A insuficiência renal crônica (IRC) se refere ao declínio progressivo e geralmente irreversível da taxa de filtração glomerular (TFG) e pode resultar de glomerulonefrite crônica, pielonefrite, doença renal policística ou perda traumática de tecido renal.
Na primeira fase, reserva renal diminuída, os néfrons são destruídos até que aproximadamente 75% dos néfrons funcionais são perdidos. Nesta fase, a pessoa pode não manifestar sinais ou sintomas, porque os néfrons remanescentes se ampliam e assumem a função daqueles que foram perdidos.
Quando 75% dos néfrons são perdidos, a pessoa entra na segunda fase, chamada insuficiência renal, caracterizada por diminuição da TFG e aumento dos níveis sanguíneos de escórias nitrogenadas e de creatinina. Além disso, os rins não conseguem concentrar ou diluir a urina de modo efetivo.
A fase final, chamada doença renal em estágio terminal (DRET), ocorre quando aproximadamente 90% dos néfrons foram perdidos. Nesta fase, a TFG diminui para 10 a 15% do normal, ocorre oligúria e os níveis sanguíneos de escórias nitrogenadas e creatinina aumentam ainda mais. As pessoas com DRET precisam de diálise e são possíveis candidatas a transplante de rim.
Tratamento
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Transplante renal - transferência de um rim de um doador para um receptor cuja função renal não é mais adequada. Neste procedimento, o rim doado é colocado na pelve do receptor através de uma incisão abdominal. A artéria e a veia renais do órgão transplantado são anastomosadas a uma artéria ou veia próximas da pelve do receptor, e o ureter do rim transplantado é então conectado à bexiga urinária. Durante o transplante de rim, o paciente recebe apenas um rim, uma vez que é necessário apenas um rim para manter função renal suficiente. Os rins não funcionantes geralmente são deixados no local.