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Auditoria Baseada em Risco II, O controle interno, portanto, tem por…

- - - - Níveis do Controle Interno
        
        Nível de atividades
        
        atividades de controle que incidem de maneira direta sobre operações, atividades e/ou transações, controlando ou evidenciando a sua execução
        
        Nível de entidade
        
        conjunto de políticas, diretrizes e padrões mais abrangentes, implementado com base em estruturas reconhecidas como a Internal Control
- - - - revelar áreas dos objetos de auditoria que estão mais expostas a riscos, como forma de
        priorizá-los para trabalhos de auditoria
      - identificar e analisar os riscos que são mais significativos e críticos para o alcance dos
        objetivos da auditoria
      - examinar como esses riscos são gerenciados pela administração
      - definir o escopo da auditoria com foco nos riscos de maior significância, de maneira
        a formular questões de auditoria relevantes
      - desenvolver procedimentos
        de auditoria que sejam os mais adequados para abordar aqueles riscos, de modo eficiente e eficaz
- - - - A confiança no controle interno no nível de entidade é um pré-requisito para a decisão
        quanto à abordagem de testes
        
        Ao mesmo tempo em que busca mais eficiência, o auditor quer ter eficácia, para emitir um relatório
        de auditoria que expresse uma conclusão ou opinião isenta de falhas, o que lhe exige manter o risco de auditoria dentro do nível acordado (usualmente 5% a 10%, em trabalhos de asseguração razoável)
  - - - O último passo dessa etapa permitirá que o auditor obtenha o risco residual, em caráter preliminar, uma vez que se apoia apenas no teste de desenho e implementação e, geralmente, examina apenas um caso
        
        Uma avaliação definitiva exigiria testes de efetividade operacional dos
        controles, o que só é eficiente realizar na fase de execução da auditoria
        
        Desse modo, da avaliação de riscos da abordagem “top-down” denomina-se avaliação preliminar de riscosetapa no nível das atividades ou transações
        
        Com base nos resultados dessa etapa preliminar, o auditor toma mais uma decisão: se vai ou não testar a efetividade operacional de certos controles para reduzir a extensão de testes substantivos
        
        Basicamente, o que norteia essa decisão é a conclusão acerca da adequação do
        desenho e da implementação do controle. Se o controle não é adequado nesses aspectos, a sua aplicação não será eficaz na mitigação dos riscos, portanto, nem vale à pena testar sua efetividade operacional. Conclui-se, à priori, que o controle é não funcional ou não implementado
        
        Os resultados da etapa de avaliação preliminar de riscos no nível das atividades ou transações, além de apoiar a decisão do auditor sobre quais controles transacionais terão a sua efetividade operacional testada, também subsidiam a definição dos objetivos específicos da auditoria, representados pelas conclusões a que se quer chegar, mediante aplicação dos procedimentos adicionais de auditoria, para responder às questões de auditoria
        
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- - - - Se a asseguração é razoável ou limitada
      - Se o trabalho é de relatório direto ou de certificação
      - Natureza do objeto
- - - - Portanto, o auditor deve estabelecer e manter esse risco em um nível aceitável para, inversamente, obter um nível de asseguração de auditoria que seja significativo para os propósitos do trabalho
    - - RI = Probabilidade (P) x Impacto (I)
        
        Impacto deve ser avaliado nos objetivos:
        
        de conformidade (leis e regulamentos)
        
        de transparência e prestação de contas (informação/comunicação/divulgação)
        
        operacional (eficiência e eficácia)
        
        estratégico (efetividade)
    - - Os controles são estabelecidos pela administração para responder aos riscos inerentes
        
        Envolve:
        
        controles específicos, no nível de atividades, automatizados e/ou manuais, aplicados diretamente sobre atividades ou transações (ex.: autorizações, revisões, segregação de funções, controles físicos)
        
        controles abrangentes, no nível da entidade ou partes dela (ex.: práticas de governança, monitoramento de riscos pela gestão e pela auditoria interna)
        
        Controles compensatórios são aqueles que podem substituir com eficácia
        controles-chaves não existentes
        
        Controles-chave são aqueles que mitigam riscos significativos e, portanto, são
        relevantes para a auditoria
    - - A afirmação de que o risco de detecção e o risco de auditoria são os únicos riscos que o auditor controla em uma auditoria é válida para trabalhos de certificação. Em trabalhos de relatório direto, há ainda o risco de mensuração ou avaliação, que é associado com a mensuração ou avaliação que o auditor fizer do objeto pelos critérios
        
        um RDR mais alto resultará em um RD mais baixo, significando que deverão ser feitos mais testes substantivos e que o auditor deverá obter mais evidências substantivas. Em sentido oposto, um RDR mais baixo resultará em um RD mais alto, significando que poderão ser feitos menos testes substantivos e que o auditor poderá obter menos evidências substantivas