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UROPEDIATRIA, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
TRATADO SOCIEDADE…
UROPEDIATRIA
ESCROTO AGUDO
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Classifica-se em
2 tipos de torção
Extravaginal:
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Corresponde a
cerca de 10% dos casos
ocorre em
recém-nascidos, ou ainda intraútero
Acontece
durante o período perinatal quando o testículo desce e gira em torno do cordão espermático antes de fixar-se à parede escrotal posterior
Intravaginal:
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Possui
maior frequência
no final da infância e início da adolescência, com pico de incidência aos 14 anos.
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Mesórquio longo
configura
uma faixa densa de tecido conjuntivo que fixa os dúctulos eferentes do epidídimo à parede
posterolateral dos testículos
Quando alongado
pode permitir
que os testículos se torçam, e o epidídimo permaneça fixo
Ocorre devido à
fisiopatologia
O mecanismo exato responsável pelo efeito da lesão de torção/destorção no testículo contralateral é desconhecido.
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Define-se como:
Uma síndrome clínica caracterizada por dor escrotal súbita associada ao aumento do volume da bolsa escrotal.
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Diagnosticar
Torção testicular
Através de
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Exames complementares
hemograma completo, proteína C reativa ou urinálise
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Diferenciar de:
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Trauma
lembrar que:
Na ausência de sinais ultrassonográficos de lesão, suspeitar fortemente de TT, mesmo com história de trauma.
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Epidimite:
acontece como?
de causa bacteriana geralmente tem início insidioso, com dor que piora em dias.
ocorre que
as bactérias alcançam o epidídimo por via retrógrada, através dos ductos deferentes
Organismos como Gonococcus e Chlamydia são comumente envolvi dos, principalmente em adolescentes sexualmente ativos.
Distribui-se
De forma bimodal
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Em homens de menores que 25 anos de idade, a incidência anual de torção é de 1 em 4000 nos EUA
Sendo que:
O pico de incidência é entre os 10 e 16 anos. A prevalência é 1 em 4.000 com predominância do lado esquerdo e raramente sendo bilateral.
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E como tratar?
Cirurgia
como é feito?
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após abertura da rafe mediana do escroto, o testículo afetado é distorcido e sua viabilidade avaliada.
lembrar que
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testículo contralateral tem chance futura de torção e deve ser também ser submetido a orquidopexia como caráter preventivo.
Complicação: Quando o testículo se mostra inviável após a correção da torção procede se à orquiectomia.
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CRIPTORQUIDIA
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DIAGNOSTICAR
Exame físico acurado, investigação fatores de risco, exposição hormonal e distúrbios genéticos hormonais
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PARAFIMOSE
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Trata-se quando
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Parafimose com Isquemia significativa da glande, com necrose e descamação do prepúcio
e/ou da glande
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FIMOSE
Defina- se como
Presença de um estreitamento prepucial, com ou sem aderências associadas, que dificulta ou impossibilita a exposição da glande.
Causado por
O prepúcio é um tecido mucocutâneo, altamente inervado, que faz a cobertura anatômica da glande. Sua função é a proteção local contra os efeitos irritantes da urina e das fezes.
Originalmente
Ao nascer, ele é totalmente ou parcialmente não retrátil em até 96% dos recém-nascidos, em decorrência da persistência de aderências entre a sua superfície interna e a mucosa da glande, sendo esta condição um processo biológico normal (fimose biológica)
Ocasionando
Com o decorrer do tempo, ocorre uma descamação desta fusão epitelial com a queratinização da glande e formação de cistos (cistos de esmegma) que acabam por romper as aderências prepuciais e que, juntamente com as ereções intermitentes, favorecem a exposição da glande e resolução da fimose.
Causando
Em consequência, em torne de 3 anos de idade apenas 10% das crianças permanecerão com fimose. Estes representa a incidência de fimose patológica congênita
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Trata-se com:
Orientar
Que a fimose dos recém nascidos e nos primeiros anos de vida é um processo fisiológico e que inicialmente não requer tratamento específico. Pais e cuidadores devem evitar tracionar o prepúcio com manobras "exercícios de massagens"
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- TRATADO SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
- MANUAL UROPEDIATRIA: SBP + SBU
- BMJ Best Practice. Torção testicular. 2020.
BMJ Best Practice: Parafimose. 2020.
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