exposição inicial ao antígeno o indivíduo não tem ainda memória imunológica e há um período inicial de latência, caracterizada pela ausência de anticorpos específicos circulantes. Essa resposta dura em torno de 1 a 14 dias e esse é o tempo em que ocorre o desenvolvimento de uma resposta imune adaptativa. Quando os linfócitos encontram o antígeno, passam por um período de divisão e diferenciação. E passam, então, a produzir e secretar anticorpos. O primeiro, são anticorpos da classe IgM, que podem ser detectado no soro logo nos primeiros dias após o início dos sintomas. Esses anticorpos alcançam o seu pico de concentração em torno de 7 a 10 dias e em, aproximadamente, 28 dias, os títulos de anticorpos se elevam rapidamente, alcançando um platô e logo a seguir eles se declinam para níveis que não são detectáveis durante os próximos meses. Isso também acontece com os níveis de linfócitos T efetores. Então uma vez controlada a infecção, esses parâmetros gradualmente declinam e seus níveis permanecem reduzidos até que ocorra uma segunda exposição ao antígeno, seja através de uma reinfecção ou de uma vacinação. O segundo contato induz o desenvolvimento de uma resposta imune secundária e é caracterizada pela ausência do período de latência, sendo mais rápida e eficiente que a primeira, que é a resposta primária. Caso, posteriormente, ocorra uma reinfecção, o reencontro com antígeno leva à ativação de uma subpopulação de linfócitos T e B de memória que foram induzidas previamente durante a resposta imune primária. E essa resposta imunológica permite a produção e secreção rápida e mais elevada de anticorpos específicos, representados principalmente pelo IgG. Resultando, então, em uma infecção sutil ou mesmo assintomática