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História Econômica do Brasil: Nova República - Coggle Diagram
História Econômica do Brasil: Nova República
Fim do regime militar e do nacional-desenvolvimentismo. Período de grande inflação
1985 | Dilson Funaro e o Plano Cruzado I
Políticas heterodoxas e
voltadas para o crescimento econômico
, sem contração.
A inflação tinha componente inercial
, segundo Francisco Lopes
Desindexação econômica
Congelamento de preços
Fixação do câmbio desvalorizado para recompor reservas e pagar a dívida pública = elevação da taxa real de câmbio
Criação do Cruzado na cotação de 1 para 1000
Resultados:
:explode:
Gera um processo inflacionário ligado a inflação de demanda. A inflação não era apenas inercial
Crise de desabastecimento
Déficit público.
Em 1987 o Brasil declara moratória de sua dívida com o FMI
Desvalorização cambial = moeda desvalorizada para pagar a dívida
Plano Cruzado II
Agora é voltado para a contração: elevação dos juros, dos tributos e diminuição dos gastos públicos
1987 | Plano Bresser: soluções ortodoxa
s
Novo diagnóstico da inflação:
agora ela tem componente inercial e de demanda
. O plano está dividido nessas duas abordagens:
Solução ortodoxa (inflação de demanda)
Desvalorização cambial controlada (crawling peg)
Contração econômica
Solução heterodoxas (inflação inercial)
Contração de preços e salários
Erros do Plano Bresser
:explode:
congelamento em etapas (os empresários antecipam o congelamento e remarcam os preços muito para cima, porque sabem que depois não vão conseguir remarcar)
1988 | Maílson da Nóbrega e o Choque Ortodoxo: condução feijão com arroz e o Plano Verão
Condução Feijão com Arroz :
: Retiram o diagnóstico da inflação inercial. Agora a inflação tem só como causa a demanda. A política é totalmente ortodoxa, mas foi um grande fracasso
1989 | Plano Verão
: O diagnóstico volta a ter componente inercial e de demanda
1. Solução heterodoxa
(componente inercial)
Desindexação da economia
Congelamento do câmbio
Instituição do Cruzado Novo
2. Solução ortodoxa
(componente de demanda)
Contração econômica
Desvalorização cambial
Resultados :explode:
Grande concentração de renda
Aumento da inflação
1990 | Governo Collor
Diagnóstico híbrido da inflação: inercial e de demanda. A grande chave para acabar com a inflação era a retração do investimento
1990 | Plano Collor I
Bloqueio dos ativos financeiros das pessoas físicas e jurídicas
Taxas de câmbio flutuante com intervenção (com bandas)
Privatizações e diminuição da máquina pública
Cruzado novo é substituído pelo Cruzeiro
Congelamento de preços e salários
1991 | Plano Collor II
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Resultados do Plano Collor I e II
:explode:
Inflação continua subindo
Aumento do desemprego
Deterioração da máquina pública
Grande concentração de renda e elevação da pobreza
Governo Itamar e FHC: Plano Real
Desconfianças dos agentes econômicos com o governo com os erros dos planos econômicos anteriores e com a falta de consenso sobre o combate inflacionário
FHC é colocado no Ministério da Fazenda como síntese do pensamento econômico
1. Fase do Plano Real
Medidas de ajustes fiscais ortodoxas
: ↓ Gastos públicos; ↑ Tributos, privatizações e desvinculação do orçamento de políticas sociais
Medidas monetárias heterodoxas
: criação da URV (Unidade Real de Valor - não é uma moeda, mas uma estrutura monetária paralela em que os preços não evoluem.
A URV passa a indexar todos os contratos da economia e em determinado momento o valor da
URV é substituído no Real, na cotação de 1 para 1 com o dólar
em uma tentativa de fixação do câmbio
Enorme esforço do BACEN em deixar o dólar abundante para não ficar valorizado e manter a cotação de 1 para 1
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2. Fase do Plano Real: construção de estabilidade
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