caso dea leinenfünger (do cavalo que
não obedecia às rédeas). Consta que o dono de uma cocheira ordenou a um dos seus
empregados que atrelasse determinado cavalo a uma carruagem para efetuar os serviços
habituais. No entanto, o animal indicado pelo empregador era rebelde e não obedecia
com presteza ao comando do seu condutor. O cocheiro, prevendo a possibilidade da
ocorrência de um acidente provocado pelo animal rebelde, resistiu à ordem,
desobedecendo, num primeiro momento, ao patrão. O proprietário, no entanto, reiterou
(YAROCHEWSKY, 2000, p. 40).
energicamente a ordem, ameaçando o empregado de demissão caso esse não lhe
obedecesse imediatamente. Não podendo perder o seu emprego, o cocheiro resolveu
acatar a ordem. Como foi previsto, durante o trabalho o cavalo desobedeceu às rédeas e,
apresar dos esforços do seu condutor, saiu correndo, batendo contra um ferreiro que
estava na calçada, fraturando-lhe uma perna. O Tribunal de Reich absolveu o cocheiro,
reconhecendo que não se podia exigir dele outra conduta