Please enable JavaScript.

Coggle requires JavaScript to display documents.

Etapas e gestão do serviço - Coggle Diagram

- - - - Pode acontecer por encaminhamento do indivíduo pelo médico, pela busca ativa do farmacêutico ou pela demanda espontânea
      - É necessário construir uma relação de confiança! Ambiente tranquilo, confortável e com privacidade é importante
      - O farmacêutico deve
        
        demonstrar disponibilidade para solucionar dúvidas que o paciente e/ou familiar apresentar
        
        abordar os benefícios da vacinação
  - - - Permitirá a identificação das necessidades vacinais, que devem
        seguir os calendários estabelecidos pelo Plano Nacional de Imunização e Sociedade Brasileira de Imunizações
        
        o farmacêutico deve coletar e registrar
        
        presença de doença
        
        medicamentos em uso
        
        condição atual de saúde
        
        exposição de doenças no trabalho
        
        sexo
        
        plano de viagem para regiões endêmicas
        
        em caso, de viagem internacional deve-se obter o certificado internacional de vacinação ou profilaxia, que pode ser solicitado no site da Anvisa
        
        idade
        
        estado vacinal prévio
        
        identificar situações especiais e precauções
        
        gravidez
        
        planejamento da gravidez
        
        prazo da última vacina administrada
        
        medicamentos em uso
        
        Medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico deverão ser suspensos por 6 semanas após a aplicação da vacina contra varicela
        
        Não é recomendado o uso profilático e rotineiro de antiinflamatórios, analgésicos e antitérmicos para prevenir febre, pois podem reduzir a resposta imune
        
        Realizar análise das prescrições e de registros no sistema informatizado da farmácia
        
        ao uso de corticosteróides, quimioterapia e radioterapia
        
        Pacientes em quimioterapia ou radioterapia: contraindicar vacinas atenuadas
        
        Tratamento com corticosteróide de uso sistêmico em dose imunossupressora (dose igual ou maior que 2 mg/dia/kg em crianças, e 20 mg/dia em adultos, por mais de duas semanas): contraindicar vacinas atenuadas. Preferencialmente, fazer esta vacinação 3 a 4 semanas antes do início do tratamento
        
        eventos adversos prévios
        
        alergias
      - Caso o paciente apresente distúrbios da coagulação e faça uso de anticoagulantes, haverá maior risco de hematoma após a administração intramuscular. Nesses casos, deve-se utilizar a via subcutânea quando permitido pelo fabricante da vacina
      - Considerar precauções em caso de desmaios ou ataque de pânico associado a injeções: Recomenda-se que o paciente fique sentado ou deitado no local por no mínimo 30 minutos
      - Outra precaução importante é quando tiver sido identificada a Síndrome de Guillain-Barré após dose anterior de vacina da gripe: Nesse caso, a vacinação deverá ser ponderada com o médico
    - - Há contraindicações específicas de cada vacina, apontadas pelos fabricantes
        
        Exemplo: as vacinas contra HPV e dengue são
        contraindicadas para gestantes
      - O farmacêutico deverá conhecer as falsas contraindicações gerais para oferecer esclarecimentos adequados
        
        são exemplos: alergias não específicas, amamentação, internação hospitalar, uso de antibióticos, prematuridade e histórico familiar de convulsão
    - - Sobre o intervalo entre doses de uma mesma vacina
        
        O intervalo mínimo entre doses de uma mesma vacina deve ser respeitado para que não haja prejuízo na resposta imunológica
        
        O atraso na administração de uma dose da vacina não interfere na sua eficácia, mas aumenta o período de suscetibilidade à doença
      - Sobre o intervalo entre diferentes vacinas
        
        Deve-se dar um intervalo mínimo de 28 dias entre a aplicação de duas vacinas vivas atenuadas
        
        Não há intervalo mínimo exigido: entre vacinas atenuadas orais com qualquer outra vacina, entre duas vacinas não vivas e entre uma vacina atenuada e uma vacina não viva
        
        Há exceções a estas regras
        
        Vacina meningocócica B e tríplice bacteriana, embora não vivas, não devem ser administradas em um mesmo dia
        
        Recomenda-se evitar a concomitância da vacina dengue tetravalente (atenuada) com outras vacinas, sendo: a) vacinas não vivas: podem ser administradas a partir de 24 horas; b) vacinas vivas: podem ser administradas após 30 dias
        
        Não se recomenda aplicar tríplice viral (ou tetra viral) e vacina contra febre amarela em um mesmo dia, na primovacinação, antes dos 2 anos de idade. Estudos sugerem possível interferência no componente rubéola, sendo recomendado pelo fabricante um intervalo de 30 dias
        
        Não aplicar vacina pneumo 23 e herpes-zóster no mesmo dia, para que a resposta imunológica não seja prejudicada. Deve-se também respeitar o intervalo de 4 semanas entre elas
  - - - etapas do plano de cuidado
        
        preencher o cartão de vacinação e as declarações de serviços farmacêuticos(DSFs)
        
        registrar a vacina e doses
        
        descartar os resíduos gerados
        
        informar o paciente sobre reações adversas
        
        administrar as vacinas
        
        monitorar o paciente por 30 minutos após a vacinação
        
        higienizar as mãos
        
        agendar as datas das próximas vacinas
        
        selecionar as vacinas e os insumos necessários
- - - - higienizar as mãos, evitar a agulha e o bico da seringa, verificar a validade e integridade do produto, abrir a embalagem na presença do paciente, dispor do material necessário na bancada e checar o espaço nos coletores de resíduos
        
        higiene das mãos
        
        uma das medidas mais simples e mais efetivas para prevenir a
        transmissão de infecções relacionadas à assistência à saúde
        
        higienização antisséptica
        
        Clorexidina degermante 2%; Polvidine degerminante 10%; álcool gel a 70%
        
        fricção antisséptica
        
        uso de preparação alcoólica
        
        higiene simples das mãos
        
        água e sabonete comum
      - frascos multidoses
        
        atenção ao prazo de uso, manter a temperatura adequada, registrar data e hora de abertura no frasco e inspecionar a integridade da vacina
  - - - atenção à capacidade, escolha o bico mais indicado e prefira seringas com dispositivos de segurança
    - - Dimensões descritas na embalagem de agulhas contêm duas medidas: calibre e comprimento, Há um código de cores do canhão da agulha, cada cor identificando o calibre da agulha,
        
        via intramuscular
        
        Para vacinas pela via IM, geralmente as agulhas mais indicadas são: comprimento de 25 mm: suficiente para atingir o deltóide e o vasto lateral na maioria dos pacientes (mais indicados para vacinação); comprimento de 20 mm: podem ser mais adequadas para crianças, especialmente com reduzido volume de tecido muscular. Os músculos deltoide e vasto lateral são os locais indicados para vacinação. O Manual de Normas e Procedimentos em Vacinação, do MS, publicado em 2014, indica agulhas para IM que vão de 20 a 30 mm de comprimento e calibres que vão de 0,55 a 0,80 mm
        
        via subcutânea
        
        Agulhas mais curtas reduzem o risco de injeção IM - são consideradas mais seguras para todos os pacientes, especialmente crianças; Fazer prega subcutânea (usando 2 ou 3 dedos para pinçar o local) e usar ângulo de 45 graus são estratégias indicadas na aplicação de vacinas na via SC para reduzir o risco de aplicação no músculo; O Manual de Normas e Procedimentos em Vacinação, do MS, publicado em 2014, indica agulhas com 13 mm de comprimento e calibres de 0,38 ou 0,45 mm
        
        via intradérmica
        
        Para aplicação na via intradérmica, agulhas de 13 mm são as mais indicadas. O Manual de Normas e Procedimentos em Vacinação, do MS, publicado em 2014, indica a agulha 0,38 x 13, ou seja, com calibre de 0,38 mm
  - - - Recomendações sobre o uso de luvas: segundo a Anvisa, a OMS, o CDC e Ministério da Saúde, as luvas não substituem a higienização das mãos; não devem ser usadas indiscriminadamente; não são indicadas para a administração de medicamentos injetáveis e vacinas pelas vias intramuscular, intradérmica e subcutânea
        
        luvas são indicadas quando: há risco de contato com o sangue ou fluido potencialmente contaminante; a pele do paciente não está íntegra; a pele do profissional não está integra
        
        luvas de procedimento: descartáveis; não estéreis e de látex, vinil ou nitrilo
        
        luvas de procedimento são de uso único: nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais(exemplos: telefone, computador) quando estiver com luvas
  - - - Ao considerar suspeita de desvio de qualidade, registrar queixa técnica no NOTIVISA
    - - Ampola (menos comum em vacinas)
      - Frasco-ampola
        
        cuidados fundamentais de seu uso
        
        utilizar agulha nova; nunca manter agulha transfixada na borracha do frasco; seguir as orientações do fabricante na reconstituição da vacina; fazer a ressuspensão, seja em frasco-ampola ou seringa preenchida
      - Seringa preenchida (também conhecida como pré-carregada)
        
        oferecem maior segurança pois têm a dose pronta para ser
        administrada
      - bisnagas com conta-gotas
        
        unidose(como é o caso da rotavirus) e multidoses(como é apresentada a vacina oral contra poliomielite (VOP))
  - - - absorção por meio da mucosa; ação no trato gastrointestinal; se a criança cuspir ou regurgitar não é indicado refazer, em exceção da VOP(repetir a dose); Quando vacinas orais forem administradas junto de outras vacinas injetáveis, optar
        por fazer a oral primeiro, por ser a menos desconfortável
    - - aplicação na derme; via usada para a BCG(aplicação corresponde ao local onde fica a inserção inferior do deltóide, na face externa do braço direito (padrão universal)) e a Antirrábica(em alguns casos)
    - - aplicação no tecido subcutâneo; absorção lenta e contínua; indicada para vacinas atenuadas; Regra geral, fazer prega subcutânea com dois dedos em formato de pinça
        preferencialmente o polegar e o indicador e nunca usar toda a mão para fazer essa prega(maior risco de IM)
        
        regiões mais indicadas: face posterior dos braços e face anterolateral externa da coxa
        
        importante observar: espessura da camada subcutânea e comprimento da agulha
    - - aplicação no tecido muscular profundo
        
        Deltóide
        
        músculo de fácil acesso; seguro para pequenos volumes; indicados para aplicação em pacientes a partir dos 24 meses; É o local mais usado para a aplicação de vacinas IM em adultos
        
        Contraindicações: pacientes com parestesias ou paresias dos braços, mastectomia e esvaziamento cervical
        
        Delimitação do local de aplicação
        
        o método considerado atualmente como mais seguro é fazer a injeção no ponto de interseção entre duas linhas: uma vertical delimitada a partir do centro do acrômio e a outra, horizontal, deve seguir da extremidade anterior da axila até a sua extremidade posterior
        
        Vasto lateral
        
        é um músculo extenso; livre de vasos de grande calibre e de nervos; pode ser usados mesmo em recém-nascidos; é o local indicado para a aplicação de vacinas em crianças com menos de 24 meses
        
        Delimitação do local de aplicação
        
        dividir a área que vai do joelho até o grande trocanter (cabeça do fêmur) em 3 partes. O local indicado corresponde ao terço médio do músculo vasto lateral
        
        na seleção do músculo, considerar: a dimensão do músculo e condição muscular do paciente, como a presença de rigidez, flacidez, hérnias, parestesia ou atrofia
        
        Dorso glúteo
        
        indicada para aplicação de soros e imunoglobulinas
        
        Delimitação do local de aplicação
        
        O local da administração corresponde ao quadrante superior externo
        
        Ventroglúteo
        
        Delimitação do local de aplicação
        
        apesar de muito segura e indicada em muitas literaturas, deve ser utilizada apenas por profissionais que estejam capacitados
      - Posição para a administração de qualquer vacina
        
        sentado e em decúbito
      - possíveis complicações
        
        perfuração acidental do vaso; lesão de nervos; lesão inflamatória muscular; lesão no osso; lesão de articulações; infecções, abcessos, nódulos, fibroses ou hematomas; administração da vacina fora do tecido muscular; evitar essa via ou usá-la com precaução em pacientes com comprometimento da coagulação
    - - deixar o paciente calmo e seguro; informar o paciente ou cuidador; preparar a dose na presença do paciente; posicionar confortavelmente o paciente; planejar a contenção da criança; identificar o local adequado para a injeção; injetar a vacina de modo lento e constante, sendo 1 mL para cada 10 segundos
    - - subcutâneas
        
        usar prega subcutânea; utilizar agulhas curtas, em ângulo de 45 graus
      - intramusculares
        
        utilizar técnica em Z; agulhas de 25 mm são indicadas para a maioria dos pacientes, aplicar com ângulo de 90°; fazer a prega muscular, quando necessário
      - cuidados na aplicação de vacinas
        
        optar por superfície cutânea íntegra; evitar locais com prótese de silicone(glúteos); tatuagens; sinais de manchas, verugas e pintas; áreas com proeminências ósseas; nódulos, endurecidos ou amolecimentos
      - cuidados pós-aplicação
        
        recomendar compressa fria e nunca fazer compressa quente
- - - - registrar as informações referentes às vacinas aplicadas; manter o prontuário do paciente atualizado e acessível aos respectivos usuários e aos órgão de fiscalização; notificar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação e de erros de vacinação
    - - Resolução/CFF n° 585/2013; Resolução/CFF n° 654/2018 e RDC/Anvisa n°44/2009
    - - dados objetivos
        
        sinais ou dados mensurados ou observados pelo profissional da saúde
      - avaliação
        
        análise dos dados anteriores
      - dados subjetivos
        
        sinais e sintomas descritos pelo paciente; suas crenças; preocupações; história pregressa; tentativas de tratamentos realizadas; expectativas sobre a consulta ou serviço
      - plano
        
        relação dos dados objetivos terapêuticos, as intervenções e os critérios de acompanhamento
  - - - deverão constar
        
        dados do vacinado; nome da vacina; dose aplicada; data da vacinação; número do lote da vacina; nome do fabricante; identificação do estabelecimento; identificação do vacinador; data da próxima dose
        
        dicas para o preenchimento
        
        preferencialmente, faça o registro no cartão do paciente; se não for possível, forneça um novo cartão; anote a lápis a data da próxima dose, quando for o caso; tenha um carimbo para facilitar o registro dos dados obrigatórios(contendo: nome do estabelecimento; nome da vacina; dose aplicada; nome do fabricante; número do lote; prazo de validade; data da aplicação; assinatura, identificação do farmacêutico e número de registro no CRF
        
        Ideal um único cartão; O estabelecimento deve fornecer um cartão (no caso de não
        paciente)
  - - - registro no prontuário
    - - sistemas oficiais ou próprios
    - - anotação no cartão de vacinação
  - - - registro no sistema SI-PNI
    - - sistemas próprios
    - - módulo vacinação do e-SUS
  - - - voltada à informatização da atenção em saúde
        
        o usuário poderá consultar atendimentos, internações; vacinas; medicamentos; exames
    - - Plataforma nacional voltada para integração e à interoperabilidade de informações em saúde entre estabelecimentos públicos e privados, e órgãos de gestão em saúde dos entes federativos
        
        estabelecimentos públicos
        
        pronto-socorro do SUS; unidade básica de saúde
        
        órgãos de gestão
        
        secretaria de saúde municipal; secretaria de saúde estadual; ministério da saúde
        
        estabelecimentos privados
        
        hospitais; laboratórios de análises clínicas; farmácia
  - - - obriga o registro diário e de forma individualizada; determina a utilização de sistemas do Ministério da Saúde; uso de sistema próprios ou de terceiros requer a transferência dos dados para o SUS