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RCC 8: Pancreatite, Diagnóstico, image - Coggle Diagram
RCC 8: Pancreatite
CA de
pâncreas
Diagnóstico
Laboratório
Anemia
TAP e TTPA aumentada
Aumento de Bilirruina, ALT, AST, Fosfatase alcalina e Gama GT
Exames de Imagem
USG
Paciente ictérico - 1º exame
TC
define diagnóstico
Massa hipodensa, mal limitada com necrose central, dilatação de vias biliares
PET TC
útil para tumores pequenos
CPRE
Dx de icterícia obstrutiva sem massa vísivel
Biópsia
antes de iniciar RTP e QTP
Exame físico
Linfonodos Maria José
de Virchow
Prateleira de blummer
Ascite
carcinomatose peritoneal
Compressão do colédoco
Sinal de courvosier terrier
Síndrome de Trousseau
Perda de peso
TTO
Paliativo Não cirúrgico
60% dos casos
alívio de icterícia, obstrução gástrica, alívio da dor
Caso de Ictéricia obstrutiva
anastomose biliodigestiva ou prótese
obstrução gástrica/duodenal
gastroenteroanastomose ou prótese intraduodenal
Dor
bloqueio percutâneo/ablação cirúrgica do plexo celíaco
Curativo Cirúrgico
Retirar Pâncreas, duodeno todo e toda via biliar
Duodenopancreatectomia Gastroduodenopancreatectomia (WIPPLE)
Pancreatectomia Distal
CI
Tumor irresecável, estágio 3 e 4, invasão de retroperitônio, envolvimento de linfonodos, invasão arterial
Complicações
Abcesso
Fístula biliar
Deiscência de anastomose + comum
Esvaziamento gástrico retardado
Epidemiologia:
mais comum em homens, a faixa etária de 60-80 anos e raro antes do 40 anos
Fatores de risco
Pancretatite crônica, hereditária, tabagismo, carcinogênios, DM, obesidade, sedentarismo, dieta rica em carne e proteínas.
Tipos
Tumores exócrinos:
Adenocarcinoma ductal
• É o tipo mais comum e mais agressivo, responsável por mais de 90% dos casos., tem relação de causa e efeito com o tabagismo,. Localização mais comum: cabeça do pâncreas
Outros:
• carcinoma adenoescamoso, o carcinoma acinar, de células em anel de sinete, de células claras
Tumores das células das ilhotas do pâncreas- NEUROENDÓCRINOS
• Insulinoma, glucagonoma, somatostatinoma
Quadro clínico:
Perda de peso, icterícia obstrutiva, dor abdominal; sinal de Courvoisier Terrier
A manifestação mais comum é perda ponderal, mas quando está na cabeça do pâncreas o que dá o diagnóstico é a icterícia. O corpo e a cauda têm sintomas muito tardios, mas pode ter dor abdominal, anorexia, náuseas e vômitos.
PANCREATITE AGUDA
Transtorno do pâncreas exócrino, associado com lesão da célula acinar com respostas inflamatórias sistêmica e local.
Etiologia
Idiopática (10%- 20%); bebida alcoólica; Hipertrigliceridemia; Hipercalcemia; Malignidade pancreática; Pós-colangiopancreatografia retrógrada endoscópica; trauma; infecções; medicamentos; Pancreas divisum
Fatores de risco
Quadro clínico
Dor em faixa no andar superior do abdome, náusea, vômitos, SIRS, anorexia, sinais de hipovolemia, febre
Dor na região epigástrica média ou no quadrante superior esquerdo que irradia para as costas é o sintoma manifesto mais comum, irradia para as costas, agrava-se com o movimento e é aliviada quando se assume a posição fetal
Casos mais graves: taquipneicos, taquicardicos, pulso agudamente fraco e filiforme, consistente com depleção de volume intravascular
Exame abdominal pode revelar um abdome sensível e distendido com defesa voluntária à palpação do abdome superior.
Fortes
Mulheres de meia idade, homens jovens e de meia idade, cálculos biliares, bebida alcoólica, hipertrigliceridemia, medicamentos (diuréticos tiazídicos, furosemida, sulfonamidas...), CPRE, trauma, LES, Síndrome de Sjogren,
Fracos
Hipercalcemia, paratidite, vírus coxsackie, CA de pâncreas, pneumonia por Mycoplasma, Disfunção de Oddi, história familiar de pancreatite
Complicações:
Necrose pancreática
Abcesso
Pseudocisto
Ascite Pancreática
Hemorragia
Prognóstico:
pancreatite aguda melhorará dentro de 3 a 7 dias com o manejo conservador.
Na pancreatite biliar, uma colecistectomia deve ser realizada antes da alta hospitalar em casos leves e em alguns meses após a data de alta hospitalar nos pacientes com sintomas graves.
Em pacientes que não são candidatos à cirurgia, a colangiopancreatografia retrógrada
endoscópica (CPRE) deve ser considerada.
Recomendações
Monitoramento
Monitoramento em longo prazo não é necessário
Se eles modificarem seus fatores de risco, outro episódio pode não recorrer mais
tarde.
Instruções ao paciente
os pacientes devem ser advertidos
para modificar os fatores de risco no estilo de vida
DIAGNOSTICO
Amilase Sérica
Primeiro dia do quadro clínico (2-12h após o início dos sintomas), mantendo-se alta por 3-5 dias.
Elevam a amilase acima de 3-5 vezes o limite da normalidade (> 500 UI/L)
Dosagem sérica de amilase e lipase (que estarão > 3x o LSN)
Lipase Sérica
Permanece alta por um período mais prolongado (7-10 dias)
3 vezes o limite da normalidade (normal:
até 140 U/L; 3x o normal: > 450 U/L)
Tomografia Computadorizada
Contrastada
Melhor método de imagem para avaliar a presença de complicações locorregionais num quadro de pancreatite aguda
Ultrassonografia
sinais ecogênicos clássicos de pancreatite aguda
o método de escolha para o diagnóstico da litíase biliar - causa mais comum de pancreatite
Radiografia Simple
Alça sentinela (íleo localizado).
Sinal do cólon amputado:
Dilatação das alças (íleo paralítico inflamatório).
Aumento da curvatura duodenal (aumento
da cabeça do pâncreas)
Irregularidades nas haustrações do transverso, devido ao espasmo difuso
As alterações intestinais da pancreatite aguda
são decorrentes da extensão do exsudato inflamatório pancreático para o mesentério, mesocólon transverso e peritônio
Ressonância Nuclear Magnética
Na suspeita de pancreatite biliar, a colangiorressonância pode identificar mais de 90% dos cálculos na via biliar;
no paciente que evolui com IRA
no contexto da PA “grave”
Tratamento
leve
jejum, hidratação e analgesia
dieta reintroduzidas na ausencia de dor
grave
hidratação agressiva
controle da dor
monitoramento
Nutrição
PANCREATITE CRÔNICA
Quadro Clínico
Tríade
Esteatorreia
DM
sintoma tardio
Calcificação pancreática
Dor abdominal
Constante ou periódica e ocasionada por
ingesta de álcool ou alimento
Andar superior do abdome com irradiação
para o dorso
Não responsivo a analgésicos
Flatulência, cólica, distensão abdominal
Deficiência de vitaminas lipossolúveis e B12
Classificação
Pancreatite crônica (PC) calcificante
95%
presença de rolhas de proteínas que podem se calcificar levando a obstrução de ductos
PC obstrutiva
Rara, ocorre obstrução do ducto pancreático principal (Wirsung), apenas um segmento do pâncreas é afetado, geralmente a cabeça.
PC inflamatória
Relacionada a doenças autoimunes como síndrome de Sjögren e a colangite esclerosante primária
Definição
Reação inflamatória com fibrose progressiva e
irreversível do parênquima pancreático
Etiologia
Alcoólica
70-80%
100 g de etanol/dia por 5 anos
estresse oxidativo
Abstinência melhora os sintomas, mas não evita
a progressão do processo de degeneração
Tropical
Hereditária
Autoimune
Neoplasia, pâncreas, trauma, RTP
Tratamento
pontos importantes
Refeições de pequenas quantidades, com restrição de gordura
Cessação do consumo de bebidas alcoólicas e do tabagismo
Nos episódios de reagudização, realizar tratamento semelhante ao da pancreatite aguda
Tratamento do diabetes
Tratamento medicamentoso
Bloqueadores H2 ou inibidores da bomba de prótons (IBP)
Suplementos de enzimas pancreáticas nos casos de dor e/ou esteatorreia
Tratamento cirúrgico
É indicado quando existe uma complicação anatômica passível de correção
Esfincterotomia endoscópica: retirada de cálculo ou de calcificações melhora a evolução em casos graves
Classificação
De atlanta
Moderadamente grave
Falência orgânica transitória (resolve em 48 horas)
Grave
complicações locais ou sistêmicas sem persistência de falência orgânica
Falência orgânica persistente (única ou múltipla)
Leve
Sem falência orgânica
sem complicações locais ou sistêmicas
De Balthazar
processo inflamatório
C
ALTERAÇÕES PANCREÁTICAS ASSOIADAS A INFLAMAÇÃO PERIPANCREÁTICA
D
COLEÇÃO LÍQUIDA EM APENAS UMA LOCALIZAÇÃO
B
AUMENTO FOCAL OU DIFUSO DO PÂNCREAS
E
DUAS OU MAIS COLEÇÕES E/OU PRESENÇA DE GÁS DENTRO OU ADJACENTE AO PÂNCREAS
A
PÂNCREAS NORMAL
Necrose pancreática
menos de 30% de necrose
30 a 50% de necrose
ausência de necrose
mais de 50% de necrose
Patológica geral
Pancreatite edematosa
o parênquima e as estruturas retroperitoneias ao redor estão ingurgitados com líquido intersticial e infiltração de células inflamatórias
Pancreatite hemorrágica
há sangramento para o parênquima e estruturas retroperitoneais ao redor com necrose pancreática extensa
Apache
usado para estabelecer a gravidade na UTI e prever o risco de morte
Ranson
Homem, 26 anos
Dor na parte superior do abdome irradiando para as costas pós ingerir pizza e cerveja
Vômito sem melhora do quadro
Bebe socialmente
Sinais clínicos
Febril
Taquicárdico
Taquipneico
Refefre dor a palpação
Exames
Leucometria 18000/mm3
Hemoglobina 17g/dL
Asparto Aminotransferase 380 U/L
Alanina Aminotransferase 435 U/L
Desidrogenase Láctica 300 U/L
Amilase Sérica 6.800 UI/L
Gasometria pH 7,38
PaCo2 33mmHg
PaO2 de 68mHg e HCO3 21mEq/L
RX de torax revelou pequena efusão pleural
Diagnóstico
Dois dos 3 sinais
Dor ABD forte e sugestiva
Aumento enzimas >= 3x o normal
Amilase
Entre 120 e 150 UI/L
Lipase
Até 160 UI/L
Exames de imagem característicos
1º USG
Identificar litíase biliar
2º TC ABD com constraste
Pedir após 48-72 hrs
Imediata caso paciente grave ou piora
3º USG endoscópico- suspeita microlitíase