MEDICALIZAÇÃO E SEUS OBJETOS DE INTERVENÇÃO

ANTIGAMENTE, ERA EXPRESSA PELA INTERVENÇÃO MÉDICA, AUTORITÁRIA

MODELOS DE MEDICINA SOCIAL

MEDICINA COMO PARTE DE TODOS

HODIERNAMENTE, ABRANGE TODO ASPECTO DA VIDA HUMANA, SEM RESTRIÇÃO ÀS AÇÕES AUTORITÁRIAS

ASCENSÃO COMO FATOR DETERMINANTE DA CRISCE PÓS 1950

TEM COMO OBJETOS DE INTERVENÇÃO: O ESTADO, A CIDADE E A POBREZA

INCORPORADA NAS ESCOLAS, FAMÍLIAS, TRIBUNAIS E DIVERSAS INSTITUIÇÕES

ONDE A MEDICINA MODERNA E SEU PROCESSO DE MEDICALIZAÇÃO SÃO REGIDAS PELA

AUTORIDADE MÉDICA

AMPLIAÇÃO DO SEU CAMPO, DE SEU PODER

PROCESSOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS

O CONCEITO DE MEDICALIZAÇÃO EM MICHEL FOUCAULT DE 1970

FOCAULT E SEUS CONTEMPORÂNEOS

MEDICINA COMO ENTIDADE ABSTRATA NÃO FAZ SENTIDO PARA SER DESCRITA SEM ESPECIFICIDADE

JÁ COM SUAS ESPECIFICIDADES, OCUPA TODOS OS LOCAIS DA SOCIEDADE

CONTEMPORÂNEOS

DIFERENÇAS DE FOCAULT PARA SEUS CONTEMPORÂNEOS

FENÔMENOS EM CONTEXTOS HISTÓRICOS DISTINTOS

SEMELHANÇAS ENTRE FOCAULT E SEUS CONTEMPORÂNEOS

PARA CONRAD, MEDICALIZAÇÃO ESTÁ EM ATRELAR UM COMPORTAMENTO A UM PROBLEMA MÉDICO

PARA ZOLA E ILLICH, A MEDICALIZAÇÃO É UM EFEITO DO IMPERIALISMO DA PROFISSÃO MÉDICA SOBRE INDIVÍDUOS

PARA SZASZ, PROBLEMAS COTIDIANOS SÃO INTERPRETADOS SEGUNDO A EXPERTISE PSIQUIÁTRICA

MEDICINA SOCIAL E MEDICALIZAÇÃO

A medicalização inserida no dispositivo do biopoder contemporâneo

Ascenção da vida pelo poder

Características biológicas como uma estratégia de poder e política

O direito de fazer viver

Gerir a vida

Para Esposito

Biopolítica é marcada por uma incerteza que impede sua definição estável

Extrapolação dos limites de coerção

Biopoder

Se apropria da relação dos corpos com seus processos vitais

Corpo como máquina

Produção

Como para reprodução

O conceito de medicalização tem perdido sua especificidade teórica

Característico da biopolítica

Medicalização é uma intervenção médica sobre o plano de vida dos sujeitos

Para Rabinow e Rose

Expansão da tecnologia médica

Apresenta dois sentidos na obra de Foucault

Discurso de verdade sobre os sujeitos

Autoridade

Intervenção sobre a realidade coletiva

Tudo em nome da vida

Produção de sujeitos alicerçados aos discursos de verdade

Controle de riscos e novas biotecnologias

Biopólítica

Processo de sanitarização de importantes cidades europeia

Controle e regulação dos corpos sociais

Estabelece o elo da medicalização e biopoder

Suma importância para o desenvolvimento das cidades e para a erradicação de algumas doenças e epidemias

“Medicalização indefinida”

União da vida nua à existência política numa relação de exclusão inclusiva

Gerando uma indistinção entre a vida orgânica e a vida politizada

Extrapolação da ciência médica à vida como um todo

Assim, a biologia é um instrumento da biopolítica, enquanto a medicina é sua própria operacionalização.

A subjetivação passa por mudanças, com 3 consequências do processo: gestão de risco pela screening; aprimoramento das capacidades humanas e exacerbação do cuidado de si.

Saúde como valor supremo. O medo e risco de adoecer disciplina os corpos.

Medicalização da vida como desenvolvimento da biopolítica. Não criando só o saber científico, mas gerando formas de governar pessoas.

Normal e patológico de cada sujeito de acordo com a vivência do estado de saúde.

Biomedicalização: Medicina sem demanda. Buscar a observação e tratamento sem solicitação do paciente.

Considerações finais

A experiência de estar em risco de adoecer se transforma na própria doença.

A medicina de intervenção autoritária ganhou um campo mais amplo de existência. Poder que extrapola a doença e as demandas do doente.

Importando a diferença entre o normal e anormal.

A saúde perfeita passa a ser uma busca constante, tentando alcançar uma super saúde.

A relação entre corpo e medicina insere o fenômeno da medicalização no campo semântico do biopoder

A medicalização é uma transformação de objeto do saber médico

Formação da medicina social e sanitarização das cidades

Bio- história

PARA FOUCAULT

Representa o legado que a intervenção médica deixou, em um nível biológico, na história da espécie humana

ENTENDIDA COMO ASCENSÃO SANITÁRIA DO VELHO MUNDO

Medicalização propriamente dita

Passível de reinvenção

Fenômeno que integrou os diversos aspectos do ser humano em uma rede médica ampla

Economia da saúde

As consequências que as políticas tiveram na melhoria dos serviços de saúde no contexto europeu

CRÍTICA CONTUDENTE AO AUTORITARISMO DA MEDICINA

Primeira definição de medicalização

“O nascimento da medicina social"

A emergência de uma medicina social culminou em uma medicalização do Estado

Tal conceito é utilizado para descrever as intervenções médicas ao longo da história, e sob as quais a existência humana seria modificada positiva ou negativamente

Foucault apresenta três etapas da formação da medicina social

Objetos da medicalização

o Estado, as cidades, e a força de trabalho

A medicina é o elo do biopoder no controle da vida

No contexto alemão do século XVIII

Processo complexo, com participação de muitos atores

Surgia a polícia médica do Estado

A medicina do Estado é caracterizada pela estatização e coletivização do saber médico3.

“Medicalizar alguém era mandá-lo para fora e, por conseguinte, purificar os outros”

Presença da medicina no nível administrativo das cidades

França, na segunda metade do século XVIII

O último objeto da medicalização na história traçada por Foucault foi a força de trabalho
e a pobreza

Inglaterra de meados do século XIX

“organização de um serviço autoritário, não
de cuidados médicos, mas de controle médico da população

Medicalização do hospital no século XVIII

Nosopolítica

Política social que tem a saúde como um ideal e uma responsabilidade de todos