Quadro clínico 01
S:
Adolescente, sexo masculino, 17 anos, comparece ao serviço de emergência com queixa de “dor intensa no testículo direito”, há cerca de 4 horas, enquanto jogava futebol. Nega traumatismo recente na área, febre, disúria ou secreção peniana.
Refere nausea e nega dor abdominal ou vômito.
O:
Temperatura: 37,5ºC;
PA: 138 x 84 mmHg;
FC: 104 bpm;
FR: 22 irpm;
Desconforto agudo em consequência da dor;
Sua condição abdominal é benigna;
Inchaço e eritema escrotal de lado direito;
Ausência de secreções ou lesões peniana;
Ausência de subida testicular quando a porção interna da coxa do paciente é golpeada.
EAS: presença de 3 a 5 leucócitos sanguíneos/campo de maior aumento (CMA).
A:
Torção testicular
P:
CASO CLÍNICO 2: Um menino, não circuncisado, de 6 meses de idade é trazido à clínica pediátrica com história de 24 horas de edema peniano. Os pais observaram que estava difícil retrair o prepúcio. Durante o banho, na noite anterior, a mãe finalmente conseguiu retrair o prepúcio por completo. Na clínica, o prepúcio permanece retraído atrás da glande, que está edematosa e ingurgitada. O lactente parece sentir dor quando o pênis é manipulado.
Fimose
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Patológica
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Pode ser causada por trauma prepucial, postites ou doenças dermatológicas, tipicamente balanite xerótica obliterante.
O orifício prepucial é esbranquiçado e fibrosado, inelástico e resistente a retração
Fisiológica
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O orifício prepucial é normal, sem cicatrizes. É autolimitada e se resolve espontaneamente
Classificação
Primária
Presente desde o nascimento; a grande maioria é de fimose fisiológica, não representando doença;
Secundária
Secundária a trauma prepucial (retração forçada), postites ou doença dermatológica (típica de crianças mais velhas);
Tratamento
Uso de Corticosteroides (Betametasona) por seis a oito semanas, duas vezes ao dia, para resolução da fimose fisiológica;
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