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Mastite - Coggle Diagram
Mastite
Processo inflamatório ductal
Principal agente: stafilo aureus. Pode ser também por strepto, haemophilus, E.coli, pseudomonas.
Sinais inflamatórios
Unilaterais, dor, edema, calor, hiperemia, precedido de mal-estar, taquicardia, febre, calafrios, anorexia e cefaleia.
Conduta compatível com amamentação
Clindamicina 300mg de 8/8h por 14 dias. Dose máxima de 2,4g/24h
Amoxa+clavulanato 825mg/125mg, a cada 12 horas por 14 dias.
Cefalexina 500mg de 6/6h por 14 dias /7 dias → opção do professor. Pega muito bem estafilo.
Bactrin 800mg/160mg a cada 12 horas, 7 dias, na suspeita de S-aureous resistente.
Orientações gerais
Manter amamentação.
Orientar a paciente a realizar compressas geladas, hidratar-se, esvaziar e elevar as mamas com sutiã firme, tratar fissuras e repousar.
Reavaliação clinica e ultrassonográfica em intervalos regulares.
Drenagem de abscessos, e exérese de fístulas
Esteatonecrose:
reação do tecido adiposo ao trauma, principalmente cirúrgico e eventualmente após radioterapia.
Mulheres de 52 anos, obesas e com mamas pendentes
Pode produzir nódulo indolor nos QS
pode cursar com cistos oleosos e posterior calcificação parcial ou total, distorção do parênquima.
Diferencial com carcinoma - PAAF
Aspectos de imagem sugerem tumor sólido ou misto de contornos parcialmente definidos
Exérese da lesão ou AINES e analgésicos apenas
Infarto mamário
Associado ao ciclo gravídio-puerperal
3º trimestre da gestação ou logo após o parto
Sem relação ao trauma
Massa palpável, indolor, de crescimento rápido, compatível com nódulo de 1cm ou mais. Linfoadenomegalia axilar e reacional à necrose glandular.
PAAF: atipia celular
Diferencial com carcinoma, logo conduta exérese da lesão
O infarto mamário está geralmente associado ao uso de anticoagulantes cumarínicos em pacientes submetidas ao tratamento de tromboflebite e tromboembolismo pulmonar.
Dor, edema e alterações na coloração da pele mamária ocorrem uma semana apóa a terapia anticoagulante.
Deficiência da proteína C
Mastite crônica subareolar
Inflamação periductal de origem desconhecida
Fatores imunológicos e inflamatórios.
Ectasia ductal, inflamação periductal, fibrose e metaplasia escamosa.
Ruptura de ductos desencadeando uma reação de corpo estranho
Colonização de bactérias com formação de abscesso
destruição das fibras musculares dos ductos lactíferos.
A drenagem ocorre eventualmente por via canalicular, produzindo fluxo papilar purulento.
30 a 45 anos em mulheres tabagistas
Fluxo papilar sebáceo e/ou purulento, sinais flogísticos, nódulo retroareolar e retração papilar decorrente da fibrose periductal, principalmente quando associado à cronicidade do processo infeccioso.
Na fase aguda, predominam os abscessos
diferencial: carcinoma inflamatório e mastites específicas.
Conduta:
Clindamicina 300 mg 8/8h ou 6/6h por 14 dias. Dose máxima: 2,4 g/24 horas.
Amoxilina/clavulanato 825/125 mg, a cada 12 horas, por 14 dias.
Cefalexina 500 mg a cada 6 horas por 14 dias.
Levofloxacino 500 a 750 mg ao dia por 14 dias, associada à clindamicina nos casos mais graves.
Orientação cirúrgica:
Indica-se drenagem cirúrgica de abscessos volumosos.
exérese da área afetada por incisão circumareolar expondo os ductos dilatados, secção destes na base da aréola e ressecção do tecido adjacente
Apos regressão da fase aguda