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Caso 5: torção testicular, criptorquidia e parafimose
TORÇÃO TESTICULAR
Epidemiologia
- frequente no final da infância e início da adolescência
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Etiologia
• Para que haja torção, é preciso que alguma das estruturas que mantêm os testículos “presos” estejam comprometidas.
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• Período neonatal
É uma fase de maior risco de torção, mesmo naqueles que não apresentam deformidade em “badalo de sino”.
Nesse caso, o problema costuma ocorrer porque a túnica vaginal ainda não teve tempo de se fixar à bolsa escrotal, fato que costuma ocorrer nas primeiras semanas de vida.
• A torção neonatal é menos comum que a torção durante a puberdade, que responde por cerca de 70% dos casos.
• O grau de torção pode variar de 180 a 720 graus. Quanto maior for a torção, menos sangue chega aos testículos e mais rápido surgem os danos irreversíveis.
• Outras situações que podem desencadear a torção são atividade física ou trauma na região escrotal.
Definição
Resulta da torção do testículo no cordão espermático, causando constrição no suprimento vascular e isquemia e/ou necrose do tecido
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Diagnóstico
• Na maioria dos casos pode ser feito através de critérios clínicos, com avaliação da história, dos sintomas e dos achados ao exame físico.
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Tratamento
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• Durante a avaliação inicial, o urologista pode tentar destorcer o testículo manualmente.
• Essa manobra não elimina a necessidade da cirurgia, mas aumenta a possibilidade de salvamento do testículo durante o procedimento cirúrgico.
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• Quando a cirurgia não é realizada nas primeiras 12 horas, a taxa de orquiectomia chega a ser de 75%.
Fisiopatologia
Normalmente a túnica passa pelo canal inguinal coberto por uma camada de peritônio (túnica vaginal) que prende-se naturalmente à parede posterior, na parte inferior e região superior do testículo
Se duas fixações da túnica vaginal ocorrerem na parte superior do testículo a deformidade ‘’em badalo de sino’’ se desenvolverá
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Complicações
• Qualquer paciente com suspeita de torção testicular deve ser imediatamente avaliado por um urologista.
• Quanto mais tempo o testículo permanecer em sofrimento por isquemia, maior é o risco de haver sequelas graves.
• O tempo decorrido entre o início da dor e o pronto atendimento médico leva aos seguintes resultados:
- Se a torção for corrigida dentro das primeiras 6 horas
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- Se a torção for corrigida entre 12 a 24 horas após o início dos sintomas
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- Se o paciente só for tratado após 24 horas de sintomas
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- Em cerca de 1/3 dos casos, os pacientes não são tratados a tempo e acabam perdendo o testículo.
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PARAFIMOSE
Etiologia
A etiologia mais comum segue a retração do prepúcio de um pênis não circuncisado por um profissional de saúde durante exame físico, cateterismo ou cistoscopia peniana, que então se esquece de recolocar o prepúcio por cima da glande.
A coexistência de higiene deficiente e surtos recorrentes de infecção bacteriana (balanite) tornam a doença mais provável.
Outras causas de parafimose incluem relação sexual em homem não circuncisado com fimose (abertura estreita do prepúcio), práticas sexuais que causam constrição do prepúcio, piercing peniano, infestações parasitárias, líquen escleroso, circuncisão inadequada ou hemangiomas do pênis.
Quadro clínico
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Ocorre somente o comprometimento da glande, com o restante do pênis sem alterações (o corpo do pênis parece flácido).
Diagnóstico
Exame clínico
Ocorre somente o comprometimento da glande, com o restante do pênis sem alterações (o corpo do pênis parece flácido).
Epidemiologia
Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças e idosos.
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Definição
Doença que ocorre quando o prepúcio do pênis não circuncisado é retraído e permanece atrás da glande, causando ingurgitamento vascular e edema da glande distal
Fisiopatologia
A retração do prepúcio atrás da glande (na presença de prepúcio fimótico) causa constrição da glande distal pelo anel fimótico
Isso causa ingurgitamento vascular, pois os fluxos linfático e venoso do anel constritor
estão prejudicados --> edema secundário
As consequências são comprometimento vascular adicional, pois o fluxo arterial está prejudicado, e possível isquemia do pênis distal ao anel fimótico.
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Criptorquidia
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Epidemiologia
Mais comum em pré-termo
RN a termo prevalência de 2 a 8% no mundo.
Com o passar dos anos, prevalência diminui, pois, regride, devido pico de testosterona aos 3 meses
Etiologia
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Possíveis causas:
• Hormonal
• Toxinas ambientais
• Bebibda Alcoólica
• Diabetes Gestacional
• Genético
• Mecânico
• Neuromuscular :
Fisiopatologia
Migração imcompleta do testículo durante a embriogênese da posição retroperitoneal original ( próxima aos rins) até sua posição final no escroto.
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No início do desenvolvimento embrionário os testículos têm localização lombar e por volta do 7° mês da gestação deveria completar a descida até o saco escrotal, o que não acontece nesse caso.
Classificação:
Quando Testículo for não descido, palpável, idade acima de 6 meses
• Testículo retrátil: pode ser puxado para dentro do escroto e permanecer aí após a liberação da tração.
• Testículo com criptorquidia: não pode ser puxado para dentro do escroto ou retorna rapidamente para a posição superior após ser puxado para dentro do escroto
Testículo unilateralmente não palpável:
• Não é possível localizar o testículo, apesar do exame físico completo.
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Abordagem
História:
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• Historia previa de ausência de testiculo quando relaxado. ( banho ) ( pode indica reflexo cremasterico exarcebado ou testículos retrateis)
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Exame Físico
• Realizado em posição supina, aquecido e mais relaxado possível.
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• Presença ou ausência, posição e tamanho dos testículos.
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Cariotipagem Os pacientes afetados com criptorquidia e hipospádia devem passar por um rastreamento com cariotipagem para verificar se há algum transtorno do desenvolvimento sexual.:
Tratamento
Cirúrgico
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