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RCC, Grupo 3: Ana Clara Santos Moura, Ana Júlia Martins Amorim, Bárbara…

- - - - É uma protusao de porção do estômago em graus variados através do hiato esofágico para dentro do tórax, sendo a gravidade da esofagite correlacionada com o tamanho da hérnia
      - Hérnias por deslizamentos (Tipo I):
        
        Mais comuns
        
        Ocorrem pelo alargamento do túnel hiatal e afrouxamento da membrana frenoesofágica, permitindo que o esôfago abdominal e parte do estômago “deslizem” para cima do diafragma
      - Hérnias paraesofágicas de rolamento (Tipo II):
        
        Acontecem devido às falhas anatômicas da membrana frenoesofágica e ao relaxamento da musculatura próxima ao hiato esofágico.
        
        Também ocorre um relaxamento anormal dos ligamentos gastroesplênico e gastrocólico, fazendo com que o estômago sofra herniaçao
      - Hérnia Hiatal mista (Tipo III):
        
        Combinação das duas hérnias acima citadas
        
        Das hérnias paraesofáficas 90% são desse tipo
      - Hérnia gigante (Tipo IV):
        
        Ocorre a herniaçao de grande porção do estômago, ou herniaçao de outro órgão abdominal
        
        Podendo ser esses: cólon, intestino delgado, baço ou pâncreas
    - - ESFICTER ESOFAGICO ANTERIO ( hipotonico)
        
        Alterações anatômicas na região criam uma situação de hipotonia do esfíncter inferior do esôfago (EIE) ou seja a válvula que separa esôfago e estomago deixa de funcionar efetivamente. Assim o ácido sobe pelo esôfago e causa lesões de graus variados no interior do esôfago e órgãos acima dele
        
        Diagnóstico:
        Esofagomanometria (padrão ouro)
        é o principal exame diagnóstico,
        principalmente quando os exames radiográficos são normais ou inconclusivos.
        Esofagografia baritada
        imagem de estreitamento em “bico de pássaro”
        na topografia do EEI;
        
        TRATAMENTO
        
        o objetivo é promover o relaxamento do EEI. Não há método terapêutico que normalize a contratilidade do corpo esofagiano e, por isso, o tratamento da acalasia é considerado “paliativo”
        
        Sintomas leves a moderados: tratamento farmacológico com Nitrato (via sublingual) antes das refeições ou antagonistas de cálcio
        (10mg nifedipina vo 6/6h) reduzem a pressão do EEI
        
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  - - - Operações antirrefluxo incluem fundoplicaturas gastroesofágicas parcial posterior, parcial anterior e de 360 graus
- - - - Doença de chagas
      - Esclerodermia
        
        Os sintomas incluem disfagia, dor torácica e pirose.
      - Há ainda outros transtornos que podem causar dificuldade na deglutição, porém entram como disfagia Orofaríngea, atingindo não somente o esôfago como a parte superior também.
  - - - O EED é um distúrbio de hipermotilidade do esôfago ainda mal compreendido. De acordo com a classificação de Chicago, seria agora denominado espasmo esofágico distal. A causa da fisiologia neuromuscular não é clara. A patologia básica está relacionada com uma anomalia motora do corpo do esôfago, mais notável nos dois terços inferiores do esôfago. Foram observadas hipertrofia muscular e degeneração dos ramos do nervo vago no esôfago. Como resultado, as contrações esofágicas são repetitivas, simultâneas e de grande amplitude.
      - Quadro clínico
        
        Normalmente o paciente relata dor torácica e disfagia. Os pacientes irão queixar-se de uma pressão ou aperto no peito que pode irradiar para a mandíbula, membros superiores e dorso. Os sintomas são muitas vezes acentuados em períodos de maior estresse emocional. É comum a regurgitação do conteúdo esofágico e saliva,mas não o refluxo ácido. Outras queixas gastrointestinais funcionais, como a síndrome do intestino irritável ou espasmo pilórico, podem acompanhar o EED, enquanto outros problemas gastrointestinais, como a litíase biliar, doença ulcerosa péptica e pancreatite, desencadeam o EED.
      - Diagnóstico
        
        O diagnóstico de EED é feito por estudos radiográficos e manométricos. A imagem clássica do esôfago em saca-rolha ou pseudodiverticulose no trânsito esofágico é causada pela presença de contrações terciárias e indica doença avançada. Os achados clássicos de EED na manometria são contrações simultâneas com múltiplos picos de grande amplitude (> 120 mmHg) ou longa duração (> 2,5 segundos).
      - Tratamento
        
        Atualmente, o pilar do tratamento do EED é não cirúrgico, sendo preferida a intervenção farmacológica ou endoscópica. Todos os pacientes devem ser avaliados quanto a patologias psiquiátricas, incluindo depressão, queixas psicossomáticas e ansiedade. Se a disfagia for um componente dos sintomas, devem ser tomadas medidas para eliminar da dieta os alimentos ou bebidas que a desencadeam. A cirurgia está indicada em pacientes com dor torácica ou disfagia incapacitantes que não responderam aos tratamentos médicos e endoscópicos ou na presença de um divertículo de pulsão do esôfago torácico. Realiza-se uma esofagomiotomia longa por meio de uma toracotomia esquerda ou por técnica assistida por vídeo pelo abdome ou lado esquerdo do tórax.
    - - Tem como principais sintomas regurgitação, vômitos de características esofágicas, disfagia e perda de peso. O diagnóstico é feito por esofagograma, endoscopia e, mais precisamente, por manometria esofágica.
        
        Diagnostico: manometria e radiografia com deglutição de bário
      - A acalasia é um distúrbio no qual as contrações rítmicas do esôfago (os denominados movimentos peristálticos) estão ausentes ou comprometidas, o esfíncter esofágico inferior não relaxa normalmente e ocorre um aumento na pressão de repouso do esfíncter esofágico inferior.
        
        É o resultado de uma disfunção dos nervos (a denominada denervação) que controlam as contrações rítmicas do esôfago. Geralmente, a causa dessa denervação é desconhecida, mas suspeita-se de causas virais e autoimunes.
        
        Determinados tumores podem causar um distúrbio semelhante à acalasia, tanto pelo estreitamento (constrição) direto do esfíncter esofágico inferior como por infiltração nos nervos esofágicos. A doença de Chagas, uma infecção que causa a destruição de grupos de células nervosas (gânglios autonômicos), também pode causar acalasia.
    - - Doença motora do esófago com características monométricas especificas. Sendo a alteração motora esofágica mais comumente descrita na DRGE
        
        Etiologia ainda desconhecida
      - Sinais clínicos
        
        Achados manométricos variados, assim nem toda MEI é igual;
        
        Refluxo gastroesofágico supinonormal, caracterizado pelo clareamento esofágico de ácido intraluminalprolongado > semelhante grave distúrbio motor secundário à esclerose sistêmica progressiva.
      - Diagnóstico
        
        Manometria esofágica quando 30% ou mais das deglutições apresentam ondas de baixa amplitude OU quando ondas não são transmitidas ao esófago distal
    - - Esôfago com peristaltismo hipertensivo e com contrações peristálticas de grande amplitude
      - Está associado a musculatura hipertrófica que resulta em contrações de grande amplitude do esôfago e é o distúrbio da motilidade esofágica mais doloroso de todos.
      - No quadro clínico, os pacientes costumam queixar-se de dor torácica e disfagia. Pode também ser vista odinofagia
      - O diagnostico é baseado na classificação de Chicago, uma classificação que caracteriza o diagnóstico de esôfago em quebra-nozes como a queixa subjetiva de dor torácica com pelo menos uma deglutição demonstrando uma contração distal maior que 8.000 mmHg/s/cm com contrações simples ou de múltiplos picos na MAR. A pressão do EEI é normal e ocorre relaxamento com todas as deglutições úmidas.
      - O tratamento do esôfago em quebra-nozes é clínico e realizados com bloqueadores dos canais de cálcio, nitratos e antiespasmódicos. A dilatação com balão pode oferecer algum alívio temporário nos desconfortos graves, mas não apresenta benefícios em longo prazo. Os pacientes com esôfago em quebra-nozes podem ter desencadeadores e são aconselhados a evitar cafeína e alimentos frios e quentes.
- - - - Adenocarcinoma: doença do refluxo (Barret e esofagite de longa data), tabagismo e etilismo, obesidade e síndrome metabólica (efeito pró inflamatório por causa das citocinas)
  - - - terço médio e distal do esofago
      - disfagia ou dor ao deglutir se tumor muito grande
      - diagnostico mais tardio (não tem muita sintomatologia) - US endoscópica
      - tratamento: excisão cirúrgica, se sintomático e maior que 2 cm e acompanhamento com EDA-
        USG