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CASO 4 - Coggle Diagram
CASO 4
DISTÚRBIOS DA MOTILIDADE ESOFÁGICA
ACALÁSIA
Pode ser primária (auto imune) ou secundária (chagas)
Aperistalse em 100% das deglutições
Relaxamento incompleto ou ausente do EEI
Alimento fica retido no esôfago
Perda do plexo mioentefico de Auerbach
causa disfagia de longa data, regurgitação, emagrecimento de longa data.
Diagnóstico: manometria (Padrão ouro), esofagograma baritado, EDA (afastar CA esofágico)
Espasmo Esofágico Difuso (EED)
EEI normal
Contrações simultâneas
Esôfago em saca rolhas
Causa dor torácica, disfagia. Pode ser confundido com síndromes coronarianas
Esôfago em "quebra nozes"
PRIMÁRIOS
-Esôfago hipercontrátil
Anormalidade manometrica
Pressão > 180mmhg
EEI hipertensivo
Motilidade esofágica ineficaz
Esclerodermia
Dermatomiosite
Poliomiosite
SECUNDÁRIOS
(por doenças do colágeno, vascular ou neuromuscular)
Lúpus eritematoso
Doença de Chagas
Miastenia gravis
DRGE
Fisiopatologia
Relaxamento do esfíncter esofagiano inferior fora da deglutição
Alto número de episódios
Incompetência da junção esofagogástrica
Relaxamento Transitório do EIE
(esfincter esfíncter esofágico inferior): Relaxamento não depende de deglutição, mediado por reflexo vagal
Hipotensão do EIE:
namminoria dos indivíduos com DRGE ele é nitidamente hipotenso
Disrupção anatômica da TEG
(transição esofagogástrica
O desenvolvimento da doença relfete desequilíbrio entre fatores lesivos e fatores defensivos
Refluxo, acidez do material do refluxo, hipersensibilidade esofágica
Clareamento ácido do esôfago, integridade da mucosa
Quadro clínico
comuns; pirose e regurgitação
menos comuns; tosse crônica, pigarro, rouquidão, disfonia, aftas orais, desgaste do esmalte dentário, laringite, otite, sinusite, pneumonia aspirativa e dor torácica não cardíaca
Diagnóstico
Seriografia do esofago (SEED)
clínico e prova terapeutica com antiácido
padrão - ouro; phmetria de 24h
Endoscopia digestiva alta; alta especificidade para lesoes da mucosa; esofagite, barrett e estenose
classificação de Los Angeles
grau A
erosões menores do que 5mm,em pregas isoladas
grau B
erosões maiores do que 5mm, em pregas isoladas
grau C
erosões confluentes entre mais de uma prega no esofago distal, porém, ocupando menos de 75% da circunferencia
grau D
erosões confluentes, ocupando mais que 75% da circunferencia
Tratamento
medidas comportamentais
elevação da cabeceira, evitar decúbito após 2h da refeição, reduzir gorduras, cítricos,
café, álcool e bebidas gasosas, evitar roupas apertadas, perder peso, cessar tabagismo,
evitar drogas que reduzam o tônus do EEI
farmacológico
IBP em dose plena por 4-8 semanas
(omeprazol 20mg/dia), se nao ocorrer melhoras: dobrar a dose e manter por 12
semanas
cirurgia
Fundoplicadura de Nissen
Por videolaparoscópia a técnica cirúrgica consiste no envolvimento completo em 360° do esôfago, pelo fundo gástrico formando uma válvula anti-refluxo.
Indicacão: refratária ao tratamento clínico,
sintomas respiratórios de repetição, complicações como estenose, esofagite e úlcera
Complicações
esofagite, estenose, úlcera esofágica, esofago de barrett, sintomas respiratóros
Fatores Etiológicos
Hérnia de hiato
Obesidade
Gravidez e estrógenos exógenos
Dieta: gorduras, chocolate, álcool, cafeína, fumo
Medicações: anticolinérgicos, nitratos, antidepressivos tricíclicos, opioides, diazepam, barbitúricos
CÂNCER DE ESÔFAGO
Etiologia
Adenocarcinoma esofágico
DRGE e esôfago de Barrett
IMC elevado
Sexo masculino
Fatores relacionados a dieta
Carcinoma de células escamosas esofágico
Consumo de alcool
tabagismo
Estadiamento
Estádio 0: Tis N0 M0
Estádio I: T1 N0 M0
Estádio IIA: T2 ou T3 N0 M0
Estádio IIB: T1 ou T2 N1 M0
Estádio III: T3 N1 M0 / T4 N0 ou N1 M0
Estádio IVA: qualquer T com qualquer N M1a
Estádio IVB: qualquer T com qualquer N M1b
Tumor primário (T)
Tx: não é possível avaliar o tumor
T0: não há evidências de tumor
Tis: displasia de alto grau
T1: invasão tumoral da lâmina própria,
muscular da mucosa e submucosa, porém sem penetração da submucosa
T2: tumor invade, mas não ultrapassa a camada muscular da lâmina própria
T3: tumor invade o tecido periesofágico, mas
não invade as estruturas adjacentes
T4: invasão tumoral de estruturas adjacentes
Grupos de estadiamento
Linfonodos regionais (N)
Nx: não é possível avaliar os linfonodos
regionais
N0: sem metástases nos linfonodos regionais
N1: metástases nos linfonodos regionais
Metástases distantes (M)
Mx: não é possível avaliar as metástases
distantes
M0: sem metástases distantes
M1a: tumor esofágico superior com
metástases para os linfonodos cervicais Lesão mediotorácica com metástases para os
linfonodos mediastinais. Lesão esofágica torácica inferior com metástases para os
linfonodos celíacos
M1b: lesão esofágica superior com
metástases para o mediatisno ou linfonodos
celíacos. Lesão esofágica mediotorácica com
metástases para os linfonodos cervicais ou
celíacos. Lesão esofágica torácica inferior
com metástases para os linfonodos cervicais ou mediastinais
Fatores de risco
Fracos
Obesidade
HPV
Acalásia
Medicamentos
Deficiencia de vitaminas e minerais
Fortes
Sexo masculino
Tabagismo e etilismo
DRGE, esofago de barrett, hernia de hiato
historico familiar de cancer
raça não branca
consumo de bebidas e alimentos quentes
chimarrão
Quadro clínico
perda ponderal
disfagia progressiva (mais comum)
odinofagia
regurgutação
pneumonia aspirativa (raro)
diarreia ou prisão de ventre
fraqueza e cansaço
anemia
Tratamento
O melhor prognóstico se dá com terapia
multimodal
não cirurgico
radioterapia
quimioterapia
cisolatina
5-fluoracil
Levar em consideração
idade
estado nutricional
estado hemodinamico
estadiamento
tipo histologico do tumor
Indicação cirúrgica
ressecavel
Ressecção dos linfonodos regionais
Reconstrução do trânsito esofagogástrico
Ressecção do tumor
irressecável
disfagia
desnutrição
Controle de fístulas traqueoesofágicas
Diagnóstico
Feito principalmente com esofagografia
baritada e EDA com biópsia e escovados.
Sinal de maçã mordida ou de degrau
(esofagografia)
citologia esfoliativa
TC de tórax
Com contraste IV é a melhor tecnologia para
avaliar metástase distante, como fígado, pulmões
EDA com biópsia
mais indicado
visualização do tumor
USG endoscopica
Pode predizer o estágio do tumor , extensão
metastatica, nódulos linfáticos
PAAF
Toracoscopia
Laparoscopia
SINTOMAS ESOFÁGICOS
Disfagia
Dor ao deglutir alimentos, líquidos e até mesmo saliva - mesmo com dor ou não tem dificuldade de engolir
Pirose
Sensação de queimação
Odinofagia
Dor ao engolir que pode não ser causada por doenças subjacentes - ex corpo estranho preso na garganta, secura…
Regurgitação
Refluxo de comida do esôfago ou estômago sem náuseas ou contrações violentas dos músculos abdominais
Hematêmese
Vômito com sangue (indicador de hemorragia no aparelho digestivo - muito presente no CA esofágico
Disfagia
Sintomas associados: sensação de alimento parado e dor ao deglutir
Consegue se alimentar apenas por líquidos
Achados laboratoriais
Leucócitos - normais
Hb - 12g/dl - anemia pela alimentação inadequada?
Hematócrito - normal
Eletrolitos - normais
Enzima hepática - normal
Glicose - normal
favorece a um acometimento mecânico
ESÔFAGO
Funções
Condução do alimento ingerido até o estômago - a diferenciação de sua musculatura é responsável pela diferença de velocidade na passagem do alimento - peristalse
Impedir que o alimento retorne do estômago - esfíncter esofágico inferior
Evitar aerofagia - esfíncter esofagianas superior
Composição
Camadas
Mucosa
Camada mais interna; reveste sua luz
Composta por: epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado sobre lâmina própria - formado por tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos; apresenta glândulas mucosas; separado da submucosa por camada de células musculares lisas
Submucosa
Composta por: tecido conjuntivo denso não modelado contendo vasos sanguíneos e nervos - apresenta glândulas secretoras de substâncias que o protegem e o mantém úmido e lubrificado
Muscular
Composta por: músculo estriado esquelético (maioria), mas em sua parte inferior é constituída de músculo liso
Adventícia
Camada mais externa
Composta por: tecido conjuntivo denso não modelado (membrana serosa - está na cavidade peritoneal)
Esfíncteres esofágicos
Válvulas presentes nas extremidades superior e inferior - permitem ou interrompem a passagem - impedem o refluxo esofagiano o que o protege de entrar em contato com o ácido estomacal
Perda de peso
9,1 Kg em 4/5 semanas
Por causa de doença crônica ou pela alimentação?
Dor ao deglutir
Quando começou? Evoluiu ou é constante? Tem lesão ou sintomas associados? Características da dor?
Passado médico
HAS
Metroprolol
Inibidor de Bomba de Prótons (por que faz uso sem prescrição médica?)
Exame físico
Perda ponderal - Câncer? Disfunção motora? Dificuldade de se alimentar?
Desgaste Temporal significativo
Ausência de Adenopatia - também favorece disfunção mecânica