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BLOCOS ECONÔMICOS E INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA (pt. 2) - HISTÓRIA -…
BLOCOS ECONÔMICOS E INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA
(pt. 2) - HISTÓRIA
CF/88 - Art. 4º, parágrafo único - BR buscará integração c/ a A.L para formar uma comunidade latino-americana de nações
INTEGRAÇÃO ECONÔMICA
1948 - CEPAL (ONU) -
Comissão Regional das NU para a elaboração de estudos p/ o desenvolvimento econômico da A.L
A partir da ALALC, CEPAL passa a defender a integração regional p/ promoção do desenvolvimento - promover a industrialização da região
Inicialmente: defende industrialização por substituição de importações - p/ superar a deterioração dos termos de troca
1960 - ALALC (Ass. Latinoamericana de Livre Comércio) - Tratado de Montevidéu, 1960
Ideia de promover a integração por meio do livre comércio.
Brasil + outros países América do Sul + México
Constituir, em até 12 anos, uma área de livre comércio
Problema: falta de flexibilidade
(não permitia q houvessem ritmos diferentes de liberalização) - inviabilização
1980 - ALADI substitui a ALALC (Ass. LAtino-Americana de Integração) - Segundo Tratado de Montevidéu
mais flexibilidade -> permissão que os Estados parte celebrem acordos de alcance parcial (ex: acordos de complementação econômica)
2 ou mais membros da ALADI podem celebrar entre si acordos de redução de tarifas, sem precisar q todo mundo participe
Objetivo de longo prazo: estabelecimento de um
mercado comum latino-americano
, de maneira gradual (sem prazo fixo)
Segue existindo. 13 membros, inclusive o BR.
É no âmbito da ALADI que ocorrem os
Acordos de Complementação Econômica Parcial (ACEs) entre seus membros
(ex: MERCOSUL é registrado como um, na ALADI)
INTEGRAÇÃO AMAZÔNICA
- 1978 - TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA (TCA)
Objetivos principais: proteger a soberania dos países amazônicos sobre seus territórios + fomentar o equilíbrio entre crescimento econômico e preservação ambiental (hj, desenvolvimento sustentável)
1998 - Protocolo de Emenda ao TCA - constituição de uma
Organização Internacional - OTCA
INTEGRAÇÃO POLÍTICA LATINO-AMERICANA
1986 -
Grupo dos 8
(
Grupo do Rio
) - Grupo de Contadora + Grupo de apoio à Contadora
Todos os países sul-americanos, centro-americanos e alguns caribenhos
Objetivos:
Promover a paz na América Central
+ Diálogo e concertação política
1ª Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (2008) - CALC
Iniciativa brasileira
33 países
Ponto central: relação entre integração regional e desenvolvimento sustentável
Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe (2010)
Fundem-se a CALC e o Grupo do Rio para criar a
CELAC
(Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos)
CELAC - Reúne os propósitos básicos do grupo do rio e da calc.
TODOS OS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA E DO CARIBE PARTICIPAM - 33
NÃO É UMA OI!!! É UM GRUPO DE CONCERTAÇÃO.
INTEGRAÇÃO POLÍTICA SUL-AMERICANA
2000 (bsb) - Primeira Reunião de Presidentes da América do Sul (1ª Cúpula Sul-Americana)
Temas de interesse da região
Concebida a proposta de criação da IIRSA
(Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana) - promover a integração física na América do Sul p/ alavancar int. social, política e econômica
NÃO ERA A IIRSA QUEM FAZIA, MAS ELA BUSCAVA
DAR COERÊNCIA, ORIENTAR OS PROJETOS P/ AVANÇAR NAS INTERCONEXÕES DE TRANSPORTES, ENERGIA, COMUNICAÇÕES*
PRIMEIRA CÚPULA DE PRESIDENTES SUL-AMERICANOS PARA DEBATER INTEGRAÇÃO, SEM QUE HOUVESSEM REPRESENTANTES DE OUTRAS REGIÕES
2004 - 3ª Cúpula Sul-Americana
Proposta de criação da
Comunidade Sul-Americana de Nações
(CASA) - Proposta pelo BR - mecanismo informal p/ promover o comércio, a concertação política e a integração
2008 -
Cúpula de Brasília
Criação da
UNASUL (União de Nações Sul-Americanas)
- AÍ SIM, ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL!
Tratado de Brasília de 2008
Sede em Quito, Equador
Mantém os pilares da CASA -
comércio, concertação política e integração
- mas agora, COMO UMA OI!
Objetivos centrais:
promover uma identidade sul-americana nos temas abordados
Composição
12 Conselhos Ministeriais
Inclusive o Conselho de Defesa Sul-americano - promover diálogo sobre políticas de defesa, treinamento etc
Conselho de Infra e Planejamento (COSIPLAN) -
incorporou a IIRSA como seu foro técnico
Atuação política: resolução de algumas controvérsias na região -
preservação da normalidade democrática e institucional
Crise separatista do Pando na Bolívia em 2008
Crise institucional no Equador com sublevação policial em 2010
IMPASSES A PARTIR DE 2014
Não consegue atuar na crise venezuelana.
REGRA GERAL
- CONSENSO
A partir do momento em que há divisões regionais,
a UNASUL entra em paralisia
- não conseguem decidir nem Secretário Geral
2018 - BR E OUTROS PAÍSES COMO ARGENTINA, CHILE, COLÔMBIA, PERU, PARAGUAI ANUNCIAM A SUSPENSÃO DE SUA PARTICIPAÇÃO NA UNASUL
2019 - BR, ARG, Chile etc denunciam o tratado constitutivo da UNASUL. Tão fora.
Ainda existe formalmente, mas só no papel. Não tem mais nada em atividade
IIRSA, CONSELHOS, TUDO TÁ INATIVO
Obras de infra q eram acompanhadas pelo COSIPLAN - Estados continuam fazendo-as
2019 - FORO PARA O PROGRESSO DA AMÉRICA DO SUL
(PROSUL)
BR, Guiana, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru
Objetivos: substituir as funções da UNASUL como um espaço de concertação
Valores fundamentais: democracia, Estado de Direito, DH...
Ideia: Estrutura flexível, com regras de funcionamento claras e procedimento rápido de tomada de decisões
NÃO É UMA OI, NÃO TEM SEDE, TRATADO, SECRETARIADO...
Áreas de interesse - 6 grupos temáticos + 2 (2020)
Infraestrutura
Energia
Defesa
Segurança e comabte ao crime
Saúde
Gestão de riscos e desastres naturais
Meio ambiente (2020)
Trânsito de pessoas (2020)
Requisitos à participação
: garantia dos DH, democracia plena, separação de poderes, respeito à soberania e a integridade territorial
Entendimento brasileiro: contribui p/ manter compromisso constitucional brasileiro, ao mesmo tempo em q se reforçam outros comrpomissos como a prevalência dos DH, a paz etc
(deficiência da unasul em sua fase final)
MERCOSUL
ORIGENS
Aproximação entre BR-ARG no fim da década de 1970 e na década de 1980 -
países passam a cooperar em diversas áreas
ENERGIA HIDRELÉTRICA
1979 - Acordo Tripartite Itaipu-Corpus - BR, ARG e PAR -
equaciona divergências sobre aproveitamento hidrelétrico no rio Paraná
ENERGIA NUCLEAR
1991 -
Agência Brasileiro Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares
1980 - Acordo de Cooperação para o Desenvolvimento e a Aplicação dos
Usos Pacíficos da Energia Nuclear
- BR_ARG
ECONOMIA E COMÉRCIO
1986 - Programa de Integração e Cooperação Econômica (PICE) - previu a redução de tarifas no comércio entre BR-ARG
1988 - Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento - prevê, dentro de 10 anos, a criação de uma zona de livre-comércio entre BR-ARG. Depois, criaria-se um mercado comum bilateral.
1985 -
Declaração do Iguaçu
- cooperação econômica
1990
- Carlos Menem e Color assinam a
Ata de Buenos Aires
-
constituição de um Mercado Comum bilateral até o fim de 1994.
Cria o
Grupo Mercado Comum - acompanhar a implementação da Ata
- NÃO CONFUNDIR COM O GMC DO MERCOSUL
Fim de 1990 -
Paraguai e Uruguai incorporados ao processo de integração
. TRATADO DE ASSUNÇÃO EM 1991.
TRATADOS
1991 - TRATADO DE ASSUNÇÃO
(entra em vigor mesmo ano) -
CRIA O MERCOSUL
Objetivos gerais:
Promover a integração comercial dos membros
Regionalismo aberto
Atração de investimentos estrangeiros
Articulação das cadeias produtivas dos Estados
Coordenação de políticas comerciais entre os Estados
Ampliação da competitividade dos países
Propósito de se tornar um Mercado Comum
1994 - PROTOCOLO DE OURO PRETO
Principais feitos
Define a estrutura institucional do bloco
Confere personalidade jurídica de DIP ao Mercosul
1995 - ENTRA EM VIGOR A TEC
- Tarifa Externa Comum
1998 - PROTOCOLO DE USHUAIA
- Compromisso Democrático no Mercosul
Cláusula democrática - possibilidade de suspensão dos membros caso não haja democracia
Aplicado 2 vezes - suspensão do Paraguai e da Venezuela.
2011 - PROTOCOLO DE MONTEVIDÉU (USHUAIA 2)
- ampliar medidas possíveis p/ resposta a eventuais violações da ordem democrática - não está em vigor ainda.
Rejeitado pelo Paralemtno paraguaio
ESTRUTURA INSTITUCIONAL
Conselho do Mercado Comum (CMC)
mais alto nível de representação.
orgão decisório do Mercosul - emite decisões e recomendações
Grupo Mercado Comum (GMC)
orgão executivo do bloco
iniciativa legislativa - pode lançar propostas a serem apreciadas pelo CMC
Emite
resoluções
Comissão de Comércio do MERCOSUL (CCM)
orgão técnico
a partir dos trabalhos da CCM, GMC pode elaborar as propostas que vai submeter ao CMC
Emite
diretivas
a respeitod o funcionamento do bloco
Parlamento do MERCOSUL
(Parlasul) - 2007
Substitui a Comissão Parlamentar Conjunta (CPC), estabelecida pelo Protocolo de Ouro Preto
Caráter representativo. Não tem capacidade decisória, pode apenas enviar propostas ao CMC.
O protocolo que criou o Parlasul previu a realização de eleições diretas, mas só ARG e Paraguai fizeram
. BR, URU e VEN são representados por seus parlamentares nacionais.
Criado pelo Protocolo Constitutivo do Parlamento do MERCOSUL, 2005
2019 - Protocolo Adicional p/ modificar o Protocolo Constitutivo do Parlasul -
Parlasul deverá ser integrado por legisladores nacionais de cada país até q sejam feitas eleições simultâneas de parlamentares em todos os Estados partes
. Interrupção das eleições diretas q já estavam rolando