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HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA, Grupo 3: Ana Clara Santos Moura, Ana Júlia…
HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA
DEFINIÇÃO
É todo sangramento que ocorre acima do Ângulo de Treitz (Junção duenojejunal)
É dividida em dois tipos, com suas principais etiologias
Varicosa
(15% dos casos)
Sangramento de varizes esofágicas ou gástricas
Não varicosa
(85% dos quadros)
Doença ulcerosa péptica (75%)
Câncer (3%)
Vasculares (6-7%)
Síndrome de Mallory-Weiss (7%)
Esofagites (4%), gastrites e duodenites (4%)
Varicosa
Etiologia
Varizes esofagicas: hipertensão portal drena para as veias esofágicas e causa dilatação/varizes patológicas dessas que podem causar sangramento
OBS: Paciente hemiparasita (perfil); uma das causas mais importantes de sangramento grave;
Varizes de fundo gástrico: gastropatia hipertensiva
OBS: Paciente hemopata, cirrótico, e com hipertensão porta (perfil); o paciente tinha uma hipertensão portal que se transmitiu para veia esplênica e no caminho causou varizes;
Vasos sanguíneos dilatados e tortuosos que se formam na parede do estomago
Definição
As veias localizadas na parede do esôfago aumentam de tamanho e ficam dilatadas, causando um acúmulo de sangue e tornando o paciente mais apto a desenvolver sangramentos no esôfago, ele recebe o diagnóstico de varizes esofágicas.
Clinica
sangramento súbito e indolor do trato digestório superior
O sangramento é geralmente do esôfago distal, com menos frequência do fundo gástrico. O sangramento de varizes gástricas também pode ser agudo, mas com mais frequência é subagudo ou crônico.
tontura, palidez, sensação de mal estar, abdômen distendido, inchaço nos MMII.
podem existir tambem sinais de choque
melena - sangue escuro e fétido
NÃO VARICOSA
DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA
Principal causa de HDA não varicosa
Etiologia
Helicobacter pylori
Infeção crônica responsável por 90% das úlceras duodenais e 70% das úlceras gástricas.
Uso de anti-inflamatórios não esteróides (AINES)
Ácido acetilsalicílico (AAS), diclofenaco, ibuprofeno, cetoprofeno, nimesulida e meloxicam
Local mais comum de sangramento volumoso é a parede posterior do bulbo duodenal, pois é o trajeto da calibrosa artéria gastroduodenal. Essa artéria pode sangrar maciçamente fazendo com que o paciente tenha hematoquezia/ enterorragia
Deve ser classificada endoscopicamente através da
Classificação de Forrest
, que definirá o risco de ressangramento da lesão a partir de seu aspecto endoscópico (estigma de alto risco).
Tratamento
Administração venosa dos inibidores da bomba de prótons (IBP), pois essas medicações ajudam a estabilizar o coágulo e reduzir a recorrência da hemostasia.
SÍNDROME DE MALLORY-WEISS
Caracterizada por sangramento após um quadro de vômitos de repetição
O esforço dos vômitos provoca laceração no esôfago distal (próximo à junção esofagogástrica, como você vê na ilustração ao lado), rompendo vasos da submucosa e provocando sangramento agudo.
Ocorre com etilistas, grávidas com hiperêmese gravídica, usuários de drogas ou qualquer outra causa de vômitos incoercíveis.
O sangramento, mesmo quando abundante, costuma ser autolimitado, devendo ser tratado apenas com suporte clínico, IBP e procinéticos. Só há indicação de tratamento endoscópico no caso de a EDA revelar sangramento ativo durante o exame.
Lesão de Dieulafoy
Arteríola aberrante, patologicamente dilatada, que pode surgir na submucosa e sangrar espontaneamente sem um fator desencadeador bem definido. O local mais comum é a pequena curvatura do corpo gástrico (mais de 60% dos casos), mas pode ocorrer em qualquer local do trato digestivo. Os principais afetados são homens, acima dos 50 anos, com múltiplas comorbidades e que fizeram uso de AINEs. O sangramento pode ser vultuoso.
Tratamento:
O melhor tratamento é endoscópico, através da escleroterapia ou aplicação de hemoclipes.
Ulceras de estresse
Fazem parte das lesões agudas de mucosa gástrica e podem ocorrer em pacientes que tiveram uma rápida evolução para um estado crítico
Pacientes politraumatizados, com instabilidade hemodinamica, grandes queimados..
As lesões têm caráter agudo na mucosa gástrica e, quando esses pacientes ficam mais de 48 horas na ventilação mecânica e/ou desenvolvem discrasias, o risco de sangramento torna-se elevado, indicando a necessidade de profilaxia do sangramento (inibidor da bomba de prótons).
Hemobilia
Há formação de sangue na via bilial, ocasionada por trauma, iatrogenia ou por neoplasia hepática
Sintomas são representados pela
tríade
: Hemorragia, dor no hipocôndrio direito e icterícia
achados nem sempre ocorrem mas cerca de 50% dos pacientes podem apresenta-los
Diagnóstico
A endoscopia identifica sangue na ampola e o método de diagnóstico escolhido nesse caso é a angiografia devido ao alcance limitado da endoscopia, que não chega à ampola.
Tratamento
O tratamento padrão consiste na embolização, ou seja, por meio de radiologia intervencionista.
ABORDAGEM
1- Estabilização clinica do paciente
1-Leva para sala de emergência
2-Monitora o paciente
3- Oferta O2 de inicio (depois se não precisar você tira)
4- Pega 2 acessos venosos calibrosos
5- Reanimação volêmica: 2l de cristaloide (soro fisiológico)
6- Parar o sangramento
7- Repor o volume perdido
8- Hematócrito deve se manter entre 25-30%
2. Colher um laboratório do paciente
1- Agora consegue uma
hemoglobina real
(após parar o sangramento)
2- Plaquetas
3- RNI= efeito da varfarina no sangue(em relação ao tempo de protrombina, alarga o RNI)
4- Pode corrigir as alterações
3. Terapia medicamentosa
1- IBPs
2- Infusão de drogas vasoativas para suspeita de etiologia VARICOSA
4. Endoscopia digestiva alta
1- Identifica a causa do sangramento
2- Ajuda na terapêutica hemostática
Grupo 3: Ana Clara Santos Moura, Ana Júlia Martins Amorim, Bárbara Morais de Melo Oliveira, Isabella Ferreira Prado, Iza Bianca Targino Freire, Lucas Leal, Laura Carvalho, Mariana Nunes, Moser de Souza Caldeira.