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Doenças orificiais- Hemorroidas, RCC SUBGRUPO 2 TUTOR: ADELMO Alunos:…
Doenças orificiais- Hemorroidas
Fatores de Risco
Idade (45-65 anos)
História familiar
Obesidade
Gravidez
Constipação intestinal (prisão de ventre).
Diarreia crônica
Sexo anal
Principalmente sem uma lubrificação adequada
Cirrose hepática e hipertensão portal
Ficar longos períodos sentados no vaso sanitário
Realizar muito esforço para evacuar
Fisiopatologia
Hemorroidas surgem de um plexo de vasos arteriovenosos dilatados em conjunto com o tecido conjuntivo que o cerca.
Hemorroidas internas
surgem do plexo venoso superior. Suas três localizações primárias (lateral esquerda, anterior direita e posterior direita) correspondem aos ramos finais das veias hemorroidárias médias e superiores.
O epitélio colunar sobrejacente é visceralmente inervado; portanto, essas hemorroidas não são sensíveis a dor, toque ou temperatura.
Hemorroidas externas
surgem do plexo venoso inferior. Eles são cobertos pelo epitélio escamoso modificado, que contém numerosos receptores somáticos de dor, tornando as hemorroidas externas extremamente dolorosas na trombose.
Hemorroidas internas e externas se comunicam e drenam para as veias pudendas internas e, finalmente, para a veia cava inferior.
Quadro Clínico
Os pacientes sintomáticos geralmente buscam tratamento para:
Dor associada a hemorroidas trombosadas
Hematoquezia
Sangue é tipicamente vermelho vivo e reveste as fezes no final da defecação ou pode pingar no vaso sanitário.
Prurido perianal
Solo fecal.
O sangramento da hemorroida é quase sempre indolor e geralmente está associado a um movimento intestinal, embora possa ser espontâneo.
Aproximadamente 40% dos indivíduos com hemorroidas são assintomáticos
Epidemiologia
Mais comuns em pacientes brancos que negros
Ela se manifesta mais entre 45-65 anos de idade
Ela pode acometer tanto homens quanto mulheres
A herança genética é um fator importante para o desenvolvimento de hemorroidas, ou seja, filhos de pais com doença hemorroidária têm uma chance maior de desenvolverem esse problema.
Definição
Hemorroidas surgem de um plexo de vasos arteriovenosos dilatados em conjunto com o tecido conjuntivo que o cerca. geralmente ocupando as posições lateral esquerda, anterior direita e posterior. .
À medida que aumentam, podem sair do canal anal, provocando os sintomas
Classificação
Hemorroidas internas (graus 1 a 4)
Hemorroidas que se originam proximalmente à linha dentada e são cobertas por epitélio transicional insensível.
• Grau 2 - sai do canal anal, mas reduz espontaneamente ao cessar o esforço ao defecar.
• Grau 1 - a protrusão é limitada dentro do canal anal.
• Grau 3 - sai do canal anal e pode ser completamente reduzida com pressão manual.
• Grau 4 - sai do canal anal e não pode ser reduzida
A classificação de hemorroidas internas é somente um reflexo do grau de prolapso, não uma medida da gravidade da doença ou do tamanho do prolapso da hemorroida.
Hemorroidas Externas
Hemorroidas que estão localizadas no canal anal distal, distalmente à linha dentada, cobertas por anoderma afetado ou pele.
Etiologia
Acredita-se que a etiologia primária seja o esforço excessivo em decorrência da constipação ou diarreia crônica.
O esforço repetitivo ou prolongado provoca estresse inferior nos coxins hemorroidários vasculares, causando o rompimento dos elementos de tecido de suporte, com alongamento subsequente, dilatação e ingurgitamento dos tecidos hemorroidário.
Outras condições podem contribuir para a formação de hemorroidas:
Um aumento da pressão intra-abdominal pode ser provocado por gestação ou ascite;
Presença de lesões com efeito de massa dentro da pelve pode provocar, ao mesmo tempo, uma diminuição no retorno vascular e um aumento no ingurgitamento vascular anal.
Diagnóstico: Anamnese e Exame físico
Dor/ Desconforto perianal
Característica de hemorroidas internas ou externas não complicadas
Grave em hemorroidas externas trombosadas
Associada à sensação de evacuação incompleta
Prurido anal
Resultante da umidade associada ao prolapso hemorroidario ou à incontinência fecal
Sangramento retal
Geralmente manifestado com sangramento de cor vermelho vivo associado ao esforço ao defecar
Presença de fatores de risco
Idade entre 45 e 65 anos
História de constipação, gestação, presença de lesão pélvica com efeito de massa
Lesão perianal palpável dolorosa
Geralmente adjacente ao canal anal, na margem anal e, que há trombose aguda
Massa anal palpável
Presente nas hemorroidas em prolapso
O exame físico do canal anorretal deve ser realizada na posição lateral esquerda, supina ou de litotomia
Iniciado por uma inspeção visual da margem anal a procura de hemorroidas externas, fissuras, fístulas ou massas
Para avaliar se há prolapso deve solicitará que o paciente faça força como se fosse defecar
Prolapso hemorroidario (padrão radial)
Prolapso retal (padrão concêntrico)
Diagnóstico: Lab e Imagem
colonoscopia/sigmoidoscopia flexível
Usada para descartar patologias graves, como doença inflamatória intestinal ou câncer.
Hemograma completo
Solicitado somente se houver preocupação com um sangramento retal prolongado e significativo e se houver sinais de anemia.
exame anoscópico
O teste diagnóstico mais específico e conclusivo para hemorroidas.
teste de sangue oculto nas fezes
Desnecessário, a menos que não seja observado tecido hemorroidário significativo no exame; uma avaliação adicional é considerada desnecessária se os resultados forem negativos.
Diagnósticos Diferenciais
Doença de Crohn
Doença
inflamatória intestinal
Colite ulcerativa
e doença
inflamatória intestinal
Fissura anal
Lacerações lineares
na mucosa anal
Câncer colorretal
Fístula anal
ponto de abertura na margem anal
adjacente ao canal anal.
Prolapso retal
Massa protuberante pelo reto que aparece especialmente ao esforço
Outras doenças orificiais
Fissura anal
É uma laceração ou úlcera no revestimento do ânus
Os sintomas incluem dor ou sangramento durante ou após a defecação.
O diagnóstico se baseia em um exame do ânus.
O tratamento inclui emolientes fecais, pomadas protetoras e banhos de assento
Podem surgir após a evacuação de fezes duras ou volumosas
Fístula Perianal
Um túnel infectado entre a pele e o ânus.
A maioria das fístulas anais resulta de uma infecção em uma glândula anal que se espalha para a pele.
Os sintomas incluem dor, inchaço e secreção de sangue ou de pus no ânus.
Geralmente, é necessário realizar uma cirurgia para tratar a fístula anal.
Abcesso Anorretal
SINAIS E SINTOMAS
Os abscessos superficiais podem ser muito dolorosos; edema perianal, rubor e sensibilidade são característicos. Febre é rara.
Abscessos profundos podem ser menos dolorosos, mas causam sintomas tóxicos (p. ex., febre, calafrios, mal-estar).
O abscesso anorretal é um acúmulo localizado de pus nos espaços perirretais.
DIAGNÓSTICO
Avaliação clínica
Às vezes, exame sob anestesia ou, raramente, TC
TRATAMENTO
Incisão e drenagem
Antibióticos para pacientes de alto risco
Tratamento
Tratamento no consultório
são oferecidos a pctes com hemorroidas internas sintomáticas refratárias a tratamentos médicos conservadores
pacientes com hemorroidas internas sintomáticas grau I, II ou III, refratárias ao tratamento conservador, recomendamos um procedimento no consultório
procedimentos
ligadura com elástico, escleroterapia, coagulação por infravermelho de hemorroidas internas e excisão de hemorroidas externas trombosadas
Tratamento cirúrgico
A excisão cirúrgica de hemorroidas continua sendo uma abordagem muito eficaz para o tratamento de hemorroidas sintomáticas
hemorroidectomia formal em pacientes adequadamente selecionados pode resolver os sintomas do paciente e minimizar a doença recorrente quando realizada adequadamente
Pacientes com hemorroidas de grau III ou IV, e aqueles com doença externa grave, a cirurgia é uma ótima opção
Pacientes que são incapazes de tolerar procedimentos no consultório devido a comorbidades significativas ou a tomar medicamentos anticoagulantes
hemorroidectomia excisional
Tratamento conservador
maioria dos pacientes com
hemorroidas sintomáticas de início recente é conservadora
modificação da dieta e do estilo de vida
bem-sucedido para a maioria dos pacientes
medicamentos para alívio sintomático, analgésicos e esteroides tópicos, agentes venoativos (flebotônicos), agentes antiespasmódicos e os banhos de assento (usados para relaxar o esfíncter).
RCC SUBGRUPO 2
TUTOR: ADELMO
Alunos
: Alisson Soares, Ana Luisa Melo, Julia Gondim, Larissa Carlos, Lucas Pio, Maria Isabela, Miriam Dias, Rebeca Hágatta e Tácio Souza.