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Caso semana 10, Grupo 2, Apresentação e avaliação, Apresentação e…
Caso semana 10
Hemorroidas
As hemorroidas são tecido vascular normal dentro da submucosa localizada no canal anal.
Elas estão normalmente localizadas nos quadrantes lateral esquerdo, anterior direito e posterior direito do canal.
As hemorroidas externas são distais à linha pectínea e estão cobertas por anoderme; estas podem periodicamente ingurgitar, causando dor e dificuldade com a higiene.
As hemorroidas internas são localizadas acima da linha pectínea
As hemorroidas internas estratificam-se em quatro graus que sumarizam a sua gravidade e influenciam as opções de tratamento.
Primeiro grau Hemorragia; sem prolapso
Segundo grau Prolapso com redução espontânea
Terceiro grau Prolapso necessitando de redução manual
Quarto grau Prolapsadas, não é possível a redução
O paciente pode reportar hemorragia em gotejamento ou jato de sangue no vaso sanitário.
O prolapso de tecido hemorroidário pode ocorrer, estendendo-se abaixo da linha pectínea; muitos desses pacientes queixam-se de saída de muco, perda fecal e prurido.
O exame físico deve incluir inspeção do ânus, exame retal digital e anuscopia
Tratamento
Tratamento não operatório
As modificações na dieta incluem a suplementação com fibras, e o aumento do aporte de fluidos pode melhorar os sintomas de prolapso e hemorragia.
Estimula-se maior ingesta de fibras na dieta (25 g para mulheres e 38 g para homens) e de líquidos
Podem ser associados, conforme a necessidade, laxantes formadores de bolo fecal, lubrificantes (óleo mineral), salinos (citrato de magnésio) e, em algumas situações e por tempo limitado, os estimulantes, como os antracênicos
A ligadura elástica mantém-se como um dos procedimentos mais simples e mais amplamente usados no consultório para o tratamento das hemorroidas de primeiro, segundo e algumas de terceiro graus
Contraindicações relativas à ligadura incluem pacientes imunocomprometidos (quimioterapia, HIV/AIDS), presença de coagulopatia e pacientes sob anticoagulação ou medicações antiplaquetárias (excluindo produtos de ácido acetilsalicílico).
Outras modalidades de tratamento induzem à fibrose e à fixação do tecido hemorroidário por meio da escleroterapia (injeção de agente esclerosante na submucosa), da fotocoagulação infravermelha e da diatermia bipolar.
Medidas gerais, como a higiene com água após evacuações, e comportamentais, como evitar o esforço evacuatório excessivo e o tempo prolongado no banheiro, também são indicadas.
Tratamento cirúrgico
A hemorroidectomia é uma opção duradoura e tem os melhores resultados a longo prazo.
Deve ser considerada em pacientes que continuam apresentando prolapso grave e necessitam de redução manual (grau III) ou nas hemorroidas que não podem ser reduzidas (grau IV)
Considerada padrão-ouro
Técnicas
Hemorroidectomia de Milligan-Morgan: as áreas cruentas de ressecção dos mamilos podem ser deixadas abertas para cicatrização por segunda intenção.
Hemorroidectomia de Ferguson: áreas cruentas de ressecção dos mamilos são fechadas com sutura contínua absorvível
Hemorroidopexia grampeada é realizada por meio da introdução de um grampeador circular modificado, por via transanal, e de uma sutura em bolsa no interior do canal anal
Está indicada nas hemorroidas de 2º e 3º grau, mas não nas de 4º grau ou nos pacientes com hemorroidas externas volumosas e sintomáticas.
Desarterialização hemorroidária transanal
baseiada na ligadura precisa dos ramos terminais das artérias hemorroidárias superiores direcionados aos mamilos, por meio de uma sutura orientada por Doppler.
Indicada para hemorroidas de 2º e 3º grau
Fissuras anais
Uma fissura anal é uma úlcera linear normalmente encontrada na linha média, distal à linha pectínea.
Outros achados associados incluem uma plicoma sentinela na porção distal da fissura e uma papila anal hipertrófica proximal à fissura.
A fissura anal manifesta-se mais frequentemente com dor anal intensa (em decorrência de sua localização, que se estende até a anoderme, muito sensível) associada a defecação e sangramento.
Tratamento
Clínico
injeção de toxina botulínica, oxido nítrico, bloqueador de canais de cálcio
Mudança de hábitos, dieta, maior ingesta de agua, exercício fisico
Cirúrgico
esfincterotomia
*Investigar doença de crohn, tuberculose e DST´s
Fístula anal
Infecção anorretal que se origina nas glândulas do canal anal
Classificação
Interesfincterianas
Transesfincterianas
Supraesfincterianas
Extraesfincterianas
Tratamento
Drenagem da infecção
Fístulotomia
Clínica
Secreção anal persistente, por vezes dor na região anal, prurido
Abcessos
As infecções originam-se no plano interesfincteriano, mais provavelmente em uma das glândulas anais.
Clínica
pode ser assintomático ou resultar
em dor latejante intensa, que se assemelha à dor de uma fissura
Tratamento
Drenagem + antibiótico
*Investigar doença de crohn e DST´s
Hipóteses
Hemorroidas interna
Fissuras anais
Um homem de 42 anos de idade consulta-se com seu médico de família queixando-se de uma história de 3 meses de sangramento intestinal inferior.
Ele descreve o sangramento como indolor, com sangue vivo aparecendo no papel higiênico após a defecação.
Ele teve 2 episódios recentes em que o sangue esteve visível no vaso sanitário após a defecação. Ele nega sentir dor abdominal e ter história familiar de neoplasia gastrointestinal.
O exame físico revela um homem saudável cujo único achado é sangue vivo no dedo após um exame de toque retal.
Grupo 2
Antonio Haonat
Daniela Alves
Gustavo Caetano
Wennder Telles
Paola Faria
Mirelly Valadares
Apresentação e avaliação
Apresentação e avaliação