Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
RCC 10: Hemorroidas - Coggle Diagram
RCC 10: Hemorroidas
Instruções ao paciente
Modificações dietéticas
Aumento consumo de fibras e ingestão de fluídos
Banho de assento em água aquecida
Evitar postergar evacuação
Evitar uso de papel higiênico
Práticas regulares de atividade física
Uso de pomadas tópicas
Evitar permanecer muito tempo na mesma posição
Evitar permanecer muito tempo sentado em sanitário
Quadro clínnico
40% são assintomáticos
Hematoquezia
Dor associada a hemorroida trombosadas
Prurido perianal
Sangramento indolor
Prolapso
TUMOR ANAL
Ocorre no canal e bordas externas do ânus
Carcinoma epidermoide (principal tipo histológico – 85%)
Fatores de risco: HIV, HPV, ISTs, prática sexual anal, fístulas crônicas, condições precárias de higiene
Sintoma: hematoquezia
Diagnóstico: exame físico (toque retal), anuscopia e biópsia
Tratamento: cirurgia e QT/RT
PROLAPSO RETAL
é um problema incomum de etiologia obscura, caracterizado pela
eversão em toda a espessura da parede retal através do ânus
teoria: prolapso retal é o resultado de uma intussuscepção ou dobramento do reto
ou do retossigmoide
Conforme a intussuscepção progride caudalmente, o intussuscepto gradualmente desloca a parede retal superior longe das sustentações sacrais e laterais
Com o esforço continuado, o intestino continua a deslocar-se de dentro para fora ou até que inicialmente a junção mucocutânea e, por fim, a parede retal evertam-se completamente
É comum uma longa história de constipação e esforço excessivo
Quando o prolapso é completo, nota-se a protrusão do reto como uma massa durante e após a defecação
Em pacientes com prolapso oculto, uma percepção de pressão e uma sensação de evacuação incompleta podem ser os únicos sintomas.
Tratamento
Ressecção cirúrgica
procedimento de Delorme
proctectomia mucosa e um procedimento de plicatura da mucosa
pacientes com até 3 a 4 cm de prolapso
esse procedimento é
realizado em pacientes com expectativa de vida limitada e, portanto, a curto prazo
procedimento de Altemeier
vez de uma ressecção mucosa, é realizada uma ressecção total da parede retal, começando 1 a 2 cm acima da linha denteada
É realizada uma anastomose após se fazer uma ressecção em extensão completa
opções abdominais
ressecção intestinal e a retopexia
Diagnóstico
Achados clínicos
Presença de fatores de risco, sangramento retal vermelho vivo (mais comum), indolores, protrusão no reto, dor ou desconforto perianal, prurido anal, lesão perineal palpável dolorosa, massa anal
Exame físico
Posição lateral esquerda
Symes, supina ou de litotomia
Inspeção visual
Na margem anal, pedir para fazer força como se fosse defecar (achar prolapso). Diferenciar prolapso hemorroidário (padrão radial) e prolapso retal (padrão concêntrico)
Exame digital/ toque retal
Excluir câncer, não faz diagnóstico de hemorroida
Anoscópio
Mais específico e conclusivo para hemorroidas, visualização total do canal anal e de todo o tecido hemorroidário.
Inspeção visual ou à anoscopia confirma o diagnóstico
Exames de imagem
Endoscopia
Obrigatório excluir as condições graves ou concomitantes do cólon e do reto
Flexível
Colonoscopia limitada (sigmoidoscopia flexível, realizada após 1-2 enemas)
Colonoscopia total (após a preparação completa do intestino), dependendo da idade e do perfil de risco do paciente
Se for detectada anemia microcítica ou hipocrômica
Laboratório
Hemograma completo: preocupação com um sangramento retal prolongado e significativo e se houver sinais de anemia
Exame de fezes para sangue oculto: desnecessário se houver relato de sangramento visível. No entanto, se nenhum tecido hemorroidário for observado no exame, e houver uma evidência clara ou oculta de sangramento, investigações adicionais, como a endoscopia, são necessárias para determinar a origem do sangramento
FÍSTULA ANAL
A maioria das fístulas deriva de uma infecção que se origina nas glândulas do canal anal, ou seja, de um abscesso anorretal que, após drenagem espontânea ou até mesmo cirúrgica, forma um trajeto epitelizado, que conecta o ânus
ou reto à pele da região perianal.
Classificação de Parks
Interesfincteriana: A fístula está confinada ao plano interesfínctérico.
Transesfincteriana: A fístula atravessa o esfíncter externo, comunicando com a fossa isquiorretal.
Supraesfincteriano: A fístula estende-se no sentido cefálico acima do esfíncter externo e perfura o elevador do ânus.
Extraesfincteriana: A fístula estende-se do reto à pele perianal, externamente ao aparelho esfinctérico.
Diagnóstico
inspeção da região perianal possibilita, frequentemente, a identificação do orifício externo do trato fistuloso, visível como uma elevação avermelhada de tecido granulado, com ou sem drenagem concomitante.
drenagem espontânea e persistente de secreção com odor desagradável, que suja as vestes íntimas
dor ou desconforto e prurido anal
Tratamento
O tratamento tradicional da fístula é sempre cirúrgico e visa eliminá-la, prevenir sua recorrência e preservar a continência anal.
Para as fístulas superficiais, envolvendo pequenas porções da musculatura esfincteriana, a fistulotomia simples primária é definitiva
Existem duas terapias que usam material biológico para promover o fechamento de fístulas sem seccionar o músculo esfíncter
injeção de cola de fibrina no interior da fístula
fibrina é um sistema multicompetente com agentes primários sendo o fibrinogênio do plasma humano acumulado e a trombina
Em alguns minutos, a cola endurece e preenche todo o trajeto.
inserção de uma pequena porção de submucosa suína (SIS)
. Ele é inserido na fístula e, a seguir, fixado à abertura interna e externa da fístula anal com sutura de fios absorvíveis
o tecido da parede da fístula crescerá para o interior do plugue de SIS e substituirá a matriz do plugue com tecido novo e viável que oblitera o trajeto da fístula.
Acredita-se que esses dois produtos promovam a cicatrização do trato ao fornecer matriz extracelular de origem natural para atuar como suporte, permitindo a invaginação do tecido do hospedeiro para incorporação e remodelagem
Tratamento
Doença hemorroidária
Interna
dieta
ligadura
excisão
Externa
modiicação da dieta; controle da dor; banhos de assento
considerar excisão cirúrgica
Fissuras
Tratamento operatório
esfincterectomia lateral interna
Tratamento não-operatório
Nitratos tópicos, bloqueadores dos canais de cálcio tópicos
Injeção de toxina botulínica
medicamentos
laxante, anestésico local, dieta laxativa se aguda
toxina botulínica, BCC oral, pomada de nitroglicerina, esffincterectomia
nitratos e bloqueadores dos canais de cálcio
Fístulas
sedenho drenagem
dissecção do plano interesfincteriano
fistulotomia
Câncer de reto
colostomia e quimioterapia/radioterapia
Homens, 42 anos
Exame físico:
Homem saudável
Toque retal
Presença de sangue vivo no dedo
Anuscopia
teste diagnóstico mais específico e conclusivo para hemorroidas
Hipótese diagnóstica principal
Doença hemorroidária
História clínica
Sangramento intestinal inferior, indolor, vermelho vivo
Nega sentir dor abdominal e ter história familiar de neoplasia gastrointestinal.
Investigar: hábito alimenta, nodulação, tenesmo retal (sensação de esvaziamento incompleto), hepatopatia, sexo anal
Solicitar exames complementares se necessário
Laboratório: hemograma completo
Colonoscopia: para descartar patologias graves, como DII ou câncer. Resultado geralmente normal
EDA: para excluir as condições graves ou concomitantes do cólon e do reto
DEFINIÇÃO
Doença degenerativa
Hiperfluxo arterial
Hipertonia do esfíncter interno
Perda do tecido de sustentação
Deslizamento das camadas mucosa e submucosa por perda de sustenção (o canal anal não tem serosa)
Fatores relacionados
Hábitos higienodietéticos
Aumento da pressão abdominal
Ortostatismo
Predisposição individual
Esforço evacuatório
Gravidez
Classificação
De acordo com sua relação com a linha pectínea
Hemorroida interna
Próximas ou a cima da linha pectínea
Revestido por mucosa
Causa geralmente sangramento e prolapso
Hemorroida externa
Distais ou abaixo da linha pectínea
Revestido por pele
Geralmente causa dor e abaulamento constante
Mistas
Possui os dois revestimentos
De acordo com o grau de prolapso anal
Grau I
Protusão limitada dentro do canal anal
Grau II
Sai do canal anal, mas reduz espontaneamente ao cessar o esforço
Grau III
Sai do canal anal e pode ser reduzida com pressão manual
Grau IV
Sai do canal anal e n pode ser reduzida
FISSURA ANAL
Uma fissura anal é uma laceração ou úlcera no revestimento do ânus (a abertura na extremidade do trato digestivo pela qual as fezes saem do corpo).
Fissuras anais podem surgir após a evacuação de fezes duras ou volumosas.
Os sintomas incluem dor ou sangramento durante ou após a defecação.
O diagnóstico se baseia em um exame do ânus.
O tratamento inclui emolientes fecais, pomadas protetoras e banhos de assento.
As fissuras provocam dor e hemorragia, normalmente durante ou após uma evacuação. A dor dura vários minutos ou horas e, então, melhora até a próxima evacuação
ABCESSO ANAL
Um abscesso anorretal é uma bolsa de pus causada por bactérias que invadem as glândulas que secretam muco no ânus e reto.
As bactérias infeccionam uma glândula bloqueada no ânus ou no reto e criam um abscesso.
A infecção produz pus e causa dor e inchaço.
O diagnóstico é baseado em exames e resultados de exames de imagens, se necessários.
Cortar e drenar o abscesso é a melhor forma de tratamento.
Diagnóstico diferencial
Fissura anal
Prolapso retal (parcial ou completo)
Abscesso e fístula anorretal
Úlcera do reto
Carcinoma retal ou de canal retal
complicacao
Retencao urinaria, sangramento, dor, estenose anal
A principal complicação da hemorroida interna antes da cirurgia e estrangulamento e trombose
Tratamento clinico
analgesia, amaciante de bolo fecal, banho de assento, anestésico topico
A principal complicação da hemorroida externa
trombose
visível na inspecao