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HEMORROIDAS E DOENÇAS ORIFICIAIS - Coggle Diagram
HEMORROIDAS E DOENÇAS ORIFICIAIS
Homem, 42 anos
Sangramento intestinal inferior a 3 meses
Sangue vivo aparecendo no papel higiênico após a defecação, indolor.
Nega dor abdominal e história de neoplasia gastrointestinal
Ao exame físico: homem saudável e sangue vivo no dedo após toque retal
Não conseguiu palpar anomalias
Hemorroida Interna??
Ausência de dor abdominal é um indicio para doença hemorroidária
2 episódios recentes em que o sangue esteve visível no vaso após defecação
Episódios de sangramento sempre após defecção
Hemorroida interna sintomática?
Hemorroidas
Definição
São coxins de tecido conjuntivo com muita vascularização dentro do canal anal
Epidemiologia
45 a 65 anos e mais empacientes brancos
Classificação
Hemorroida externa
Distalmente á linha denteada
Hemorroida Interna
Proximalmente a linha denteada
Pode ser classificada em Graus
Grau 2
Sai do canal anal, mas reduz espontaneamente ao cessar o esforço ao defecar
Grau 3
Sai do canal anal e pode ser completamente reduzida com pressão manual
Grau 1
A protusão é limitada dentro do canal anal
Grau 4
Sai do canal anal e não pode ser reduzida
Usada para reflexo do grau de prolapso
Prevenção
Dieta rica em fibras
25-30 gramas/ dia
Hidratação
Fatores de risco
• Insuficiência Hepática e Ascite
• Gestação ou lesão pélvica com efeito de massa
• Constipação crônica associado ao esforço evacuatório
• Idade 45-65 anos
Exames Laboratoriais
Hemograma
Realizado suspeita de anemia
Sangramento crônico
Sangue Oculto nas fezes
Geralmente desnecessário se sangramento visível
Exames de imagem
Anoscopia
Boa visualização do canal anal e do tecido hemorroidário
Endoscopia
Excluir outras condições concomitantes
Colonoscopia
Se necessário para excluir outras condições como CA colorretal
Tratamento
Grau II
Ligadura elástica ou escleroterapaia ou fotocoagluação com infravermelho ou ligadura arterial da hemorroida ou hemorroidopexia por grampeamento
Grau III
Ligadura elástica
Casos mais graves já é indicado Hemorroidectomia
Grau I
Corticosteroides tópicos
Grau IV
Hemorroidectomia Cirúrgica
Pode ser feita por técnica aberta, fechada e mista
Depende da experiência do profissional
Para todos os pacientes deve ser feito modificações alimentares e mudança do estilo de vida
Ingesta adequada de fibras e de liquidos
Evitar pimenta, café, bebidas gaseificadas e outros alimentos que causam irritação intestinal
Prática de exercícios físicos regulares
Fisiopatologia
Ocorre a fraqueza dos elementos de sustentação dos coxins anais, decorrente de processos degenerativos, permitindo o deslizamento distal de parte do revestimento do canal anal e consequente prolapso dos mamilos hemorroidários
Existem 3 coxins
Lateral esquerdo
Anterior direito
Posterior direito
Quadro clínico
Hemorroida externa
dor aparece na vigência de Trombose das hemorroidas
Hemorroidas interna
quando sintomática, sangramento, prurido e sensação de “abaulamento” no ânus.
Fissuras anais
Manifestações clínicas
dor aguda durante e após a evacuação
Sangramento
Secreção anal mucosa
Retenção urinária
Dispaurenia
Diagnóstico
É clínico
Exame físico
inspeção
laceração linear na
anoderme
Etiologia
Fatores prováveis
diarreia com múltiplas
evacuações
Trauma no canal anal
pressão anal em
repouso elevada
passagem de fezes endurecidas e
volumosas
geram trauma e ruptura da anoderme
Tratamento
Clínico
Medidas conservadoras
agentes formadores de
bolo fecal
banhos de assento
emolientes fecais
pomadas anestésicas locais
Medicamentoso
Pomada de nitroglicerina
bloqueadores de canais de cálcio tópicos
Promovem o relaxamento do esfíncter anal
interno.
Injeção de toxina botulínica
Cirúrgico
Esfincterotomia interna lateral
é uma úlcera linear no epitélio escamoso do
canal anal, localizada na linha média posterior.
Aguda
superficiais e sem alterações secundárias, resolvidas em até 6 a 8 semanas
Crônica
podem apresentar bordas enduradas, uma prega cutânea externa (plicoma sentinela), papila anal hipertrófica e até mesmo uma relativa estenose anal papila anal hipertrófica e até mesmo uma relativa estenose anal. Persistem por mais de 6 a 8 semanas
Tríade da Fissura Anal Crônica
Fissura anal propriamente dita
Papilite hipertrófica
Plicoma sentinela
Fístulas anorretais
Patogênese semelhante a do abcesso, porém considerada uma sequela crônica
As fistulas derivam-se de uma infecção nas glândulas do canal anal
Etiologias
Trauma
Doença de Crohn
Malignidades
Radiação
Infecções
Classificação de Parks
Interesfincterianas
45%
Simples
Transesfincterianas
30%
Supraesfincterianas
20%
Complexas
Extraesfincterianas
5%
Apresentação clinica
Drenagem espontânea e persistente de secreção com odor desagradável, que suja as vestes intimas, dor, desconforto e prurido anal
Trato fistuloso, elevação avermelhada de tecido granulado, com ou sem concomitante
Tratamento
Fistulectomia
Primeira escolha
Remover o canal fistuloso
Abcessos anorretais
A causa mais comum é a infecção de origem nas glândulas anais (infecção criptoglandular) (fase aguda)
Classificação quanto a localização
Intraesfincteriano
Perianal
Isquiorretal
Supraelevador
Apresentação clinica
Dor local
Hipersensibilidade
Abaulamento flutuante
Dor abdominal
Diagnóstico
Clínico
Exames de imagem: TC ou RNM da pelve
A TC pode ser útil para guiar a drenagem percutânea de um abcesso supraelevador
Tratamento
Drenagem
Independente ou não da presença de flutuação, a drenagem deve ser realizada.
Antibioticoterapia
Ciprofloxacina + Metronidazol
Doença Pilonidal
Condição inflamatória crônica da pele e tecido celular subcutâneo da região da fenda glútea, sulco entre nadegas que se estende logo abaixo do sacro ate o períneo
Epidemiologia
Adultos jovens entre 20-30 anos
Patogênese
Apresentação clinica
Fase aguda, com abcesso
Dor intensa
Hiperemia
Edema local
Abaulamento flutuante próximo a fenda glútea
Fase crônica, com orifícios assintomáticos na linha media e ate mesmo trajetos fistulosos com saída de secreção
Tratamento
Não cirúrgico
Conduta expectante que consiste em: raspagem ou depilação
Cirurgia minimamente invasiva
Drenagem do abcesso através da incisão sobre a área de flutuação máxima
Desbridamento da cavidade de abcesso e ferida aberta para cicatrização por segunda intenção
Cirúrgica
Excisão de todo tecido acometido e curetagem
Penetração de pelos no tecido subcutâneo da fenda interglútea, causando reação inflamatória de corpo estranho e potencial formação de abcesso
Homem
HF: Sobrepeso, obesidade e sedentarismo
Trauma local
Câncer do canal anal
causa rara de sangramento retal
valor preditivo de 8.1% nos indivíduos com 50 anos de idade ou mais
Sangramento retal acompanhado por perda de peso ou alteração no hábito intestinal
A idade típica é acima de 40 anos; sangramento retal; perda de peso; alteração nos movimentos peristálticos; tenesmo, dor abdominal
Exame físico
Massa palpável pode estar presente no abdome; massa retal pode ser sentida no exame de toque retal
Exame padrão ouro
Colonoscopia
massa friável no cólon
biópsia é diagnóstica.