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Desenvolvimento das Funções Cognitivas, Jadhy da Rosa Cruz, 189252 -…
Desenvolvimento das Funções Cognitivas
Atenção
Infância:
A atenção começa a se formar no início da infância. Bebês começam com atenção em estímulos sensoriais simples (visuais e auditivos). À medida que crescem, desenvolvem habilidades para focar em objetos ou tarefas por curtos períodos.
Vida Adulta:
A atenção atinge seu auge na vida adulta, com uma ótima capacidade de manter o foco por longos períodos e de alternar entre tarefas. O controle executivo da atenção também está mais refinado.
Velhice:
Na velhice, a atenção pode ser mais afetada, especialmente a capacidade de manter a atenção por longos períodos e de alternar entre tarefas. No entanto, a prática de exercícios cognitivos pode ajudar a compensar esse declínio.
Adolescência:
Durante a adolescência, a capacidade de focar a atenção em tarefas mais complexas melhora, especialmente a atenção seletiva e sustentada. Há também uma maior capacidade para dividir a atenção entre múltiplas tarefas, mas o controle da atenção ainda pode ser afetado por impulsividade.
Linguagem
Infância:
A aquisição da linguagem é uma das maiores conquistas cognitivas na infância. Nos primeiros anos de vida, as crianças começam a imitar sons e palavras, passando para a formação de frases simples por volta dos 2-3 anos. A compreensão da linguagem se desenvolve antes da produção.
Adolescência:
Durante a adolescência, há uma grande expansão no vocabulário e uma maior sofisticação na produção linguística. A capacidade de entender conceitos abstratos e metáforas também se desenvolve significativamente.
Vida Adulta:
Na vida adulta, a linguagem continua a ser fluente, com a habilidade de utilizar vocabulário complexo e estruturas gramaticais avançadas. A comunicação social e a argumentação atingem sua maior capacidade.
Velhice:
Na velhice, pode ocorrer um declínio na fluência verbal e no acesso rápido ao vocabulário. O processamento da linguagem pode ser mais lento, mas o vocabulário e a compreensão da linguagem em geral tendem a ser preservados.
Funções executivas
Infância:
As funções executivas começam a se desenvolver durante a infância, com a habilidade de inibir respostas impulsivas, seguir instruções e organizar ações de maneira simples. O desenvolvimento das funções executivas se estende até a adolescência.
Vida Adulta:
As funções executivas atingem seu auge na vida adulta, com uma excelente capacidade de tomada de decisão, resolução de problemas e adaptação a novas situações. O controle emocional e a regulação de comportamentos tornam-se mais eficientes.
Adolescência:
Durante a adolescência, as funções executivas se aprimoram, permitindo um melhor planejamento, resolução de problemas e controle de impulsos. Essa fase é marcada por uma crescente capacidade de tomar decisões mais ponderadas e lidar com tarefas complexas.
Velhice:
Na velhice, as funções executivas podem apresentar declínios, principalmente no planejamento, na tomada de decisões rápidas e no controle de impulsos. Porém, a experiência de vida pode ajudar na compensação desses déficits, e estratégias de organização e prática mental podem melhorar a eficácia das funções executivas.
Memória
Infância:
A memória de curto prazo começa a se desenvolver logo após o nascimento, com as crianças conseguindo reter informações por breves períodos. A memória episódica (memória de eventos específicos) começa a se formar por volta dos 2-3 anos de idade.
Adolescência:
Na adolescência, há um aprimoramento na memória de trabalho, o que melhora a capacidade de resolver problemas complexos e de tomar decisões. A memória semântica (conhecimento geral) também se expande significativamente.
Vida Adulta:
A memória atinge seu pico na vida adulta jovem e média, especialmente a memória semântica e a memória de trabalho. A memória episódica tende a ser mais estável até os 30-40 anos, e o armazenamento de novas informações se torna mais eficiente.
Velhice:
A memória episódica geralmente declina na velhice, com maior dificuldade em lembrar eventos recentes e detalhes específicos. A memória semântica tende a se manter mais preservada. Técnicas de memória e estímulos mentais podem ajudar a mitigar o declínio.
Aprendizagem
Infância:
A aprendizagem é rápida, focada em habilidades básicas como linguagem, motoras e sociais, através de brincadeiras e interações.
Adolescência:
A aprendizagem se torna mais abstrata, com foco no desenvolvimento de habilidades cognitivas complexas, como raciocínio crítico e resolução de problemas.
Vida adulta:
A aprendizagem é voltada para a aplicação prática do conhecimento, com ênfase em habilidades profissionais e pessoais, e maior capacidade de aprender com a experiência.
Velhice:
A aprendizagem pode ser mais lenta, mas ainda é possível aprender novas habilidades, especialmente quando estimulada por atividades mentais e sociais.
Motivação
Infância:
A motivação é principalmente extrínseca, impulsionada por recompensas e aprovação dos adultos, além da curiosidade natural e desejo de explorar.
Adolescência:
A motivação se torna mais intrínseca, com maior busca por independência, identidade e realização de metas pessoais.
Adolescência:
A motivação se torna mais intrínseca, com maior busca por independência, identidade e realização de metas pessoais.
Velhice:
A motivação pode ser mais voltada para a reflexão, legados, satisfação pessoal e bem-estar, com menor ênfase em conquistas externas.
Jadhy da Rosa Cruz, 189252