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Hipertensão na Gestação - Coggle Diagram
Hipertensão na Gestação
Hipertensão Crônica
: é a HAS precedendo a gestação. Considera-se quando a HAS é constatada no primeiro trimestre da gestação ou, no máximo, até a 20ª semana. Pode permanecer após a 12ª semana pós-parto.
Eclâmpia
Definição
: é o termo utilizado para designar o surgimento de convulsões tônico-clônicas generalizadas durante a gravidez ou o puerpério em gestantes com PE.
Quadro clínico
:
Antes da ocorrência pode apresentar: cefaleia, distúrbios visuais (escotomas, diplopia, visão turva) e epigastralgia.
As convulsões são do tipo grande mal.
Pode apresentar quadro de hiperatividade uterina (aumento do tônus e da frequência das contrações + alterações na FCF).
Conduta
: medidas gerais + tratamento de convulsões (sulfato de magnésio).
Hipertensão Gestacional
É a hipertensão arterial que surge pela primeira vez
após
a 20ª semana da gestação, sem estar acompanhada de nenhum sinal, sintoma ou alteração laboratorial que caracteriza pré-eclâmpsia. A PA retorna em níveis normais dentro de 12 semanas de puerpério.
Pré-eclâmpsia
Pré-eclâmpsia com hipertensão crônica sobreposta
: quando PE ocorre em gestantes com HAS crônica com sinais e sintomas, alterações laboratoriais de pré-eclâmpsia.
Pré-eclâmpsia sem hipertensão crônica sobreposta
:
Também é conhecido como doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG) ou toxemia gravídica.
Fatores de risco
:
Idade: extremos de idade.
Primigestão.
História prévia ou familiar de PE.
Hipertensão crônica.
Diabetes com nefropatia.
Colagenose.
Etnia negra.
Obesidade.
Trombofilias.
Troca de parceiros sexuais.
Diagnóstico
:
Síndrome caracterizada pelo surgimento de hipertensão
após a 20ª semana
, acompanhado de pelo menos um sinal clínico, laboratorial ou hemodinâmico de hiperatividade endotelial vascular, como:
Proteinúria significativa (relação P/C > ou = 0,3 ou proteína > 300)
Disfunção orgânica materna: perda de função renal; disfunção hepática; complicações neurológicas; complicações hematológicas (plaquetopenia,hemólise); estado de angiogênese.
Disfunções uteroplacentárias (restrição decrescimento fetal; USG doppler umbilical alterado).
Leve: PAS entre 140 e 150 mmHg e/ou PAD entre 90 e 100
Grave: PAS > ou = 160 mmHg e/ou PAD > ou = 100mmHg
Conduta
:
Tratamento preventivo: AAS 100-150 mg/dia à noite + carbonato de cálcio 1,5-2 g/dia.
Pré-eclâmpsia leve
: manejo ambulatorial.
IG > ou = 37 semanas: interrompe gravidez.
IG < 37 semanas: cuidados maternos e fetais (doppler ou cardiotocografia + rotina laboratorial)
Pré-eclâmpsia grave
: manejo hospitalar.
Administração de sulfato de magnésio (A: 4 g e M: 1-2 g/hora) + corticoide (ex: betametasona 12 mg IM, a cada 24 horas, 2 aplicações) + anti-hipertensivos (ex: alfa metildopa 750-2500 mg/dia; hidralazina; nifedipina) + exames laboratoriais + dieta suspensa
Clínica
:
Útero: reduz a capacidade uterina de alimentar o bebê->hipóxia fetal.
Rins: reduz a TFG; apresenta proteinúria.
Hematológicas: edema generalizado; trombocitopenia; hemoconcentração.
Fígado: reduz vascularização hepática; infarto do tecido hepático; isquemia dos hepatócitos.
Encéfalo: edema cerebral; isquemia; hipóxia; infarto cerebral.
Exames complementares
: hemograma completo, plaquetas, TGO/TGP, bilirrubinas e desidrogenase lática, função renal (creatinina); ácido úrico, TAP, TTPA, proteinúria.
SÍNDROME HELLP
: pré-eclâmpsia + hemólise + trombocitopenia + enzimas hepáticas elevadas.