Aneurisma de aorta abdominal

Definição

Aneurisma

dilatação vascular permanente e localizada

Ectasia vascular

maior que 50% do diâmetro original do vaso

aumento inferior a 50%

limiar

3 cm de diâmetro

2,4 de diâmetro

para homens

para mulheres

Epidemiologia

85%-90% dos AAA são infrarrenais

40% dos pacientes com AAA apresentam também aneurismas das artérias ilíacas.

AA é a porção da aorta mais acometida por aneurismas

Menor quantidade de membranas elásticas

Menor irrigação vasa vasorum

Maior estresse hemodinâmicos

Nestes, 90% as ilíacas comuns são afetadas

AAA em mulheres

pior prognóstico

chance maior de ruptura

AAA em homens

associação com aneurismas ilíacos ou femoropoplíteos

Fatores de risco

Desenvolvimento

Classificação

Aneurismas verdadeiros X pseudoaneurismas

Forma

Etiologia

Tipo

Aneurismas verdadeiros

Pseudoaneurismas:

não contém todos as camadas da parede arterial

contém todas as camadas da parede arterial

Fusiforme:

Dissecante

Sacular

evaginações localizadas

formando um pequeno globo

dilatação de toda circunferência do segmento

ocorrem quando a túnica íntima afasta-se da camada média.

É o mais comum.

Inflamatórios

Infecciosos

Degenerativos

Congênitos

defeitos inatos da parede

destruição da camada média por agentes infecciosos

Sthaphyllococus Aureus

Salmonella.

mecanismos autoimunológicos

Sind. de marfan

causa mais comum

degradação da elastina e colágeno

aterosclerose

Tipo II (justarrenais)

Tipo III(pararrenais)

Tipo I (infrarrenais)

Tipo IV(toracoabdominais)

origem na aorta abdominal após as emergências das renais, com um diminuto segmento da aorta

São os + comuns

Se originam em um segmento da aorta imediatamente após a emergência das artérias renais

Englobam a origem das artérias renais

Envolvem um segmento tanto abaixo quanto acima da origem das artérias renais

Fisiopatologia

Manifestações clínicas

Maioria dos casos é assintomática

Massa pulsátil e fusiforme

Dor abdominal vaga ou dor lombar

aneurismas grandes

Sinais de isquemia dos membros inferiores

Ruptura aneurismática

consequência de formação de trombos murais e embolização

Associação com DAOP

não é uma complicação comum

Cãibras e claudicação

Pele fria, pálida e com rarefação de pelos. Unhas podem estar atróficas

Cianose dos pododáctilos (síndrome do dedo azul)

Pulsos fracos

Tríade clássica

dor abdominal

hipotensão

massa abdominal pulsáti

aguda e intensa

irradia para a região lombar

ruptura para o retroperitôneo

sinal de cullen

gray-tunner

inicialmente o paciente pode encontra-se hemodinamicamente estáve

fístulas

arteriovenosa

arterioentéricas

hemorragia digestiva alta

edema de membros inferiores

, insuficiência cardíaca congestiva

Complicações

Rotura

rombose mural e embolização distal

Sintomas compressivos de estruturas adjacentes

Saciedade precoce, náuseas e vômitos

TVP e edema de membros inferiores

Hidronefrose

Diagnóstico

Tratamento

Triagem

65-75 anos

65-75 anos

são ou foram tabagistas

USG pelo menos 1x

nunca fumaram

Opcional

Cirurgia

2 métodos

reparo aberto

terapia endovascular.

Indicações

Presença de sintomas

Presença de complicações

axa de crescimento > 0,5 cm em seis meses ou > 1 cm em doze meses

Aneurismas sacular

Diâmetro > 5,5 cm p homens e > 5,0 para mulheres

forma conservadora (acompanhamento vigilante).

acompanhamento periódico com USG

Entre 3,0 e 3,4 cm

Entre 3,5 e 4,4 cm:

Entre 2,6 a 2,9 cm:

Entre 4,4 e 5,4

5 anos

3 anos

12 meses

6 meses

MEV

suspenção do tabagismo

Controle da HAS

Controle das dislipidemias

Complementar

Diferencial

image

Angiotomografia

Angiorressonância

Arteriografia (aortografia)

RX de abdome

USG de abdome

Diagnóstico acidental

calcificação da parede da aorta.

acompanhamento do aneurisma

Ruim para diagnóstico da ruptura do aneurisma

padrão ouro para manejo

fundamental para avaliação pré-operatória

semelhante a angiotomografia

ausência de radiação ionizante

Não identifica calcificações

Possui pouco uso no diagnóstico

utilizada durante o tratamento endovascular.

necessário que o paciente tenha uma anatomia favorável

segmento da aorta de, pelo menos, 15 mm de extensão, abaixo das renais e livre de aneurisma e trombo.

ilíacas comuns devem ter uma extensão de 20 mm ou mais livre de oclusão, calcificação e/ou trombo.

dilatação da aorta abdominal > 1,5 vezes o diâmetro anteroposterior esperado para aquele seguimento

Ruptura

Destruição do colágeno e elastina da camada média e adventícia

Destruição de células musculares lisas na camada média

Neovascularização

Infiltração da parede da artéria por macrófagos e linfócitos

Processo degenerativo

Acúmulo de placas de gordura

⬆️ colesterol

Deposição de gordura dentro da artéria

Processo inflamatório crônico na parede vascular

Desenvolvimento de uma necrose gordurosa na extensão do endotélio vascular

Calcificação

Trombo

Podem gerar o processo de dilatação da parede da aorta e obstrução da luz do vaso

Diverticulite

A TC indica calibre normal de aorta

Cólica ureteral

Presença de cálculos renais ou ureterais e aorta de calibre normal

Apendicite

Indica leucocitose e piúria estéril na urinálise

Apêndice inflamado ou evidência de perfuração

Caso Clínico

Durante um exame físico de rotina, um médico de família identifica uma massa abdominal pulsátil assintomática em um homem com 62 anos. A ultrassonografia realizada em seguida demonstrou um aneurisma de 4,2 cm na aorta infrarrenal. O paciente então é encaminhado para avaliação e tratamento. Sua história clínica é significativa para hipertensão e angina estável. Ele fuma 40 maços de cigarro por ano. Suas medicações atuais incluem ácido acetilsalicílico, b-bloqueador e nitratos. O paciente se descreve como um homem aposenta- do ativo que joga golfe duas vezes por semana. Ao exame, os pulsos carotídeos e dos membros superiores estão normais. O abdome não está sensível e a pulsação aórtica é proeminente. É fácil palpar os pulsos nas regiões femorais e poplíteas e eles parecem mais proeminentes que de hábito.

Grupo 3: Giovanna Maia, Vitor Rocha, Thaysa Oliveira, Gabriel Ramalho, Sidney Melo, Lucas Dantas e Larissa Philippsen

Referências bibliográficas: Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, Sabiston Tratado de Cirurgia - 19ª Edição e UpToDate

Aterosclerose

Hipertensão

Tabagismo 8:1

Hipercolesterolemia

Idade superior a 50 anos

Fatores Genéticos

Sexo Masculino

Aneurisma Sacular

Fatores de Proteção Para desenvolvimento

Sexo Feminino

Negros

DM

População Branca

Crescimento Rápido

Tabagismo

HAS

Transplante Renal/Cardíaco

Sexo Feminino

Processos inflamatórios e resposta autoimune

Exame Físico

Assintomático na maioria das vezes

Abdome agudo

Tumores

Palpação de massa pulsátil

Essencial para diagnóstico

Pacientes assintomáticos

Aneurisma em expansão

Aneurisma roto

Isquemia de membro inferior

Sensibilidade abdominal

Tríade

Dor abdominal

Massa abdominal palpável

Hipotensão

Estresse biomecânico e compressão