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NEMATÓDEOS - Coggle Diagram
NEMATÓDEOS
Ascaris suum
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Ciclo: O ciclo de vida da Ascaris suum é direto, ou seja, não precisa de hospedeiro intermediário As larvas fêmeas depositam ovos não embrionados no intestino delgado do hospedeiro que são eliminados através das fezes do indivíduo e dispersados no ambiente.
Sinais Clínicos: Os efeitos patológicos das infecções por Ascaris suum adultos no intestino delgado são menos dramáticos que os das migrações larvais. Pode haver diarréia, mas o efeito mais importante é a interferência com a nutrição apropriada e o crescimento normal.
Diagnóstico: identificação de ovos ou vermes adultos nas fezes, vermes adultos que migram do nariz ou da boca ou, raramente, por larvas no escarro durante a fase de migração pulmonar.
Tratamento: Deve-se tratar todas as infecções intestinais por Ascaris suum. Albendazol, 400 mg por via oral em dose única, mebendazol, 500 mg por via oral dose única, ou ivermectina 150 a 200 mcg/kg, por via oral, em dose única é eficaz.
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Toxocara canis
Ciclo: O ciclo de vida do Toxocara canis costuma envolver cães; a infecção dos seres humanos é apenas acidental. Ovos não embrionados são passados nas fezes de cães (hospedeiro definitivo). No ambiente, os ovos são embrionados e tornam-se infecciosos.
Sinais Clínicos: Os sintomas são febre, anorexia, hepatosplenomegalia, exantema, pneumonite, asma, ou distúrbio visual.
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Ascaridia galli
Sinais clinicos: Os sinais clínicos associados à Ascaridíase são perda de peso, anorexia, má absorção dos nutrientes, anormalidades de crescimento dos filhotes, manifestações intestinais graves como hemorragias.
Diagnostico: Geralmente o diagnóstico é feito pelo encontro e identificação dos parasitos nas fezes ou em necropsia e abate
Ciclo: O ciclo errático de Ascaridia galli na forma adulta pode ocorrer na cavidade abdominal, no oviduto, e espécimes aloja- dos dentro do ovo já foram descritos
O Heterakis gallinarum pertence ao mesmo Reino, Filo, Classe e Ordem do Ascaridia galli, apenas a Família se modifica sendo a Heterakidae. Este parasito é Hospedeiro Intermediário do protozoário Histomonas meleagridis, agente causador da histomonose e tem distribuição mundial.
Hospedeiro definitivo:
galinhas, perus, gansos e patos
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Parascaris equorum
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Tratamento:limpar e desinfetar as baias-maternidade após cada parição, fazer rotação de piquetes e remover estercos dos pastos pelo menos uma vez a cada semana e introduzir os medicamento, febendazol; pirantel e ivermectina
Ciclo: O ciclo de vida se caracteriza por ser de forma direta e migratória, iniciando quando os ovos da fêmea adulta atingem seu estágio infectante (L2), entre 10 a 14 dias no meio ambiente.
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Sinais clinico constipação, diarreia de odor fétido, possivelmente levando a cólica, pêlos sem brilho, fraqueza e perda de peso.
Oxyuris equi
ciclo: O ciclo de vida é simples e direto, as fêmeas adultas migram do intestino até a região perianal do animal, exteriorizam sua extremidade anterior e depositam os ovos envoltos por uma substância gelatinosa, que mantém os ovos fixos no local até se desenvolverem em L3
Sinais clinico: O Oxyuris equi não costuma originar uma doença grave, seu incômodo maior se dá pelo prurido anal intenso causado pelo parasita durante o processo de postura dos ovos, e pelo ato de roçar
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Diagnostico: O diagnóstico pode ser feito com base nos sinais clínicos de inquietação, prurido intenso ao redor do ânus, falta de apetite ou perda de condição corpórea
Tratamento: Aba Gel Composto, Iver Gel Composto, Iver Pasta Equinos ou Moxi Duo
Ancylostoma caninum
Sinais clinico: queda de pelos, vômitos com baixo brilho, esporádicos, diarreia ou fezes com estrias de sangue.
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Ciclo: Os ovos do ancylostoma caninum são expelidos pelas fezes dos cachorros portadores apenas 15 dias após a infestação e estes ao encontrarem gramados, terra úmida ou jardins podem viver por vários meses de forma infectante como larvas infectantes.
Tratamento: são indicados os anti-helmínticos a base de pirantel e praziquantel. Deve-se tratar cadelas prenhes, uma vez durante a prenhes e os lactentes com 1 a 2 semanas de idade, repetindo após 2 semanas
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Dioctophyma renale
Sinais clinico: os sintomas mais frequentes são desconforto ou dor para urinar, sangue na urina, dor lombar, anorexia, relutância em caminhar, sede excessiva e depressão.
Diagnostico: Uma das formas de diagnóstico é através da visualização de ovos do D. renale através do exame de urina.
Ciclo:O ciclo evolutivo desse parasita é indireto, tendo como hospedeiro definitivo (HD) o cão e como hospedeiro intermediário (HI) um anelídeo oligoqueta parasita de brânquias de peixes.
Tratamento: O tratamento de eleição é a remoção cirúrgica do parasito e dependendo do nível de lesão ao rim, recomenda-se inclusive a retirada do órgão acometido (nefrectomia).
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Dirifilaria immitis
Sinais clinico: Sinais clínicos comuns incluem perda de peso, intolerância a exercícios, letargia, tosse, dispnéia, síncope e distensão abdominal/ascite. Em casos graves, problemas cardíacos são evidenciados ao exercício físico.
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Ciclo:O ciclo biológico de Dirofilaria immitis exige sempre a passagem do parasita pelo organismo do mosquito. Sem ele, as microfilárias não podem adquirir a forma infetante e o parasita nunca atinge o estádio adulto.
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Spirocerca lupi
Ciclo: Spirocerca lupi possui um ciclo de vida indireto que envolve besouros coprófagos (coleoptera e scarabaeidae) como hospedeiros intermediários. O hospedeiro definitivo (cão) infecta-se ao ingerir hospedeiros intermediários ou paratênicos (aves, répteis e roedores) contendo larvas infectantes (L3)
Sintomas clinico: Sintomas como a regurgitação, a emese, a disfagia e a perda de peso, são as principais manifestações clínicas observadas em cães parasitados
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Diagnostico: Os sinais clínicos mais comuns são: vômito, regurgitação, perda de peso e disfagia e anemia
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Habronema microstoma
Sinais clinicos: Os sinais clínicos mais característicos desta forma são redução de peso, queda de pêlo, diminuição do rendimento físico, úlceras gástricas, cólicas sucessivas
Diagnostico: é uma infecção parasitária causada por nematódeos Habronema muscae, Habronema micróstoma, Draschia megastoma que induz respostas inflamatórias ocasionando lesões proliferativas, exuberantes e granulomatosas.
Ciclo: O ciclo evolutivo de Habronema microstoma é idêntico ao do Habronema muscae diferindo apenas por ter como hospedeiro intermediário à mosca dos estábulos, a Stomoxys calcitrans
Tratamento: O tratamento cirúrgico é recomendado em casos de feridas que não cicatrizam e nódulos calcificados que causem transtornos estéticos. O uso de medicamentos também é realizado, sendo que o tratamento medicamentoso sistêmico pode ser feito com Triclorfon 22 mg/kg.
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Trichuris vulpis
Ciclo: Com temperaturas constantes de 22ºC a larva infectante se forma em 54 dias, com temperaturas flutantes entre 6 e 24ºC, o processo demora 210 dias
Sinais clinico: diarreia, ocasionalmente sanguinolenta, vômito, dor e distensão abdominal.
Hospedeiro definitivo: Cães, raposas e gatos
Diagnostico: Trichuris vulpis: Apresenta a forma oro-fecal de infecção, normalmente acometendo os cães após o desmame. Habita o ceco e cólon dos animais infectados. Infecções acentuadas podem causar distenção abdominal, diarreia com muco e sangue, e em casos mais graves prolapso retal.
tratamento:O tratamento é feito com a utilização de Fenbendazol por três dias, repetindo a cada três semanas por três meses
Haemonchus
Sintomas clinicos:anemia; variados graus de edema, sendo que o submandibular e a ascite são os tipos mais comuns; letargia; fezes de coloração escura; queda de lã; e diarréia em poucos casos.
Diagnostico: O diagnóstico laboratorial se faz através de exames coprológicos, verificando a presença de ovos, larvas nas fezes.
Ciclo:tem um ciclo evolutivo direto, com dois períodos de desenvolvimento, um no hospedeiro, denominado fase de vida parasitária e outro no ambiente, denominado fase de vida livre.
Tratamento: Os mais utilizados são o albendazol, na dose de 10 mg/kg
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Cooperia
Sinais clinicos: diarreia, anorexia, pode evoluir para desidratação e hemorragia e espessamento da parade intestinal
diagnostico: inflamação catarral no duodeno, diarreia, enterite
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Tratamento: Estes resultados demonstram provável resistência à ivermectina 1% e doramectina 1% nessa população de helmintos dos gêneros Cooperia e Haemonchus, e sugerem a moxidectina 1% e a abamectina 1% como opções para o controle dessa população.
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Trichostrongylus
Sintomas clínicos: Já nas infecções em que predominam as espécies de Trichostrongylus, a enterite causa aumento do peristaltismo que é responsável pela má digestão e redução da absorção dos alimentos, com consequente hipoproteinemia. A diarreia com fezes escuras causa desidratação
Diagnostico: é parasito normal do tubo digestivo e sistema respiratório de ruminantes, principalmente ovino, bovino e caprino
Ciclo: O ciclo biológico de nematoides Tricostrongilídeos é direto (o parasita completa seu ciclo em apenas um hospedeiro), com uma fase de vida livre dentro do bolo fecal localizado no ambiente e, outra fase parasitando o hospedeiro
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Angiostronsgylus vasorum
Sinais clínicos: Os principais sinais clínicos têm sido associados com doença pulmonar crônica e insuficiência cardíaca e alguns casos de sinais neurológicos, doença ocular e morte súbita
Diagnostico: O diagnóstico é baseado na comprovação e identificação de larvas em exame parasitológico de fezes, em material eliminado pela boca ou de adultos na artéria pulmonar e anemia
Ciclo:possui ciclo biológico heteroxênico em que os hospedeiros intermediários são moluscos terrestres e aquáticos.
Tratamento: Um tratamento eficaz consiste na utilização de mebendazol ou fenbendazol em doses crescentes.
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