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Urgências urológicas, RCC - CC 3 - Tutor: Mário Sérgio - GRUPO: Sara,…
Urgências urológicas
PARAFIMOSE
Epidemiologia
Pouco comum entre crianças não circuncidadas
Quando comparada com outros distúrbios penianos (balanite, irritação ou fimose)
É mais comum em adolescentes
Ocorre em apenas 1% nos homens adultos maiores de 16 anos
Diagnóstico
Quadro Clínico
Dor
Eritema
Irritabilidade em bebês
Inchaço do prepúcio e da glande
Banda constritiva de tecido no sulco coronal
Exame Físico
Glande mole, rosada e maleável
Fluxo sanguíneo presente
Áreas escuras e glande não maleável
Necrese
Incontinência urinária
Cateter de demora
Definição
Prepúcio retraído e preso no sulco balanoprepucial, causando edema, dor e perda de fluxo sanguíneo da extremidade do pênis
Etiologia
Crianças pequenas
Retração forçada do prepúcio
Limpeza
Colocação de cateter urinário
Exame peniano
Procedimentos como cistoscopia
Adolescentes e adultos
Masturbação
Ereção espontânea
Tratamento
Cirúrgico
Agudo sem isquemia e necrose
1A
Manipulação
Analgésico ou anestésico
Gelo, compressão ou um
agente osmótico após a anestesia
2A
Técnica de punção
Adjunto
Hialuronidase
3A
Redução cirúrgica seguida por circuncisão
Crônico sem isquemia e necrose
1A
Redução cirúrgica seguida por circuncisão
Com isquemia e necrose
Cirurgia de emergência
Emergência medica
TORÇÃO DO CORDÃO ESPERMÁTICO
Fisiopatologia
Fixação inadequada do polo inferior
do testiculo à túnica vaginal
Testículo torce no cordão espermático
Redução do fluxo arterial
Obstrução do fluxo venoso
ISQUEMIA!
DANOS IRREVERSÍVEIS APÓS 8 HORAS DE ISQUEMIA POR TORÇÃO TESTICULAR!
Quadro clinico
Dor escrotal de início súbito
Náuseas e vômitos
Ao exame físico
Dor testicular intensa
Pode haver dor abdominal, febre, polaciúria
Sensibilidade exacerbada na palpação do testículo afetado
Alívio após destorção manual
Não há alívio da dor com a elevação do escroto
Inchaço ou edema escrotal
Definição e epidemiologia
A torção testicular é uma emergência urológica resultante da torção do testículo no cordão espermático,causando uma constrição no suprimento vascular e isquemia tempo dependente e/ou necrose do tecido testicular.
Mais de 25 anos, incidência anual de 1/4000
Afeta mais idosos
Torção intravaginal afeta mais adolescentes
Torção extravaginal afeta neonatos
Diagnóstico
Até que se prove o contrário, todo escroto agudo é torção
US de escroto com Doppler colorido apontando diminuição ou ausência de fluxo sanguíneo confirma o diagnóstico
Cintilografia escrotal com tecnécio 99m: Também confirma diagnóstico, porém demora mas e é menos comum
Manejo
Ultrassonografia Doppler
Destorção manual
após 12 horas: viabilidade de 20 a 61%
após 24 horas: viabilidade de 0 a 24%
dentro de 4 a 6 horas: 97 a 100% de viabilidade
Antieméticos
Orquiopexia
Sedação e analgesia
Orquiectomia
Consulta urológica imediata para exploração escrotal de emergência
Fatores de risco
Fortes
Idade < 25 anos
Neonatos
Deformidade em badalo de sino
Anomalia anatômica mais comum associado ao desenvolvimento da torção testicular intravaginal
Fracos
Trauma/exercício
Criptoquirdia
Dor testicular intermitente
Clima frio
EPIDIDIMITE
Definição
Caracteriza-se por dor escrotal aguda e aumento de volume do epidídimo, habitualmente unilateral.
Etiologia
Causado principalmente por agentes infecciosos
Idade inferior a 35 anos
DSTs, Clamídia ou Gonococo
Infecções decorrentes de
atividade sexual desprotegida
Especialmente pela uretrite por Clamídia e Gonococo.
Idade superior a 35 anos:
Processo infeccioso secundário a via urinária e prostata
(prostatite)
Pode ser veiculada além da extensão local retrógrada (ductos ejaculatórios e deferentes)
Exemplo: prostatites
Disseminação cirúrgica (cistoscopias, tratamento de cálculo por via
endoscópica, passagem de sondas vesicais)
Principais agentes etiológicos
incluem os bacilos gram-negativos
E.coli
Quadro clínico
Assintomática
Sintomática
Dor escrotal e/ou pélvica de instalação gradual
horas ou dias
Febre
Edema e/ou eritema do escroto
aumento do volume
Nódulo palpável
Ardor ou dificuldade uretral e/ou polaquiúria
Corrimento uretral ou pús na ejaculação
Diagnóstico
Clínica + exame físico + exames laboratoriais + imagem
Hemograma
Sinais de inflamação, como leucocitose
EAS
Presença de sinais de inflamação
Hematuria
Urocultura
Presença de bactérias caso tenha etiologia bacteriana
US de escroto com Doppler
Tratamento
Suporte escrotal
Analgésicos
Gelo
AINES
Elevação e repouso no leito na fase aguda
Se piúria ou cultura positiva: antibióticos contra coliforme
Se não houver piúria e cultura negativa: antibióticos não são necessários
Epidemiologia
Pico de incidência é na terceira década de vida
70% dos casos ocorrem entre os 20 e 39 anos
Envolvimento bilateral é raro (9%)
Exame Físico
Palpação
tumefação dolorosa
cauda do epidídimo
corpo e cabeça do epidídimo
testículo
Cordão espermático
Orquíte clínica
Dificuldade miccional
uretrite
Raro
Fístula cutânea do escroto
Hematospermia
Septicemia
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO ESCROTO AGUDO!!!
Orquite aguda
Orquiepididimite aguda
Torção do cordão espermático
Torção dos apêndices testiculares
Hérnia inguinoescrotal encarcerada
Hidrocele e tumor testicular
Não são urgências
RCC - CC 3 - Tutor: Mário Sérgio - GRUPO: Sara, Jéssica, Alexandre, Amanda Lopes, Handella, Marne, Vinícius Noleto, Maria Clara, Vívian