Hospedeiro
Bovinos,ovinos, caprinos,veados, equinos,
suínos
Bovinos, ovinos, caprinos, camelos,
coelhos, suínos, cães, humanos
Ovinos, caprinos, camelos, veados, coelhos
Ovinos, caprinos
Ovinos, caprinos,antilopes
Ovinos,bovinos, caprinos, camelos,
veados, lhamas
Ovinos, caprinos, camelos,
ocasionalmente humanos
Ovinos, caprinos
Coelhos, lebres
Coelhos, lebres
Coelhos, lebres, ocasionalmente humanos
Aves de caça(tetraz, perdiz, faisão),
galinhas,patos,gansos,perus, casuares
Espécies
Trichostrongylus axei (sin.
Trichostrongylus extenuatus)
Trichostrongylus colubriformis
Trichostrongylus vitrinus
Trichostrongylus capricola
Trichostrongylus falculatus
Trichostrongylus longispicularis
Trichostrongylusprobolurus
Trichostrongylus rugatus
Trichostrongylus retortaeformis
Trichostrongylus calcaratus
Trichostrongylus affinus
Trichostrongylus tenuis
Local
Abomaso ou estômago
Duodeno, parte anterior do intestino
delgado
Duodeno, intestinodelgado
Intestino delgado
Intestino delgado
Intestino delgado
Estômago, intestino delgado
Intestino delgado
Intestino delgado
Intestino delgado
Intestino delgado
Intestinodelgado, ceco
Ovos saem nas fazes e vão para o meio ambiente, em condições favoráveis mudam para L1, L2 e L3; (2) L3 é ingerida pelo hospedeiro; (3) No tubo digestivo do animal as larvas se dirigem ao órgão de ação, tornando-se adultas.
Ciclo biológico👇🏻
Sinal clínico
• Rápida perda de peso;
• DIARREIA;
• Inapetência;
• Espessamento da mucosa gástrica; • Lesões nodulares;
Diagnóstico
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ANGIOSTRONSGYLUS vasorum
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Strongylida;
• Superfamília: Metastrongyloidea; • Família: Angiostronfylidae;
• Gênero: Angiostrongylus;
• Espécie: Angiostrongylus vasorum.
Espécies
Angiostrongylus
vasorum
Angiostrongylus
cantonensis
Angiostrongylus
costaricensis
Hospedeiro
Cães, raposas
Ratos, humanos
Ratos, humanos
Local
Coração, vasos
pulmonares
Artéria pulmonar
(ratos), meninges
(humanos)
Artéria ileocecal
(ratos),
intestino(humanos)
possui ciclo biológico heteroxênico em que os hospedeiros intermediários são moluscos terrestres e aquáticos.
Ciclo biológico 👆🏻
Sinais clínicos
• Assintomático;
• Sinais poucos severos; • Modo intermitente;
• Sinais de doença grave:
– Dependem da carga parasitária; – Estado imunitário;
– Idade do animal;
Sinais clínicos
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AELUROSTRONSGYLUS abstrusus
Características
• Filo: Nematoda (nemathelminto); • Classe: Secernentea;
• Ordem: Strongylida;
• Superfamília: Metastrongyloidea; • Família: Filaroididae;
• Gênero: Aelurostrongylus;
• Espécie: Angiostrongylus abstrusus.
Hospedeiro
• Definitivo: – Gato;
• Intermediário:
– Moluscos terrestres ou aquáticos;
• Paratênicos: – Aves;
– Roedores ;
Os animais são infectados através da ingestão de hospedeiros intermediários, como moluscos gastrópodes ou hospedeiros paratênicos, como roedores, anfíbios e pássaros.
Transmissão 👇🏻
Seu ciclo biológico é indireto, utilizando moluscos como hospedeiros intermediários, e diversos hospedeiros paratênicos que auxiliam na sua dispersão.
Ciclo biológico 👆🏻
Sinais clínicos
• Assintomática;
• Tosse: sinal mais consistente;
• Angústia respiratória: sinal ocasional;
• Infecção graves: letargia e perda de peso (jovens);
• Efusão pleural: consequência rara da infecção;
Diagnóstico
• Exame de fezes:
– Técnica de Baermann;
• Encontro de L1;
• Ovos;
• Lavados traqueobroncoalveolares:
– L1 com eosinófilos; • Radiografia
– Nódulos; • Hemograma:
– Eosinofilia, basofilia, neutrofilia, monocitose;
Tratamento
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Ciclo
Transmissão 👇🏻
Ciclo biológico 👇🏻
Hospedeiro
Ciclo evolutivo
Sinais clínicos
Hospedeiro
Mecanismo de transmissão
Ciclo biológico