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AFECÇÕES DA VIA BILIAR COLANGITE…
AFECÇÕES DA VIA BILIAR
COLANGITE ASCENDENTE
Definição
Inflamação e infecção das vias biliares que acontece por uma obstrução do ducto biliar
Caracterizada por dor no quadrante superior direito, febre e icterícia em mais de metade dos casos
Diagnóstico
Baseia-se
História clínica
A maioria dos pacientes apresentará febre, icterícia e dor no quadrante superior direito (tríade de Charcot) e história atual de fezes acólicas, prurido e icterícia
Exames
Laboratoriais
Hemograma completo
geralmente, a contagem leucocitária é de >10.0 × 10⁹/L (>10,000/microlitro)
(intervalo de referência de 4.8 a 10.8 × 10⁹/L ou 4800-10,800/microlitro
Proteína C-reativa
Pode estar elevada
TFHs
a hiperbilirrubinemia está quase sempre presente e, se não estiver, é menos provável que
colangite seja o verdadeiro diagnóstico
Eletrólitos e magnésio
possíveis diminuições de potássio e magnésio séricos
Perfil de coagulação
as anormalidades podem incluir diminuição das plaquetas e aumento do
tempo de protrombina.
Imagem
Ultrassonografia transabdominal
Precisão da detecção da dilatação do ducto colédoco é
de >90%
Utilizada para detectar
a colecistite
Solicitar se apresentar queixa de dor no quadrante superior direito.
Tomografia computadorizada abdominal
útil para visualizar a parte distal do ducto colédoco
suspeita de neoplasia como causa
da colangite
colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
Pacientes com história de doença biliar, prótese biliar permanente ou outros fatores predisponentes
devem ser considerados para CPRE precoce para diagnóstico e terapia rápidos
Terapêutico, já que o
procedimento pode ser usado para a extração do cálculo biliar.
Critérios
A. Inflamação sistêmica
A. Inflamação sistêmica
A-1. Febre (>38 °C) e/ou calafrios
A-2. Dados laboratoriais: evidência de resposta inflamatória (leucócitos <4 × 1000/microlitro, ou leucócitos >10 × 1000/microlitro, ou proteína C-reativa ≥17 mmol/L [≥1 mg/dL]).
B. Coléstase
B-1. Icterícia (bilirrubina total ≥34 micromoles/L [≥2 mg/dL])
B-2. Dados laboratoriais: testes de função hepática anormais (>1.5 x o limite superior do normal
para a fosfatase alcalina sérica, gama-guanosina trifosfato [gama-glutamiltransferaseníveis de
aspartato transaminase [AST] e alanina aminotransferase [ALT]
Suspeita diagnóstica: um item em A associado a um item em B ou C.
• Diagnóstico definido: um item em A, associado a um item em B, associado a um item em C
C. Diagnóstico por imagem
C-1. Dilatação biliar
• C-2. Evidência da etiologia nas imagens (estenose, cálculo, stent).
Tratamento
Antibióticos e tratamento clínico intensivo
Descompressão biliar
Cirúrgica
Não cirúrgica
Cuidados subsequentes
Complicações
Drenagem biliar inadequada
Abcesso hepático
Mais comum em casos de colangite esclerosante primária, secundária ou alterações anatômicas biliares pós-cirúrgicas
Pancreatite aguda
Os cálculos que causam a colangite, podem também causar a obstrução do ducto pancreático ou do canal que une o ducto colédoco ao ducto pancreático
Quadro Clínico
Dor no quadrante superior direito do abdômen
Presente em 80% ou mais dos pacientes com colangite, embora o sintoma seja inespecífico
Febre
Presente em 90% dos pacientes
A febre pode estar ausente em pacientes com mais de 60 anos de idade
Icterícia
É uma Icterícia obstrutiva secundária à obstrução biliar
Fezes acólicas
Fezes pastosas/com cor de argila podem ser observadas devido à deficiência na secreção de bile para o intestino delgado
Hipotensão
Achado incomum
Indicativas de doença grave e associadas a um prognóstico desfavorável
Alterações do estado mental
Achado incomum
Indicativas de doença grave e associadas a um prognóstico desfavorável.
Tríade de Charcot
febre, icterícia e dor no quadrante superior direito
Pêntade de Reynolds
dor abdominal, icterícia, febre, hipotensão e confusão mental.
Etiologia
Colelitíase
Mais comum
Causa coledocolitíase e obstrução biliar
bilerrubina direta
Lesão iatrogênica do ducto biliar
Mais comumente causada através de uma lesão cirúrgica durante
colecistectomia
Pode causar estenoses que causam obstrução
Pancreatite crônica
Com estenose do ducto colédoco distal
Lesão biliar induzida por
radiação
Lesão biliar como complicação de quimioterapia sistêmica
Entrada de parasitas para os ductos biliares
Ascaris lumbricoides ou Fasciola hepatica
Fatores de risco
Fortes
Idade maior que 50 anos, colelitíase, estenose benigna, estenose maligna, lesão do ducto biliar, história de colangite esclerosante primária e secundária
Fracos
HIV
Caso 7:
Mulher de 65 anos chega ao PS com história de 2 dias de dor progressiva no QSD, que ela classifica como 9/10. Ela relata febre e incapacidade de comer ou beber em decorrência de náuseas e dores abdominais na investigação inicial, exacerbadas por ingestão de alimentos. Sua dor não é aliviada pelos movimentos do intestino e não tem relação com alimentação. Ela não tomou antibióticos recentemente, não utiliza medicamentos anti-inflamatórios não esteroidais nem consome bebidas alcoólicas.
Exame físico:
febre de 39.4 °C, PA é de 97/58 mmHg; a FC é de 127 bpm; e a FR é de 24 irpm com saturação de oxigênio normal. Seu exame é marcado por icterícia escleral e sublingual, taquicardia, dor no quadrante superior direito com rigidez involuntária no lado direito.
Exames laboratoriais
: O exame de sangue oculto nas fezes é negativo. Resultados de laboratório mostram leucócitos de 18,000/microlitro (intervalo de referência 4800-10,800/microlitro) com 17% (intervalo de referência de 0% a 4%) de bastonetes e polimorfonucleares (PMNs) de 82% (intervalo de referência de 35% a 70%). Aspartato transaminase (AST) de 207 unidades/L (intervalo de referência de 8-34 unidades/L), alanina aminotransferase (ALT) de 196 unidades/L (intervalo de referência de 7-35 unidades/L), fosfatase alcalina de 478 unidades/ L (intervalo de referência de 25-100 unidades/L), bilirrubina total de 6.3 mg/dL (intervalo de referência de 0.2 a 1.3 mg/dL) e amilase de 82 unidades/L (53-123 unidades/L).
Fisiopatologia
A obstrução do ducto colédoco inicialmente resulta em inoculação bacteriana da árvore biliar, possivelmente
através da veia porta e, quando combinada com contaminação bacteriana, pode causar colangite aguda
GRUPO 1 - ALUNOS:
Ana Lima, Ana Leticia Parizi, Eloize Casagrande, Ester Mairesse, Fernanda Paula, Laís Tavares, Laura Rosi, Gabriel Freitas, Marina Chaves, Sara Barros, Beatriz Oliveira, Karyme Aota, Heloene Machado, Gabriela Moreira.