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Hemorragia Digestiva Baixa, A doença diverticular é caracterizada pela…
Hemorragia Digestiva Baixa
Caso 9:
Um homem com 67 anos chega ao setor de emergência com história de seis horas de sangramento retal. Os sintomas do paciente começaram após um episódio de urgência fecal seguido por várias defecações volumosas de fezes acastanhadas, misturadas com coágulos sanguíneos. O paciente queixa-se de ter tido uma vertigem antes de chegar ao hospital, mas nega dor abdominal. Sua história clínica pregressa é significativa para hipertensão limítrofe, tratada com controle dietético. Sua história cirúrgica é significativa para um reparo de hérnia inguinal direita há dois anos.
Exame físico
: Sua pressão arterial é de 100/80 mmHg, o pulso é de 110 bpm e a frequência respiratória é de 20 mpm. Os resultados de um exame do abdome nada têm de notável. O exame retal não revelou massas e grande quantidade de fezes acastanhadas na ampola retal.
Retocolite Ulcerativa
Doença inflamatória intestinal crônica não contagiosa, em que há inflamação e ulcerações no intestino grosso (cólon) e no reto em sua camada mais superficial, a mucosa.
Normalmente surge entre os 15 e 30 anos. Uma minoria dos afetados sofre o seu primeiro ataque entre 50 e 70 anos.
Classificada de acordo com a extensão do intestino afetado, a retocolite ulcerativa pode estar limitada ao reto (proctite ulcerativa) ou pode afetar partes adicionais do cólon, geralmente com sintomas acentuados.
Uma possível causa é um distúrbio do sistema imunológico, uma resposta imunológica anormal faz com que ataque as células da mucosa do cólon e do reto.
FISIOPATOLOGIA
Inflamação crônica e edema do reto e retossigmoide, podendo se estender por todo o cólon
Tem hiperremia de mucosa e submucosa
SINAIS E SINTOMAS
Diarreia ou urgência retal, algumas pessoas podem ter diarreia 10 a 20 vezes por dia
Sangramento retal
Dor abdominal, muitas vezes descrita como cólicas
Constipação, porém é menos comum do que a diarreia
Perda de apetite e peso
Febre
Anemia
Muco / pus nas fezes
DIAGNÓSTICO
Sintomas clínicos confirmados por achados objetivos de endoscopia e por exames histológicos.
Descartar as causas infecciosas (bacterianas, parasitárias, virais e fúngicas) e as não infecciosas (colite microscópica, má absorção de ácidos biliares, supercrescimento bacteriano, causas malignas e diarreia induzida por drogas).
Exames complementares – eletrólitos, função renal, hemograma completo com diferencial, VHS, TGO e TGP, bilirrubina, transferrina, ferritina, vitamina B12, ácido fólico, urina, entre outros – ajudam a excluir causas da doença inflamatória.
Raio X de abdome pode ser necessária para descartar a presença de megacólon tóxico.
Tomografia e Ressonância de abdome mostram importante espessamento das paredes colônicas.
Colonoscopia com biópsia, sendo a ileoscopia eventualmente necessária para avaliar a presença de doença no íleo terminal.
COMPLICAÇÕES
Ocorre desbalanço hidroeletrolítico, aumenta o risco de CA colorretal, sangramentos, abcessos, perda óssea (osteoporose), inflamação da pele, articulações e olhos
TRATAMENTO
Retirada cirúrgica parcial ou total, uso de antidiarreicos e antiinflamatórios
FATORES DE RISCO
Histórico familiar da doença, Ascendência judaica Ashkenazi, Idade entre 15 e 30 anos.
HDB
CONCEITO
sangramento distal ao ângulo de Treitz
primeira alça jejunal
flexura duodenojejunal
divide o duodeno do jejuno
pode ser no:
intestino delgado
cólon e reto (95%)
sangramentos autolimitados (85%)
CONCEITOS DIFERENCIAS
ENTERORRAGIA:
evacuação apenas de sangue
MELENA:
sangue diferido nas fezes
evacuação enegrecida e fétida
HEMATOQUEZIA:
sangue vivo e/ou coágulos que sai junto as fezes
ETIOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA
ANATÔMICAS:
Doença Diverticular
Doenças Anorretais
VASCULARES:
Angiodisplasias
Isquemia (Colite Isquêmica)
NEOPLÁSICAS:
Carcinoma
Pólipos
INFLAMATÓRIAS:
Retocolite Ulcerativa
Doença de Crohn
Infecções
CLÍNICA
HEMATOQUEZIA:
sangue vermelho vivo
coágulos escuros
DIAGNÓSTICO
anamnese + exame físico
exames laboratoriais
endoscopia digestiva alta
principal método de diagnóstico diferencial de HDA
anuscopia
excluir sangramento anorretal
toque retal
sigmoidoscopia
colonoscopia
TRATAMENTO
de acordo com a causa etiológica
CA COLORRETAL
QUADRO CLÍNICO
os locais anatômicos mais acometidos do CCR são o segmento distal do reto, seguido pelo sigmoide, ceco, cólon ascendente e cólon transverso
sinais e sintomas normalmente estão associados à localização do tumor
alterações dos hábitos intestinais; sangramento, muco e/ou pus de forma isolada ou misturado nas fezes; tenesmo; sensação de evacuação incompleta
DIAGNÓSTICO
enema de duplo contraste
efetivo para visualizar pequenos pólipos, porém lesões planas não são visualizadas
não há como fazer a biópsia e a retirada da lesão
colonoscopia
é o método mais adequado para rastrear e tratar os pólipos
pesquisa laboratorial de sangue oculto nas fezes
não é tão eficaz para definir o diagnóstico de CCR
indivíduos assintomáticos e sem histórico que indique risco aumentado
pesquisa de sangue oculto nas fezes anualmente
retossigmoidoscopia a cada dois a cinco anos
pacientes com alteração desses exames
devem complementá-los com colonoscopia
TRATAMENTO
retirada dos pólipos através da colonoscopia
realização da biópsia
análise histológica e estadiamento (sistema TNM)
colostomia
exteriorização do cólon intestinal no abdome
Doença de Crohn
doença inflamatória crônica transmural que normalmente afeta o íleo distal e o cólon, mas pode ocorrer em qualquer parte do trato gastrintestinal
Clínica
Sintomas intestinais:
diarreia crônica (geralmente não sanguinolenta), dor abdominal, febre, anorexia e perda ponderal
Sintomas extraintestinais:
artrite periférica, episclerite, estomatite aftosa e eritema nodoso, espondilite anquilosante, sacroileíte, uveíte pioderma gangrenoso e colangite esclerosante primária, anemia, hipocalcemia, hipomagnesemia, distúrbios de coagulação e desmineralização óssea.
Diagnóstico
geralmente abaixo dos 50 anos
Radiografias com bário do intestino delgado
TC do abdome (convencional ou enterografia por TC)
Algumas vezes, enema baritado, enterografia por ressonância magnética, endoscopia alta, colonoscopia e/ou endoscopia por vídeo-cápsula
Exames laboratoriais devem ser feitos para pesquisa de anemia, hipoalbuminemia e anormalidades de eletrólitos.
Fisiopatologia
inflamação das criptas e dos abscessos, que progridem para pequenas úlceras aftoides
podem evoluir para úlceras profundas transversais e longitudinais com edema mucoso entre as úlceras, criando, no intestino, aspecto característico de pedra de calçamento.
Abscessos são comuns e fístulas frequentemente penetram estruturas vizinhas, incluindo outras alças intestinais, bexiga ou o músculo psoas.
Tratamento
Loperamida ou antiespasmódicos para alívio sintomático
Leve e moderada - Ácido 5-aminosalicílico (5-AAS) ou antibióticos
Grave - corticoides e, às vezes, imunomoduladores (p. ex., azatioprina) ou agentes anti-FNT (p. ex., infliximabe, vedolizumabe, ustekinumabe).
cirúrgico
Mais indicado para obstruções intestinais recidivantes ou em fístulas e abscessos intratáveis. A ressecção do intestino envolvido pode melhorar os sintomas, mas não cura a doença
As complicações incluem abscessos abdominais e fístulas enterocutâneas.
ANGIODISPLASIA DE CÓLON
CONCEITOS
é uma malformação vascular degenerativa do TGI caracterizada por fragilidade e vasos sanguíneos vazantes
causa comum em pessoas idosas (>65 anos)
ocorre em qualquer lugar do TGI, sendo mais comum no cólon direito
patogênese é desconhecida, pode estar relacionada ao envelhecimento
INDOLOR
FATORES DE RISCO
doença renal crônica
terapia recente com anticoagulante
DIAGNÓSTICO
hemograma completo
coagulograma
colonoscopia
imagem com radionuclídeos
angiografia mesentérica
DOENÇA DIVERTICULAR
Divertículos são bolsas da mucosa em forma de saco que se projetam de uma estrutura tubular.
Geralmente ocorrem na porção sigmoide do cólon.
O sangramento diverticular ocorre em 10 a 15% dos pacientes com diverticulose.
O sangramento diverticular se manifesta como hematoquezia indolor.
O sangramento para espontaneamente em 75% dos pacientes.
A identificação colonoscópica de um local de sangramento permite que opções endoscópicas controlem o sangramento, incluindo injeção de adrenalina, aplicação de endoclipes ou selante de fibrina, sonda de aquecimento ou coagulação bipolar e ligadura elástica.
A doença diverticular é caracterizada pela diverticulose sintomática.
GRUPO 1 - ALUNOS:
Ana Lima, Ana Leticia Parizi, Eloize Casagrande, Ester Mairesse, Fernanda Paula, Laís Tavares, Laura Rosi, Gabriel Freitas, Marina Chaves, Sara Barros, Beatriz Oliveira, Karyme Aota, Heloene Machado, Gabriela Moreira.