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Uso de Animais em Pesquisa - Coggle Diagram
Uso de Animais em Pesquisa
Aspectos Históricos
O uso de animais na ciência remanescente à Grécia Antiga.
Aristóteles (384–322 aC)
realizou dissecações em animais para estudar o funcionamento dos órgãos e sistemas.
Galeno (130–200 dC)
, médico romano, foi um dos primeiros a usar sistematicamente animais (especialmente macacos e porcos) para compreender a anatomia e a fisiologia humana, já que a dissecação de humanos era proibida.
Século XIX – Avanços Científicos
A experimentação com animais se intensificou com os avanços da fisiologia, microbiologia e farmacologia .
Claude Bernard , fisiologista francês, usou animais para compreender a função dos órgãos e ajudou a consolidar o método científico experimental na medicina.
Com o surgimento de vacinas e antibióticos, os animais foram essenciais para os testes de segurança e eficácia .
Pesquisas com animais permitiram avanços como:
Transplantes;
Tratamentos para diabetes (uso de insulina inicialmente testada em cães);
Estudo de doenças neurodegenerativas;
Desenvolvimento de quimioterápicos e medicamentos cardiovasculares.
Críticas éticas e movimentos de proteção animal
A partir do final do século XIX , surgiram movimentos de proteção animal, principalmente na Europa.
O debate ético cresceu junto com a popularização das pesquisas científicas.
O questionamento gira em torno de: “
Os fins justificam os meios?
”
História da Utilização de Animais no Brasil
Até meados do século XX: ausência de regulamentação específica.
Crescimento da pesquisa biomédica com universidades e institutos de saúde pública.
Reivindicações por regulamentação e controle ético na experimentação animal.
Marco Legal — Lei nº 6.638/1979
Primeira legislação brasileira sobre uso de animais em pesquisa.
Instituiu normas básicas para criação e utilização de animais para ensino e pesquisa.
Criou os primeiros registros e exigências formais para laboratórios.
Previsão de fiscalização pelo Ministério da Agricultura.
Marco Legal — Lei Arouca (Lei nº 11.794/2008)
Atualiza e substitui a Lei nº 6.638/79.
Estabelece procedimentos para uso científico de animais vertebrados.
Define princípios éticos na experimentação animal.
Cria o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA).
Estabelece a obrigatoriedade dos Comitês de Ética no Uso de Animais (CEUAs).
Regulamenta critérios de bem-estar, manejo, instalações e eutanásia.
Princípios Éticos e Alternativas
Princípio dos 3Rs:
Reduzir
o número de animais utilizados.
Refinar
os métodos para causar menos sofrimento.
Substituir
por métodos alternativos sempre que possível.
Estímulo à pesquisa com métodos alternativos (modelos computacionais, culturas celulares).