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RCC 9: Hemorragia digestiva baixa - Coggle Diagram
RCC 9: Hemorragia digestiva baixa
Quadro clínico
Hematoquezia
15%
Sangue vivo ou misturado com fezes doenças orificiais
Origem em trato digestivo alto: esvaziamento rápido do trato gastrintestinal alto, que pode ser acompanhado por hematêmese e instabilidade hemodinâmica
Enterorragia
Passagem de sangue vivo, ou ainda de coágulos, pelo reto
Sangramento abundante, cursa com instabilidade hemodinâmica.
Sangue proveniente do cólon esquerdo tende a ser vermelho brilhante
Sangramento do lado direito do cólon geralmente aparece escuro ou marrom e pode ser misturado às fezes
Melena
Borra de café
Mais comum nas lesões altas
ID e colón direito.
Sangramento crônico
Hemácias microcíticas ou anemia por deficiência de ferro
Dor abdominal
Fonte de sangramento inflamatória, infecciosa ou perfuração
Fatores de risco
Dieta podre em fibras - constipação
História familiar de câncer e síndromes polipoides
Episódios prévios de sangramento gastrointestinal
Uso de medicações cronicamente (AINES, salicilatos, anticoagulantes)
Coagulopatias
Radioterapia pélvica - proctite actinica
Colonoscopia recente
Diverticulose colônica
formações saculares que ocorrem
na parede do cólon
mecanismo de pulsão
pressão
exercida sobre áreas de fragilidade muscular
mucosa e submucosa
apresentação clínica
dor recorrente na parte inferior do abdome, distensão abdominal, constipação, diarreia; hematoquezia leve ou intensa indolor (sangramento retal vermelho vivo),
causa mais comum de HDB
acima de 65 anos
diagnóstico
colonoscopia
sangramento ativo ou sangue vivo pode ser observado com divertículos
realizar com paciente estável
cintilografia com hemácias marcadas
demonstra o extravasamento e identifica o local do sangramento
realizar quando a colonoscopia estiver normal com sangramento persistente ou quando a EDA não for viável
0.1 mL/minuto.
angiografia mesentérica
localiza o local do sangramento se >5mL/minuto
permite intervenção terapêutica em pacientes com sangramento ativo com colono e EDA normais
fatores de risco
Idade avançada, obesidade, presença de comorbidades, além do uso de antiagregantes
anticoagulantes, corticoides e anti-inflamatórios não esteroides (AINES)
Colite
apresentam com diarreia com variedade de hematoquezia, muco, pus
acompanhado de dores abdominais, sensação de esvaziamento incompleto do reto, dor ao evacuar
PÓLIPOS
qualquer lesão que surja na superfície interna do trato gastrointestinal, projetando-se para a sua luz.
fatores de risco para a malignização
Tamanho
Pólipos com mais de 2 cm têm até 40% de chance de se malignizarem (especialmente os vilosos, que
costumam ter um tamanho maior).
Tipo histológico (tubular; viloso ou tubuloviloso)
Adenomas vilosos têm uma tendência bem maior de sofrer malignização.
Grau de displasia (baixo grau ou alto grau)
Os adenomas com displasia de alto grau têm um risco bem maior de se tornar um adenocarcinoma invasivo.
Manifestações Clínicas
A maioria é assintomática
sangramento retal (hematoquezia)
PAF clássica
Tipo e Localização
Adenomas (milhares) em Estômago-ID-IG
Manifestações Clínicas
Osteomas mandibulares Alterações dentárias
POLIPOSES
FAMILIARES
Poliposes Adenomatosas Familiares (PAF)
S. de Gardner
Adenomas (milhares) em Estômago-ID-IG
Osteomas mandibulares, no crânio e em ossos longos HCEPR Tumores desmoides Cistos epidermoides Fibromas e lipomas Tumores de tireoide, adrenal e hepatobiliares
S. de Turcot
Adenomas em
IG
Meduloblastoma, glioblastoma e ependimoma HCEPR
Poliposes Hamartomatosas Familiares (PHF)
S. de Peutz- -Jeghers
Hamartomas em ID Menos comuns em IG e estômago
Focos Adenomatosos
Lesões pigmentares na cavidade oral, lábios, mãos e pés Tumores ovarianos e testiculares Eventualmente: obstrução intestinal, hemorragias e anemia Câncer de mama, pâncreas e vias biliares
Polipose
Juvenil
Pólipos juvenis, adenomatosos e hiperplásicos em IG Menos comuns em ID e estômago
Idade adulta Hemorragias digestivas, intussuscepção e obstrução
S. de Cowden (S. dos hamartomas múltiplos)
Hamartomas orocutâneos e em estômago ID-IG
Triquilemomas faciais Ganglioneuromatose colônica Acantose glicogênica do esôfago Doença fibrocísti ca e câncer de mama (maior complicação) Bócio atóxico e câncer de tireoide
Megacólon Chagásico
lesão do plexo mioentérico
reduz o funcionamento dos esfincteres --> dilatação e alongamento anormal do cólon --> constipação crônica --> fecaloma e volvo de sigmóide
cirurgia
objetivo: ressecção do colon ganglionar
sigmoidectomia simples
alta morbimortalidade
Causado pelo Trypanossoma cruzi
O quadro clínico da doença de Chagas afetando o intestino grosso se caracteriza pelo aparecimento da constipação intestinal que, na grande maioria das vezes, é de evolução lenta e progressiva.
estima-se que megacólon leve mais 10 ou 20 anos para se estabelecer como tal
Doença de Crohn
doença que forma úlceras
granulomatosas,
podendo acometer qualquer porção do tubo
digestivo (da boca ao ânus), porém predomina no íleo terminal.
O processo inflamatório é transmural,
doença pode provocar
perda crônica de sangue e anemia ferropriva, associada a outros distúrbios carenciais e nutricionais.
Não é tão comum a DC provocar
sangramento recorrente ou volumoso;
Anemia cronica; PCR e VHS alterados; Dor abdominal
Homem, 67 anos
Chega à emergência com história de seis horas de sangramento retal
Queixa de vertigem, mas nega dor abdominal
defecações volumosas de fezes acastanhadas, misturas com coágulos sanguíneos
História pregressa
Hipertensão limítrofe
reparo de hérnia inguinal há 2 anos
Admissão
PA 100/80
FC 110bpm
FR: 20irpm
exame do abd nada de notável
exame retal sem massas e grande quantidade de fezes acastanhadas na ampola retal
Definição
é a perda sanguínea cuja origem localiza-se em algum ponto distal ao ângulo duodenojejunal, ou ligamento de Treitz (início do intestino delgado)
A principal manifestação clínica desse quadro é a hematoquezia, que corresponde a eliminação de sangue vivo nas fezes
Etiologia
doença diverticular
angiodisplasia
câncer colorretal
doenças inflamatórias intestinais
Retoculite Ulcerativa
Doença de Crohn
Câncer colorretal
causa incomum de HDB, mas é provavelmente a mais importante a excluir
sangramento é geralmente indolor, intermitente e de natureza lenta e é frequentemente associado com anemia ferropriva
localização mais frequente no câncer colorretal é o cólon direito, seguido de retossigmoide.
diagnóstico
colonoscopia ou retossigmoidoscopia
Rastreamento
população geral - 50 anos
em pacientes com parentes de 1º grau com câncer colorretal deve iniciar aos 40 anos ou 10 anos antes do primeiro caso
sangue oculto nas fezes anualmente
colonoscopia a cada 10 anos
Diagnóstico e diagnóstico diferencial (exames para avaliação de HDB)
Colonoscopia
Para realização da colonoscopia, o paciente deve estar estável (estabilizar diante de choque)
Método mais específico para localizar sangramento digestivo baixo
Também é terapêutica: epinefrina; clipe; coagulopatia
Sonda nasogástrica e endoscopia
Primeiro exame a ser realizado a fim de descartar possibilidade de HDA
Arteriografia/Angiografia mesentérica
Passagem de cateter em uma artéria que chegue às artérias mesentéricas, para injeção de contraste e posterior realização de radiografia para observar a região
Identifica sangramentos de volume considerável (0,5 a 1ml por minuto)
Cintilografia com hemácias marcadas
identifica somente pequenos sangramentos (0,1 ml por minuto), porém, não é muito precisa. recomenda-se essa modalidade de imagem para rastreamento inicial
TC abdominal
Útil para identificar alterações anatômicas francas. Na colite isquêmica, a TC é o teste inicial a ser realizado
Cápsula endoscópica
Para sangramento obscuro, quando a colonoscopia não capta