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Oftalmologia pediátrica Patologias, Melina Dias Pereira - UIT 2022 -…
Oftalmologia pediátrica Patologias
Hipermetropia
Lentes que não fazem convergência adequada
Imagem formada atrás da retina
Esforço de acomodação
Fadiga, cefaleia, desinteresse pela escola
Causas: olho com diâmetro pequeno ou poder refrativo abaixo do normal
Tratamento com lentes convergentes
Miopia
Lentes convergentes que forma imagem antes de chegar na retina
Causas: olho com diâmetro anteroposterior alargado ou poder refrativo das lentes aumentado, ceratocone, ectopia lentis, cegueira noturna, glaucoma
Pode ser transitória em adolescentes
Sintomas de cefaleia, estrabismo, visão borrada para objetos distantes
Tratamento com lentes divergentes
Astigmatismo
Raios não se convergem em único ponto
Imagem distorcida
Causa: irregularidade da curvatura da córnea
Cefaleia, fadiga mental e ocular e estrabismo
Lente cilíndrica ou esferocilíndrica
Presbiopia
Redução fisiológica da capacidade acomodativa no adulto mas patógena na criança
intoxicação medicamentosa, intoxicações exógenas (picada de animal peçonhento), afecções/paralisia do III par craniano, diabetes, D.Wilsom, botulismo - crianças
Estrabismo
Teste de hishberg
aproximar foco luminoso em direção a ponta nasal, enquanto o paciente observa a luz devemos observar o reflexo da luz na sua pupila. No estrabismo o reflexo luminoso encontra-se fora da pupila
Evitar ambliopia
cegueira cerebral definitia
Paralítico
Torcicolo compensatório para focar objetos
Não há movimentação sincronizada
Não paralítico
Não relacionado a motricidade do olho e sim com um componente genético ou lesões que levam o olho menos atingido ficar menos utilizado
Estrabismo convergente (esotropia)
oclusão controlada do olho dominante com olho normal. Lente corretiva ou correção cirúrgica.
Estrabismo divergente (exotropia)
Treinar o olho fazer convergência, lentes negativas ou correção cirúrgica.
Estrabismo vertical
hipertropia (para cima) ou hipotropia (para baixo)
corrigir a ambliopia quando existe e tratamento cirúrgico.
Colírio de atropina com penalização do olho bom é uma opção para criança que não consegue ficar com o tampão
Blefarites
Seborreica ou atópica
Inflamação crônica dos cílios, pruriginosa com descamação e formação de caspas
Tratar com shampoo infantil de manhã e no banho e pomada de corticoide de baixa potência 3x ao dia por 5 dias
Torçois ou Hordeolos
Foliculite de cílios ou inflamação de glândulas anexas ao folículo
Pústula, dor e vermelhidão
Pode formar um nódulo - calasio - fibrose
Tratamento cirúrgico
Pomada oftálmica a noite 5 a 7 dias (gentamicina, ciprofloxaxino)
Compressa de algodão molhado e agua morna 3x ao dia
Conjuntivites
Alérgica transitória
Hiperemia e prurido conjuntival,lacrimejamento, fotofobia bilateral, hiperplasia folicular, edema conjuntival
Afastar agente causador, não coçar, compressas frias
Cólirios de nafazolina ou cromoglicato tópico-cromolero 4-6x ao dia
cetotifeno a 0,05 (4 x ao dia ou 12/12 horas),
Olopatadina 12/12horas ou 24/24
Corticoide tópico controlado- dexametasona (uso intermitente e periódico)
Alérgica persistentes
Ceratoconjuntivite primaveril
4 aos 15 anos, meses mais quentes do ano
Prurido ocular, fotofobia, epífora (lacrimejamento), secreção ocular mucosa/clara ao acordar.
Pode evoluir para úlcera em escudo
Papilas gigantes (hiperplasia folicular) geram erosões na córnea
Encaminhar para oftamologista
Papilar gigante
Hiperemia, muco e prurido. Relaciona-se a uso de lentes de contato.
Tratamento é não usar lente.
Atópica
Acompanha pacientes com dermatite e rinite
Fissuras, blefarite e ptose
Prurido, hiperemia e epífora
Pode complicar com catarata e ceratocone
Tratamento ambos higiene para retirar agente causadores, compressas frias
Virais
Adenovírus 8 e19
Associação com sintomas respiratórios VAS
Febre alta, hiperplasia nos folículos linfoides, sensação de areias olhos
Transmissão por contato
Tratamento
Higienização com SF e das mãos
Compressas frias
Lágrimas artificiais
Colírio de corticóide por tempo curto
Herpética usar aciclovir
Complicações:
Ceratite
Diferencial com alérgica começa nos dois olhos
Bacterianas
Fotofobia, prurido discreto, secreção mucopurulenta amarelada e abundante, edema palpebral e sensação de corpo estranho
Começa em um olho e demora passar para o outro
Tratamento
Higienização ocular
Colírio antibiótico de forma empírica
1º escolha aminoglicosídeo por 5 a 7 dias de 4h em 4h
Deve melhorar em 3 dias
Colher cultura
Complica com úlcera de córnea
Neisserias, corynebacterium diphtheria, strepto sp. e haemophilus sp:
Evolução rápida, quadro intenso, muita secreção e edema
Neisseria
Cefalosporina de 3º
Cefotaxima de 12/12h por 7 dias
Bacilo diftérico
Penicilina G ou eritromicna e soro antidiftérico
Do neonato
Bacterianas da flora vaginal da mãe
Gonorreia e clamídia
Neisseria (sinais inflamatórios mais persistentes, secreção purulenta amarelada
Cefalosporina 3ª Geração - 7 dias + pomada de eritromicina.
Chlamydia (secreção mucosa clara com sinais inflamatórios menos exuberante
Eritromicina 3 semanas + pomada de eritromicina + tratar os pais com tetraciclinas por 7 dias.
Profilaxia
Nitrato de prata
Eritromicina
Povidine tópico (PVPI) a 2,5% 🡪 uma gota em cada olho após o nascimento
Menos tóxico que o nitrato
Tracoma
Causado pela Clamydia trachomatis.
Transmissão por contato íntimo, objetos e mosca lambe-olhos
Diagnóstico clinico + raspado de pálpebra superior e exame por imunoflorescencia direta com AC monoclonais
Tratamento
Tópico (colírio) nas leves + oral nas intensas
Eritromicina ou azitromicina 3 semanas + pomada de eritromicina + tratar os pais (contactantes) com tetraciclinas por 7 dias
Sequelas graves
Pânus corneano - cegueira
Melina Dias Pereira - UIT 2022