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Prática de Ensino da Língua Portuguesa I - Coggle Diagram
Prática de Ensino da Língua Portuguesa I
POR QUE ENSINAR LÍNGUA PORTUGUESA?
existem várias línguas portuguesas que são faladas concomitantemente
papel do professor de língua portuguesa
verter, traduzir, unificar, diversificar, ampliar, usos, variantes, versões diferentes de uma mesma linguagem
há ocasiões em que precisamos que um número restrito de pessoas entenda o que estamos falando
em outro momentos, precisamos que o maior número possível de pessoas entendam o que estamos falando
é preciso, para o professor, estabelecer uma relação saudável com o idioma, entendendo que a língua se modifica, mas mantendo pontes com o passado
Charles Sanders Peirce
pensou o que hoje conhecemos como semiótica
semiótica
signo
significado
objeto
interpretante
representante
signo x objeto
icônica
indicial
simbólica
OS PERCURSOS DOS SIGNOS LINGUÍSTICOS
semiótica
relação do signo com o seu interpretante
relação triádica
essa relação acontece na 1ª idade, 2ª idade e 3ª idade
rema
pré-ideia
A FORMA DA LÍNGUA
formalistas russos
filósofos que deram início ao comunismo na Rússia
criadores de conceitos importantes
a língua faz parte da identidade de um povo e sua cultura
Academia Brasileira de Letras
o som, a escrita, função, código … são padrões formais
PRECISAMOS FALAR DE BAKHTIN
discurso
texto usado quanto instrumento de poder
quais palavras serão utilizadas
como essas palavras serão utilizadas
linguagem é poder
a palavra tem em si
a pureza semiótica
a possibilidade de interiorização
participação em ato consciente
neutralidade
Émile Benveniste (1902-1976)
a palavra quanto instrumento de poder
Algirdas Greimas (1917-1992)
enunciação
debreagem
embreagem
convocação
A LÍNGUA PORTUGUESA NA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL DO BRASIL
1930
governo Getúlio
criação do Ministério da Educação
não se ensinava portguês na escola, pois todos os brasileiros já falavam português
1960
um grupo sentia a necessidade de se cristalizar alguns conceitos
1959
A nomenclatura gramatical brasileira definida e exemplificada
livro que definiu os termos de morfologia e sintaxe utilizados até hoje na gramática brasileira
outro grupo ansiava por um ensino mais instrumental, visando o mercado de trabalho
1971
Lei 5.692/71
aprovada durante o governo Médici - ditadura militar
o ensino brasileiro é dividido em 1° grau, 2° grau e ensino superior
língua portuguesa se torna obrigatório no 1° e 2° graus
comunicação e expressão
nome dado à matéria na primeira parte do 1° grau
função muito prática da língua portuguesa
alunos aprendiam as funções e se capacitam para o ensino técnico
quanto mais ampliações eram feitas no ensino brasileira, mais reformas se faziam necessárias
em 15 de novembro de 1889 25% dos brasileiros eram alfabetizados
em 1960 esse número passa para 48% de alfabetizados
entramos no séc XX com mais da metade da nossa população analfabeta
quanto mais tempo se passou, mais esse número diminuiu e mais pessoas de classes mais baixas tiveram contato com a erudição
conteúdos foram simplificados
1980
contra movimento à simplificação de conteúdo
era preciso que houvesse maior reflexão sobre os assuntos enem apenas decorar
Darcy Ribeiro
secretário de Educação no Rio de Janeiro
20 de dezembro de 1996
Lei 9.394/96
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
educação básica
ensino fundamental e médio
língua portuguesa é obrigatória em toda a educação básica
língua portuguesa
protuguês, artes, educação física e língua estrangeira
respeito à norma culta, enquanto aceita a língua como mutável
três documentos passam a ter grande importância a partir da Lei 9.394/96
Parâmetros Curriculares Nacionais
volume 2 trata da língua portuguesa
dever do professor
dever da escola
tudo é texto, do texto culto à meme, música, filmes …
Base Nacional Curricular Comum
documento mais atual em termos de legislação, voltado ao ensino
habilidades
para a língua portuguesa
saber ler, escrever, compreender e interpretar
competências
a língua portuguesa tem 4 eixos
leitura
produção de texto
oralidade
análise linguística e semiótica
PRIMEIRO DIA DE AULA: E AÍ?!
se apresentar
criar vínculos com seus alunos
estabelecer companheirismo
stabelecer combinados, o planejamento, o que será feito juntos e o que será feito separados
o professor não é superior aos alunos
manter algum distanciamento
o livro didático
divida o livro didático ao longo do ano
o que for possível adiantar, adiante
começando
expressão
estimule os alunos e abra espaço para a expressão
estranhe o aluno que não se comunica, não fala em sala de aula
use as oportunidades de expressão dos alunos para avaliar seus vocabulários e suas capacidades de comunicação
mapa semântico
explorar os diferentes significados, significantes e características de uma mesma palavra
variações linguísticas
entender a importância das regras, mas também da maleabilidade e mutabilidade da língua
AULA DE REDAÇÃO: O MODELO DAS 16 FRASES
introdução
2ª frase
é a sua tese, sua posição sobre o tema
3ª frase
é onde você apresenta seus argumentos para defender a sua tese
1ª frase
sem aprofundamento ou posicionamento que demonstre o tema do texto ao leitor
4ª frase
uma frase geral e simpática que irá fechar a introdução e será um convite à leitura do texto de forma natural
desenvolvimento
a quantidade de parágrafos irá depender da quantidade de argumentos apresentados na introdução
cada parágrafo deverá ter 3 frases (tese , antítese e síntese)
conclusão
introdução invertida
nenhuma das frases deve passar de três linhas
é importante saber falar as mesmas coisas usando palavras diferentes
A GRAMÁTICA ATRAVÉS DOS TEXTOS DOS ALUNOS
se utilize de frases ou textos de alunos em diferentes turmas da mesma série
letras maiúsculas ainda devem ser utilizadas em textos
repetições de palavras ou de sons devem ser usadas como um recurso e não pela falta de vocabulário
utilizar os tempos verbais certos
o aluno deve sentir que os conteúdos da sala de aula aparece nos textos que eles escrevem
tratar as questões individuais individualmente
REVISAR OU CORRIGIR REDAÇÕES?
não corrija as redações dos seus alunos, pois isso tira do seu aluno o protagonismo da sua aprendizagem e crescimento
revise a redação do seu aluno
seus alunos devem ter uma lista com os códigos de revisão
a marcação do código não deve estar fora da linha da palavra ou sentença a ser corrigida
o professor indica onde o erro está contido e o aluno reflete para encontrar o erro e corrigi-lo
escrever um texto é um trabalho, não só mental, mas braçal também
SINTAXE E MORFOLOGIA
está previamente estabelecido que
no 6° e 7° anos se trate de morfologia
8° anos se trate de sintaxe interna e 9° ano de sintaxe externa
no ensino médio morfologia, sintaxe interna e externa retornem com mais profundidade e como uma preparação para o ENEM, sobretudo
ENEM
surge como uma forma de avaliar o ensino médio
o que vem acontecendo é que o ensino médio passa a analisar o ENEM e não o contrário, como deve ser
Napoleão Mendes de Almeida
Gramática Metódica da Língua Portuguesa
fazer análise no esquema de árvore
AS FAMOSAS METODOLOGIAS ATIVAS
nasce em 1960-1970 aqui no Brasil
nascem como uma quebra de hierarquia do professor como o único dono do saber
era preciso que o aluno fosse instrumentalizado para alcançar resultados melhores para se inserir no mercado de trabalho
Lei 5.692/71
LDB de 1971
sala de aula invertida, trabalho em grupo, projetos, trabalho por objetivo ganham destaque
todas essas ações perdem o sentido se ficam apenas no campo formal, como um detalhe
não adianta colocar seus alunos em roda se só o professor fala, todos precisam ter a oportunidade de se expressar
as metodologias ativas vêm para que o que acontece dentro de sala de aula seja mais efetivo
alunos são parte ativa da sala de aula e devem trazer algo novo para ensinar ao professor
Paulo Freire
patrono da educação brasileira
alfabetização voltadas para adultos
William Glasser
psiquiatra americano
cria um triângulo mostrando quais ações ensinavam e quais não
pirâmide de aprendizagem
LIVROS PARADIDÁTICOS: A LEITURA EM SALA DE AULA E FORA DELA
o desafio da leitura
os jovens têm seu repertório cultural construído a partir de imagens em movimento
antes da era digital, nossa referência eram livros que instiga nossa imaginação
assim como a leitura o manuscrito também vem perdendo espaço na educação
conheça as obras disponíveis na biblioteca da sua escola e da sua cidade
leia a obra junto com os alunos em sala
traga desenhos, filmes, jogos
criar as ilha do senhor das moscas no minecraft
alguns alunos se engajaram nas leituras, outros nem tanto
o importante é estimular a leitura
é impossível saber se meus alunos leram de fato o livro
será? todo livro tem furos e perguntas célebres
NOVAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA
não podem ser puro entretenimento, precisam ter uma função pedagógica
teatro
música
pintura
cinema
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
atividades de compreensão de texto
saber se o aluno compreendeu a idéia do autor
escolher textos objetivo, claros, diretos e simples
textos mais subjetivos serão mais trabalhosos, já que deixam a interpretação aberta para cada leitor
É SOBRE O TEXTO
atividades de interpretação de texto
saber como o aluno entendeu o texto
as perguntas de interpretação devem mirar na construção do pensamento do aluno, que é uma construção livre
ao professor cabe concordar ou discordar
o que interessa aqui é se o aluno sabe argumentar em favor da sua interpretação ou não
É SOBRE O ALUNO
importante
questões relativas à compreensão sejam ensinadas, treinadas, para depois serem avaliadas
O DESAFIO DA INCLUSÃO
é crescente o número de alunos com os mais diversos diagnósticos
professores de português do fundamental II ao ensino médio não são alfabetizadores
isso não significa que devem reprovar ou excluir alunos que não foi alfabetizado
é preciso acolher
a sala de aula deve ser uma ambiente democrático