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Insuficiência Respiratória Aguda - Coggle Diagram
Insuficiência Respiratória Aguda
incapacidade do organismo em realizar trocas gasosas de forma adequada
instalação aguda
disfunção em um ou mais componentes do sistema respiratório
pleura e diafragma
vias aéreas
alvéolos
circulação pulmonar
SNC
SNP
trocas gasosas = ofertar O2 ao sangue e tecidos + remover CO2
SatO2 = Hb + O2
PaO2 = O2 dissolvido no plasma
menor PaO2 = quimiorreceptores seio carotídeo = estimula ventilação = aumenta O2 para pulmões = aumenta O2 sangue
DO2 = CaO2 x DC
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Fatores de Risco
idade >64 anos
tempo prolongado entre admissão hospitalar e transferência UTI
cirurgia não programada
condição clínica grave
fatores evolução óbito:
idade >64 anos
tempo >4 dias admissão hospitalar e transferência UTI
instalação IRespA já em UTI
gravidade doença de admissão UTI
neoplasia hematológica
SIDA
Avaliação Oxigenação
SatO2:
oximetria de pulso
gasometria arterial
normal = >95%
DPOC pode ser 88-92%
PaO2:
gasometria arterial
normal = >80 mmHg
DPOC pode ser <60
IRespA se 10% abaixo basal
Gradiente (A-a):
diferença de concentração de O2 alveolar e arterial
PAO2 = (FiO2 x [Patm - Ph2o]) - (PaCO2/R)
G(A-a) = PAO2 - PaO2
G(A-a) esperado = 2,5 + 0,21 x idade em anos
normal = <10 mmHg
G(A-a) normal + hipoxemia = hipoventilação alveolar (sedativos, doenças neuromusculares)
G(A-a) aumentado + hipoxemia = alteração oxigenação (efeito shunt, distúrbio V/Q, alteração barreira de troca)
Relação PaO2/FiO2:
uso durante VNI e VMI
normal = 300-500 mmHg
<300 = distúrbio troca gasosa
<200 = hipoxemia grave
Classificação
Tipo 1 ou Hipoxêmica = incapacidade do organismo de oxigenar sangue
PaO2 <60 mmHg
Distúrbio V/Q:
normal = relação V/Q heterogênea no parênquima com ventilação e perfusão maior em bases pulmonares
vasoconstrição hipóxica = compensação desbalanço relação
se for insuficiente evolui com hipoxemia
efeito shunt: aléolos perfundidos, não ventilados
espaço morto: alvéolos ventilados, não perfundidos
hipoxemia + elevação G(A-a)
correção com oxigênio suplementar
Shunt intra e extrapulmonar:
forma extrema de distúrbio V/Q
intrapulmonar: distúrbio grave da troca gasosa com sangue perfunde pulmão, mas não é oxigenado
alvéolos colapsados ou preenchidos por fluido/material inflamatório
veias pulmonares chegam ao átrio esquerdo com sangue sem ser oxigenado
SDRA
sem correção com oxigênio suplementar
Difusão gases prejudicada:
espessamento membrana alvéolo-capilar
normal = O2 alveolar e capilar se equilibram no 1º terço da extensão da área de hematose
espessamento (fibrose pulmonar) = equilíbrio tardio ou insuficiente se esforço ou alto DC
aumento G(A-a) + hipoxemia por esforço
Hipoventilação alveolar:
IRespA tipo 2 que cursa com hipoxemia
diminuição ventilação ou expansibilidade caixa torácica
intoxicação depressores SNC
redução complacência caixa torácica: cifoescoliose, queimadura elétrica torácica circunferencial, aumento volume abdominal
síndrome da hipoventilação alveolar associada à obesidade
G(A-a) normal
Baixa pressão inspirada de O2 (PiO2):
altas altitudes em condições fisiológicas (FiO2 21%)
ar rarefeito = PiO2 se reduz
diminuição ou interrupção fornecimento O2: término O cilindro ou desconexão circuito de O2
infecções
EAP cardiogênico
EAP não cardiogênico
lesão pulmonar/SDRA
embolia pulmonar
atelectasia
fibrose pulmonar/intersticiopatias
hemoptise
neoplasias
contusão pulmonar
queimadura elétrica torácica
Tipo 2 ou Hipercápnica = elevação da pressão parcial de CO2
PaO2 <60 mmHg
PaCO2 >50 mmHg
PaCO2 = diretamente proporcional produção CO2 tecidual e inversamente proporcional eliminação CO2 pelos alvéolos (ventilação alveolar)
Va = volume min expirado das áreas pulmonares perfundidas (Ve e Vd e Vt)
elevação PaCO2 = produção na sepse, grandes queimados, febre ou diminuição da excreção
espaço morto:
anatômico = entre vias aéreas superiores e bronquíolos terminais
alveolar = alvéolos ventilados com perfusão diminuida ou ausente
fisiológico = anatômico + alveolar
DPOC:
redução volume min alveolar
hipoventilação alveolar
aumento espaço morto
respiração rápida e superficial
aumento geral ventilação min + redução ventilação alveolar
Depressão centro respiratório medular:
drogas
obstrução vias aéreas
restrição pulmões ou caixa torácica
hipercapnia importante
fase avançada do tipo 1
asma
DPOC
opioides, barbitúricos, BDZ
Guillain,Barré, miastenia gravis, distrofia muscular, ELA
SNC: neoplasias, infecções, trauma, AVC, HIC
hipoglicemia
hiperalcemia
hiper/hiponatremia
síndrome hipoventilação da obesidade
Mista = associação tipo 1e 2
IRespA tipo 1 com fadiga da musculatura respiratória
cifoescoliose com infecção pulmonar
exacerbação DPOC/asma grave
politrauma
IResp com fadiga muscular
intoxicação drepressor SNC + broncoaspiração
outras causas:
epiglotite
esclerodermia
pneumotórax
derrame pleural
choque hipovolêmico
choque hemorrágico
Clínica
PaO2 <45 + SatO2 80% = alterações neurológicas
PaO2 <30 = perda consciência
taquipneia (FR >20)
uso musculatura respiratória:
batimento asa de nariz
tiragem intercostal
retração fúrcula
respiração paradoxal
gasping
agitação ou confusão, sem desconforto respiratório evidente
condição causadora da IRespA = alterar FR, FC, PA
cianose central = desoxi-Hb >4 g/dL (sinal tardio)
tipo 2 é mais sutil
depressores SNC = eupneia ou bradipneia
precoces: agitação, fala indistinta, flapping, diminuição consciência
instalação lenta/leve-moderado:
ansiedade
cefaleia
sonolência
dispneia leve
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Exames Complementares
gasometria alterial:
diferenciar tipo 1 e 2
se tipo 2 é aguda, crônica ou agudizada
acidose crônica compensada: PaCO2 >45 + pH 7,33-7,35 + elevação bicarbonato
acidose respiratória aguda/agudizada: PaCO2 >45 + pH <7,35
cálculo da G(A-a)
hipoventilação global: G(A-a) normal + PaCO2 >45
doença pulmonar intrínseca: G(A-a) alto + PaCO2 >45
ECG:
averiguar doenças cardiológicas
EAP cardiogênico
SCA
sinais isquemia ou IAM gerando IResp
choque cardiogênico: padrão S1Q3T3, BRD suspeita TEP, TAM com DPOC
RC tórax:
identificação etiológica
leito da emergência após estabilização
infiltrados bilaterais
consolidações
sinais de bronquiectasias
contusão pulmonar
pneumotórax
derrame pleural
hemotórax
D-dímero:
suspeita embolia pulmonar baixo risco
exclusão de embolia pulmonar
diagnóstico diferencial dores torácicas
excluir dissecção aorta: ADD-RS <=1 + D-dímero <500
TC tórax:
identificação etiologia
garantir estabilidade
EAP
intersticiopatia
DPOC
bronquiectasias
pneumotórax
angio-TC: alta probabilidade TEP ou baixa + d-dímero >500
falha de enchimento artéria pulmonar e ramos
Cintilografia V/Q:
diagnóstico de TEP
pacientes não podem usar contraste (disfunção renal ou alergia)
Capnografia:
mensurar CO2 expirado (EtCO2)
EtCO2 normal = até 6 mmHg
aumento espaço morto: alargamento gradiente PaCO2 e EtCO2
pacientes em IOT
confirmar posicionamento cânula orotraqueal
excluir intubação esofágica
eficácia compressões torácicas em PCR e retorno à circulação expontânea
USG tórax:
avaliação inicial
reduzir tempo diagnóstico etiológico = protocolo BLUE
após exame clínico e dura <3min
edema pulmonar
TEP
pneumonia
pneumotórax
DPOC
asma exacerbada
ponto superior + inferior + PLAPS
Tratamento
oxigenação suficiente aos tecidos + remoção CO2 forma adequada até controlar causa básica
ABCDE
A:
via aérea pérvia
remoção corpo estranho
desobstrução
cricotireoidostomia/traqueostomia: obtrução glótica
B:
IOT se:
sem respiração espontânea
rápida deterioração clínica
comprometimento orgânico
ausência de reflexo faríngeo
ausência proteção via aérea
respiração espontânea: suplementação O2 se hipoxemia
oximetria de pulso + gasometria arterial
meta oxigenação:
não ofertar O2 se SatO2 >=94%
O2 suplementar fluxo mínimo para manter SatO2 90-94%
risco de hipercapnia: SatO2 alvo = 88-92%
escolha do métido = concentração + fluxo O2 necessários + tolerância paciente + restrição dispositivo
cateter nasal:
fluxo 0,5-5 L/min
aumento 1L/min = aumento 3-4% FiO2
casos sem necessidade de altos fluxos
IRespA sem shunt
doenças pulmonares crônica que necessitem baixa FiO2
máscara venturi:
fluxos O2 moderados e tituláveis
mistura O2 + ar ambiente
24 a 50% de FiO2
máscara com reservatório:
alto fluxo
FiO2 90-100%
IRespA hipoxêmicas graves: SDRA, penumonia grave
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Critérios Prioridade UTI
1ª: Pacientes que necessitam de intervenções de suporte à vida, com alta probabilidade de recuperação e sem nenhuma limitação de suporte terapêutico
2ª: Pacientes que necessitam de monitorização intensiva, pelo alto risco de precisarem de intervenção imediata, e sem nenhuma limitação de suporte terapêutico
3ª: Pacientes que necessitam de intervenções de suporte à vida, com baixa probabilidade de recuperação ou com limitação de intervenção terapêutica
4ª: Pacientes que necessitam de monitorização intensiva, pelo alto risco de precisarem de intervenção imediata, mas com limitação de intervenção terapêutica
5ª: Pacientes com doença em fase de terminalidade, ou moribundos, sem possibilidade de recuperação. Em geral, esses pacientes não são apropriados para admissão na UTI (exceto se forem potenciais doadores de órgãos). No entanto, seu ingresso pode ser justificado em caráter excepcional, considerando as peculiaridades do caso e condicionado ao critério do médico intensivista
prioridade 2 ou 4 devem prioritariamente ser admitidos em unidades de cuidados intermediários (semi-intensivas)
prioridade 5 devem prioritariamente ser admitidos em unidades de cuidados paliativos
SARA
síndrome da angústia respiratória aguda = SDRA
doença pulmonar inflamatória desencadeada por injúria pulmonar primária ou doença inflamatória sistêmica
primária:
aspiração
pneumonia
lesão inalatória
secundária:
infecção
trauma
lesão pulmonar heterogênea = áreas sãs e regiões muito lesadas
definição de Berlim:
tempo de evolução: até 1 semana de evento causador
radiografia: opacidades bilaterais não explicadas por derrame, atelectasias, nódulos ou massas pulmonares
origem edema: não cardíaco
metas:
SatO2 88-92%
PaO2 55-60 mmHg
usar menor fração inspirada O2 possível
volume corrente baixo para minimizar atelectetrauma
tolerar PaCO2 até 70 mmHg ou pH 7,2
terapias alternativas/adjuntas se deterioração rápida
sepse:
infecção +
temperatura >38,3 ou <36º
FC >90 bpm
taquipneia
estado mental alterado
PCR elevado
hipotensão
oligúria aguda
aumento LDH
leucócitos >12.000 ou <4.000 ou >10% imaturos
choque:
hipoperfusão de órgãos
PAM baixa
oligúria
estado mental alterado
aumento LDH
pneumonia:
tosse produtiva
febre
dor torácica pleurítica
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relação PaO2/FiO2:
com PEEP >=5 cmH2O
leve = 201-300 mmHg
moderada = 101-200 mmHg
grave = <=100 mmHg